sábado, janeiro 31, 2009

Kokomo.

Beach boys para dar algum calor e alegrar o FDS!



Para os amantes do desporto, informo que hoje temos a final feminina do Open da Austrália. Mais logo, madrugada de Macau, transmissão em directo do SLB-Rio Ave. Amanhã, mais uma batalha épica entre Federer e Nadal.

sexta-feira, janeiro 30, 2009

Quem vai Ganhar?




















Aposto no Federer e na Williams!

sábado, janeiro 24, 2009

Bom ano do búfalo!


KUNG HEI FAT CHOI!

sexta-feira, janeiro 23, 2009

Australian Open.

Aqui, poderão ficar a conhecer os resultados dos jogos do Australian Open ao minuto. Estou em crer que as meias-finais vão ser entre Federer-Djokovic e G. Simon-Murray. A ver vamos.

Yes we cão. - RAP na "Visão".

Apesar do silêncio ciumento que os meios de comunicação internacionais lançaram sobre o assunto, a notícia mais importante da actualidade não escapou aos nossos jornalistas: em princípio, existe a possibilidade de, se calhar, Obama vir a ter talvez um cão quiçá português. Há reportagens sobre criadores, entrevistas com veterinários, perfis de exemplares da raça. E é quase certo que se está a preparar uma investigação de fundo sobre a displasia da anca e carraças em geral.

Que Obama teve a capacidade de mobilizar os americanos toda a gente sabia; que seria capaz de mobilizar os portugueses era mais difícil de prever. Aos americanos, prometeu livrá-los da pior crise de que há memória; a nós, disse que ia arranjar um cão. Para uns, houve oratória empolgante, patriotismo místico, um projecto histórico comum; para outros, tomem lá um bicho. Bicho esse que é nosso compatriota mas que, ainda assim, continua sendo um bicho. Não se pode dizer que sejamos um povo ao qual é difícil agradar.

No entanto, a manobra, apesar de engenhosa, pode sair cara a Obama. É verdade que conquistou o povo português usando a estratégia com que os pais conquistam filhos de seis anos. Mas, uma vez adquirido o animal, o nosso herói deixará de ser Obama. Depois do Manchester de Cristiano Ronaldo e do Inter de Mourinho, também os Estados Unidos serão doravante designados como a América de Bobi. Continuará a haver cimeiras, mas os chefes de Estado reunir-se-ão na Casa Branca de Piloto. E os encontros decorrerão, de certeza, na Sala Oval de Pantufa. Qualquer vitória de Obama será também nossa, por via canina. Atrás de um grande homem há sempre um grande canídeo, como diz o ditado.

A sorte de Obama é não ter tomado uma decisão definitiva sobre o bicho antes da cerimónia de investidura como novo Presidente. Se, por esta altura, o cão de origem portuguesa já fosse o animal de estimação da família Obama, boa parte dos nossos jornais exibiriam uma fotografia da tomada de posse e a legenda: «Preto jura a constituição sob o olhar do Bolinhas.» Bom, talvez não esteja a ser rigoroso. Para efeitos de comédia, distorci a tendência subtil dos jornais nacionais para celebrar tudo o que é português no estrangeiro. O mais provável é que a legenda dissesse «sob o olhar inteligente e meigo do Bolinhas».

Ficaria triste, contudo, se o leitor concluísse daqui que alguma coisa me move contra o putativo cão português de Barack Obama. Nada disso. Será mais um a prestigiar o País no estrangeiro, a levar o nome de Portugal mais longe – e, tenho a certeza, com uma dignidade de que poucos se podem gabar. É certo que será mais um português a quem o Presidente americano dará ordens e ensinará a rebolar quando quiser. Nisso, o cão não se distinguirá especialmente de Durão Barroso. Mas, por uma vez, será o Presidente americano a andar atrás de um português para lhe limpar o cocó, em vez do contrário. Nisso, o cão distinguir-se-á bastante de Durão Barroso. Sim, tenho as maiores esperanças no bom desempenho do cachorro. Por mim, Cavaco pode começar a preparar uma comenda de pôr na coleira. Aqui para nós, sempre tem melhor destinatário do que muitas que ele tem atribuído.

quinta-feira, janeiro 22, 2009

Uma razão de peso.

Um dia, num escritório de advocacia, um dos advogados reparou que o seu colega, muito conservador, tinha passado a usar um brinco.

- Não sabia que gostavas desse tipo de coisas - comentou.
- Não é nada de especial, é só um brinco - replicou o colega.
- Há quanto tempo usas isso?
- Desde que a minha mulher o encontrou...no meu carro...na semana passada.

Cada um tem aquilo que merece?!

Dizem os americanos:

"We have Barack Obama, Stevie Wonder, Bob Hope, and Johnny Cash."


