mec, pois claro
a malta da faixa dos 30 aos 40, onde andam muitos dos que aqui passam, cresceu com o mec. livros, crónicas, sic, independente, entre várias outras facetas, fizeram com que o mec fosse parte integrante do nosso dia-a-dia.
agora, mais longe e com menos acesso ao que vai fazendo, aqui fica uma interessante e provocante entrevista sobre o que pensa do nosso país:
no seu último livro: "em portugal não se come mal" somos presenteados com isto:
«A vida come-se quando é boa; come-nos quando é má. E às vezes, quando menos esperamos, também comemos com ela.
Em Portugal, antes de todas as coisas, está o tempo. Este tempo. Este que ninguém nos pode tirar e a que os povos com tempos piores chamam, à falta de melhor, clima.
Depois, há coisas que crescem por causa do tempo. Como o tempo é bom, são boas. E como as coisas são boas, os portugueses querem comê-las. E comem-nas bem comidas, o mais perto que possam ficar da nascença. Ou da cozinha.
O resto bem pode ser do pior que pode haver no mundo. Não é.
Mas pode ser, à vontade do freguês, conforme se quiser.
Que se lixe esse resto. Quando se come bem – quando se come a vida à nossa volta, com Portugal inteiro à nossa volta, a comer connosco – esse resto também não parece grande por aí além. Que fique por saber como realmente se vive em Portugal. Mas que fique claro que comer, não se come mal. Que sirva este meu livro de gordo desmentido.
E o resto é como o resto. Ah, Portugal, nosso restaurante! Mas, quando se come bem e se está com a barriga cheia, o resto que está mal é como o resto de um bom almoço.
Alguma coisa há-de fazer-se com ele.
Porventura deliciosa, se faz favor.»
experimentamos, de novo e uma vez mais, o brilho do Grande mec. bem hajas, pá!
agora, mais longe e com menos acesso ao que vai fazendo, aqui fica uma interessante e provocante entrevista sobre o que pensa do nosso país:
no seu último livro: "em portugal não se come mal" somos presenteados com isto:
«A vida come-se quando é boa; come-nos quando é má. E às vezes, quando menos esperamos, também comemos com ela.
Em Portugal, antes de todas as coisas, está o tempo. Este tempo. Este que ninguém nos pode tirar e a que os povos com tempos piores chamam, à falta de melhor, clima.
Depois, há coisas que crescem por causa do tempo. Como o tempo é bom, são boas. E como as coisas são boas, os portugueses querem comê-las. E comem-nas bem comidas, o mais perto que possam ficar da nascença. Ou da cozinha.
O resto bem pode ser do pior que pode haver no mundo. Não é.
Mas pode ser, à vontade do freguês, conforme se quiser.
Que se lixe esse resto. Quando se come bem – quando se come a vida à nossa volta, com Portugal inteiro à nossa volta, a comer connosco – esse resto também não parece grande por aí além. Que fique por saber como realmente se vive em Portugal. Mas que fique claro que comer, não se come mal. Que sirva este meu livro de gordo desmentido.
E o resto é como o resto. Ah, Portugal, nosso restaurante! Mas, quando se come bem e se está com a barriga cheia, o resto que está mal é como o resto de um bom almoço.
Alguma coisa há-de fazer-se com ele.
Porventura deliciosa, se faz favor.»
experimentamos, de novo e uma vez mais, o brilho do Grande mec. bem hajas, pá!
2 Comentários:
Xô Santiago isso é que foi escrever..Abraço
Concordo plenamente consigo! Portugal é um País cheio de "coisas más" mas que em regra se come bem isso é verdade..
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