Respondem os portugueses:
"We have José Sócrates, No Wonder, No Hope, and No Cash."

terça-feira, janeiro 20, 2009

Indignação!

Isto é MST no seu melhor!

Infelizmente, o que o escritor retrata não é mais do que uma situação entre centenas. Isto é preocupante e urge ser alterado. O desplante e aproveitamento assumem, hoje, contornos inaceitáveis.

"(...) whenever any Form of Government becomes destructive of these ends [Life, Liberty and the pursuit of Happiness], it is the Right of the People to alter or to abolish it, and to institute new Government, laying its foundation on such principles and organizing its powers in such form, as to them shall seem most likely to effect their Safety and Happiness." - Extracto da Declaração da Independência dos EUA (1776).

Aí está Obama.

A partir de hoje, a correspondência de Obama deverá ser enviada para a Casa Branca. Muito já se disse sobre o homem e sobre o político; muito se escreveu sobre as últimas eleições dos EUA. A chegada de Obama é encarada com um enorme sentimento de esperança, em que, pela primeira vez com esta magnitude, os desejos dos americanos se juntaram aos desejos do resto do mundo. Que faça um bom trabalho, é o que todos desejamos!

Para celebrar a entronização, deixo-vos com um artigo do jornal satírico "The Onion".

"Black Man Given Nation's Worst Job

African-American man Barack Obama, 47, was given the least-desirable job in the entire country Tuesday when he was elected president of the United States of America. In his new high-stress, low-reward position, Obama will be charged with such tasks as completely overhauling the nation's broken-down economy, repairing the crumbling infrastructure, and generally having to please more than 300 million Americans and cater to their every whim on a daily basis. As part of his duties, the black man will have to spend four to eight years cleaning up the messes other people left behind. The job comes with such intense scrutiny and so certain a guarantee of failure that only one other person even bothered applying for it. Said scholar and activist Mark L. Denton, "It just goes to show you that, in this country, a black man still can't catch a break."

segunda-feira, janeiro 19, 2009

Acordo ortográfico.

O acordo ortográfico está prestes a entrar em vigor. Continuo com algumas dúvidas quanto à sua oportunidade, aplicabilidade e, sobretudo, quanto à sua pertinência. Como tal, por uma vez, gostaria de ver os que supostamente deveriam dominar o tema opinar publicamente e esclarecer-nos a todos. Envolto nestas cogitações, pensei: “Quem melhor do que os professores para esclarecer a malta? Bom, só mesmo os professores de português.” Apesar de, à primeira vista, parecer uma conclusão exagerada, creio que os profs poderiam ser de alguma utilidade. Talvez quando acabarem as manifs e as greves comecem a fazer o seu trabalho. A malta aguarda pacientemente e agradece antecipadamente.

Para quem tem sentido de humor...

sábado, janeiro 17, 2009

Paul Simon.

O grande Paul Simon num dos seus maiores êxitos: “Call me Al”. Vídeo da música cantada ao vivo no Zimbabwe (no tempo em que ainda se podia ir à terra do Uncle Bob ...)


Bom FDS!

sexta-feira, janeiro 16, 2009

Sondagens.

Dou por terminada a sondagem sobre qual a personalidade que mais terá marcado o ano de 2008. Sem grande surpresa, Barack Obama venceu com 50% dos votos. Em segundo lugar, ficou Claudia Vieira com 15%. Na terceira posição, ficou Michael Phelps com 13%.

A todos quantos participaram, aqui fica o meu agradecimento.

Já aí está outra sondagem ao lado. Podem votar em mais do que uma das opções.

Fotografias do Mundo III.

Há alguns dias atrás, um dos nossos comentadores anónimos sugeriu que colocasse aqui no blogue fotografias que retratem praia e sol, ao invés de mostrar paisagens frias, geladas. Fiquem, por isso, com duas fotografias de Koh Chang, na Tailândia, onde espero passar uns dias nos feriados que se avizinham.


quinta-feira, janeiro 15, 2009

Objectividade.

Ando siderado com as notícias que dão conta de uma suposta indignação dos dirigentes do Sp. Braga relativamente à arbitragem do passado jogo com o SLB. Parece mentira, apetece dizer! Mais de 32.000 espectadores presentes no estádio da Luz - sendo que 95% eram benfiquistas -, famílias inteiras que se deslocaram à Luz para ver, não um jogo de futebol, mas sim assistir à vitória do Glorioso. E o que faz o Braga? Depois de viajar do Minho, chega à Luz e, sem mostrar qualquer fadiga ou respeito, domina o jogo durante 60% do seu tempo útil! Faz mais remates à baliza! Beneficia de mais cantos e organiza mais ataques perigosos! Ou seja, com o maior descaramento, o Braga pretendia deixar os mais de 30.000 benfiquistas presentes no estádio tristes e deprimidos! Queria ver crianças a chorar e maridos a bater nas mulheres! É inaudito! O que o juíz da partida devia ter feito era expulsar 1 ou 2 jogadores do Braga e marcar repetidas faltas a favor do SLB, para assim quebrar o ritmo dos visitantes. Isso sim, era a única postura aceitável do árbitro. Porém, este nada fez! Limitou-se a validar um golo em fora de jogo e a fazer vista grossa a um pénalti a favor do Braga. Perante isto, os dirigentes do Braga ainda têm o desplante de se insurgirem contra o homem do apito! A meu ver, o que Filipe Vieira devia fazer era exigir o afastamento definitivo do juíz da partida de futuros jogos do SLB! Devemos ser objectivos e, de facto, a arbitragem tendenciosa do último SLB-SCB – com claro prejuízo para os da casa! - fez perigar a alegria das inúmeras famílias benfiquistas presentes no estádio. E isso não se pode voltar a repetir.

quarta-feira, janeiro 14, 2009

Love or hate?

Um vídeo da Nike sobre Cristiano Ronaldo. Muito bem imaginado, sem dúvida.

Green Point Stadium

Situado na Cidade do Cabo, o Green Point Stadium vai ser um dos palcos do mundial de futebol de 2010. Construído à beira-mar, será uma obra emblemática e um dos símbolos máximos do primeiro mundial a realizar-se em terras africanas.

Aqui fica uma fotografia do estádio em construção e da sua soberba localização.

terça-feira, janeiro 13, 2009

Cristiano Ronaldo.

CR7, o rapaz que nasceu na terra do JJ, que começou a jogar futebol no C. F. Andorinha e que se transformou em acrónimo, venceu ontem o título de melhor jogador do mundo. Cristiano, durante 2008, à excepção do Europeu, venceu as mais importantes provas colectivas e acabou por vencer todos os títulos individuais referentes ao futebol. E julgo que o mereceu! Porém, mais do que uma machadada nas aspirações de Messi ou Káká, a vitória de CR foi cruelmente demolidora para os profetas da desgraça da Tugalândia (e não são poucos). De facto, no ano transacto - em 2007 -, CR ficou em terceiro na corrida para melhor jogador de futebol do mundo, atrás de Káká e Messi. Ora, imediatamente se levantaram as vozes da ira, afirmando que o “nosso” CR só não venceu porque é português. As trombetas da mesquinhice quiseram fazer crer que o inexorável estatuto de cidadão português é que limitava a ascensão do filho da terra do JJ. Faltou-lhes em objectividade, o que lhes sobrou em ignorância! Sempre tive por óbvio que CR não ganhou porque os outros tinham sido melhores que ele em 2007, como não tenho agora dúvidas que CR ganhou em 2008 porque foi melhor que os outros. E isto nada tem que ver com a nacionalidade do rapaz. Acresce que, se a questão da sua portugalidade não deverá ser aproveitada como desculpa nas derrotas, também não deverá essa condição ser agora aproveitada pelos excessos nacionalistas nas vitórias. O título de CR não é uma vitória dos portugueses. Vitória nacional seria vencer o Euro; o título agora atribuído pela FIFA é um triunfo dele, de Cristiano. E, quando muito, um triunfo do clube onde ele joga. Não há vitórias por osmose. Venceu e venceu bem, mas foi só ele...

Parabéns, Cristiano Ronaldo!

segunda-feira, janeiro 12, 2009

Globos de Ouro.

Podem consultar o quadro completo com as nomeações e vencedores dos "Globos de Ouro" aqui.

sexta-feira, janeiro 09, 2009

Rap das Armas.

Na sequência da posta abaixo (e respectivos comentários), deixo-vos com o “Rap das Armas”, do filme “Tropa de Elite".

A letra é um pouco apalermada, fazendo a apologia da violência. E o vídeo também não é pacífico. Mas aqui fica.

Bom FDS!

Fotografias do mundo II.


Imagem recente de San Sebastían, País Basco, publicada no jornal "Record".

Tropa de Elite.


Tivesse eu visto este filme brasileiro em 2008 e teria certamente constado da minha lista de melhores filmes do ano. Ainda assim, ou 2009 é excepcionalmente fértil em obras de arte cinematográficas, ou "Tropa de Elite" será um dos melhores filmes que terei oportunidade de ver durante todo o ano. E afirmo-o convicto do risco que é fazê-lo com tal antecipação.

Superiormente realizado por José Padilha, conta com uma brilhante interpretação de Wagner Moura. Desconhecia ambos, mas tão cedo os não esqueço.

O filme causou alguma polémica dentro e fora do Brasil. Foi, inclusive, apelidado de fascista. Entre outros prémios, ganhou o Urso de Ouro em Berlim, um dos mais prestigiados galardões do cinema. Como já seguramente depreenderam, aconselho vivamente!

quinta-feira, janeiro 08, 2009

Fotografias do mundo.


Imagem recente de Montserrat, na Catalunha, publicada no jornal "Sol".

Recurso de estilo?

“Encosta-te a mim,
nós já vivemos cem mil anos
encosta-te a mim,
talvez eu esteja a exagerar
encosta-te a mim,
dá cabo dos teus desenganos
não queiras ver quem eu não sou,
deixa-me chegar.
Chegado da guerra,
fiz tudo p´ra sobreviver, em nome da terra
,
no fundo p´ra te merecer
recebe-me bem,
não desencantes os meus passos
faz de mim o teu herói,
não quero adormecer.”

Sim, adivinharam, trata-se do poema de Jorge Palma (JP) que deu origem à música “Encosta-te a mim”. O poema está bem engendrado e a música ficou deveras cativante. De facto, quando Palma é tocado pelas musas da inspiração faz coisas dignas de nota. Porém –há sempre um porém-, tendo em conta que JP se furtou ao cumprimento do serviço militar obrigatório (dizem as más-línguas, essas destravadas!, que mais por miúfa do que por convicção), tendo estado por terras dinamarquesas desde 1973, alguém me explica o verdadeiro sentido do vertido nas linhas 9 e 10 do poema acima? Ora, sendo que o que o autor ali escreveu não se deve ao seu saber de experiência feito, é legítimo concluir que se trata de um caso clássico de escrita sobre o efeito de psicotrópicos e/ou afins. Ou então é coisa de artista e trata-se de recurso de estilo. Se for verdadeira a primeira hipótese, importa notar que não seria inédito. Isto é, nem seria inédito ver artistas a criar a sua arte sobre o efeito de substâncias psicotrópicas, nem seria inédito ver JP com um grão na asa. E, com a breca!, se H. Clinton disse que andou a fugir de tiros, por que não há-de JP ter revelações guerrilheiras? Se, por outro lado, for a segunda a hipótese verdadeira, nada tenho a apontar à sua liberdade criativa. Apenas gostaria de alertar JP para o facto do tempo não estar para recursos estilísticos. Bem basta atentar na Dra. Ferreira Leite, cujo recurso a figuras de estilo tão mal caíu no goto dos iluminados políticos da tugalândia. Mas isso é com os políticos; nos artistas até dá um ar intelectual. Afinal, talvez JP quisesse apenas dizer: “Chegado da Dinamarca, fiz de tudo para arranjar suruma, mas ela era cara (...).

quarta-feira, janeiro 07, 2009

Cão entretido.

Bom 2009! Algumas sugestões.

Ora aqui estou de volta. Aproveito para vos desejar um bom ano novo, uma vez que ainda não o tinha feito antes.

De Portugal não há muito a contar e não quero entrar nos clichés da ordem, pelo que me vou abster de comentar o que quer que seja. Para já.

Tendo procedido a algumas arrumações lá por casa, fui deparando com alguns livros, filmes e músicas que me acompanharam o ano passado. Decidi, por isso, elaborar uma lista sobre o que de melhor li, vi e ouvi. Note-se que não se trata, nalguns casos, de obras que tenham sido lançadas o ano transacto. Aliás, nem me preocupei sequer em averiguar o respectivo ano de criação. Trata-se tão-somente de um rol de peças artísticas que me caíram no goto e com as quais tive contacto ou reaprendi a gostar durante 2008 (muitas já haviam sido anteriormente referidas no blogue). Ainda que seja difícil não ser injusto em tal escolha, aqui fica, por assim dizer, a minha lista do ano que findou (sem qualquer ordem de preferência).

LIVROS

“Aos olhos de Deus”, de José Manuel Saraiva.
“Damage done”, de Warren Fellows.
"Os retornados. Um amor nunca se esquece", de Júlio Magalhães.
“À noite logo se vê”, de Mário Zambujal.
“Venenos de Deus, remédios do Diabo”, de Mia Couto.

FILMES

“Tropic Thunder”, de Ben Stiller.
“Burn after reading”, de Ethan e Joel Cohen.
“The Dark Knight”, de Christopher Nolan.
“Juno”, de Jason Reitman.
“Vicky Cristina Barcelona”, de Woody Allen.

MÚSICAS

“Sweet Jane”, dos Cowboy Junkies.
“The lion sleeps tonight”, dos Tokens.
“All the times I cried”, de Sharleen Spiteri.
“Hurdy Gurdy Man”, de Donovan.
“Nem vem que não tem”, de Wilson Simonal.


Se ainda não leram, viram ou ouviram, aqui fica a sugestão para 2009.

Abreijos!