quarta-feira, outubro 31, 2012

Jeffren a dormir...


Uma imagem que vale por mil palavras...

terça-feira, outubro 30, 2012

52 anos!

segunda-feira, outubro 29, 2012

Da bela e do monstro ou da galdéria e do jarreta.

Dizer que as constantes declarações do bochechas não são sintoma de desfaçatez, irresponsabilidade e jarretice é o mesmo que dizer que a venda da virgindade da Catarina Migliorini não é sintoma de galderice.

sexta-feira, outubro 26, 2012

O Clio do Pedro.

Numa reportagem publicada pelo jornal MARCA sobre a AAC, foi mais uma vez sublinhado o facto do treinador Pedro Emanuel ser um líder, aludindo-se igualmente à sua humildade, bem expressa no facto deste ser conhecido por se deslocar num Clio – quando na altura era jogador do FCP. Instado a comentar, Francisco Assis não escondeu a sua indignação: “Acho inaceitável! Não posso acreditar que o Pedro fez tal coisa. Pior!, isto já está a ser comentado lá fora! Ainda por cima em Espanha! O que é que o Cristiano vai pensar disto!? É mau para o país. Um jogador de elite não pode andar com um carro de valor inferior a 300 mil euros. Não sou sócio da Briosa, mas julgo que o Pedro não tem condições para continuar ao leme da equipa depois desta mancha no seu passado. Os sócios têm de escolher quem querem à frente do time principal, se uma verdadeira estrela cintilante com um carro à séria, se um badameco qualquer que anda de utilitário!

quinta-feira, outubro 25, 2012

Por Ma Si Ka.

[Esta é uma posta escrita por Ma Si Ka, que entretanto perdeu a password do blogue e me pediu para publicar o texto.]

Desde há uns tempos a esta parte que receber notícias de Portugal transformou-se num exercício de masoquismo. Os consecutivos aumentos dos Impostos, do desemprego, das falências dos preços e da austeridade transformaram os telejornais em autênticos noticiários da desgraça.

Pergunto-me muitas vezes se seria necessário noticiar tão exaustivamente a dita “crise”. É verdade que as pessoas têm que ser informadas para quanto mais não seja não estranharem o próximo “assalto” de que vão ser alvo.

Acontece que, há notícias que por e simplesmente não o são. Dou apenas dois exemplos: As reportagens e entrevistas feitas nos postos de abastecimento sempre que há um aumento nos preços dos combustíveis. Haverá alguém que no seu perfeito juízo concorde com os aumentos? Haverá alguém que não passe de imediato para a crítica ao dito cujo? Então para quê as entrevistas?

Se o objectivo é informar diga-se apenas que o preço vai aumentar e poupe-se o telespectador ao sacrifício de ouvir os entrevistados a malhar na “política de aumentos” de quem os dirige.

Outro exemplo é o dos apelidados “novos emigrantes”. Quase todos os dias vejo reportagens sobre jovens (e não só) a queixarem-se da fatalidade que é ter de emigrar!!! Coitadinhos dos enfermeiros, engenheiros, arquitectos e consultores que todos os dias deixam a Lusitânia. São reportagens gravadas em casa com os próprios agarrados aos peluches de sempre, despedidas lacrimejantes nos aeroportos e mensagens de revolta por não se poder continuar a beber o cimbalino no café “Central”.

Na semana passada, o novo herói da Tuga era um jovem enfermeiro que escreveu uma Carta a Cavaco Silva, como se este pudesse ou tivesse capacidade de fazer algo para o ajudar. Escrevia o jovem que tinha sido “obrigado” a ir trabalhar para a longínqua Inglaterra. Logo ele que tanto teve que estudar, e que assumidamente confessava que a sua formação tinha custado uma fortuna ao Estado, não podia agora retribuir o investimento que os contribuintes fizeram nele, e tinha que abalar para Inglaterra, esse local inóspito que dista uma galáxia do nosso país. No dia da despedida, viam-se uns quantos como ele, todos a chorar como se partissem para o degredo sem esperança de nunca mais voltar.

Ó meu caro jovem, a vida é mesmo assim. Eu sei que vivemos numa sociedade sanguinária, materialista e exploradora. Sucede que o Homem sempre migrou. Primeiro por razões climáticas, depois em busca de alimento e mais recentemente em busca de trabalho, vulgo sustento. Tudo dependeu sempre do estádio de evolução do meio em que esse mesmo Homem se encontrava. Mais, caso não te recordes a Europa, para além de todos os adjectivos malévolos que lhe atribuem, está hoje alicerçada no princípio da livre circulação de pessoas (bens e capitais). É suposto que as pessoas circulem, troquem conhecimentos e experimentem realidades diversas das suas. Eu sei que te sentes obrigado a emigrar, sim, e que não o fazes por moto próprio, mas olha que emigrar para “terras de sua majestade” no século XXI, não é assim um pesadelo tão grande. Pensa bem que nos anos 50 e 60, se fosses natural de Bragança e se quisesses ir estudar para o Porto, demorarias certamente mais tempo do que aquele que te custa hoje a chegar Londres de avião.

Dou graças a Deus por o Infante D. Henrique não pensar como tu. Imagina que o saudoso príncipe não prescindia de ir ver os jogos ao “Dragão” e desatava a fazer uma birra com o Pai quando ele o mandou para os Algarves….lá se ia a expansão marítima Portuguesa, lá se iam os descobrimentos, a portugalidade e tudo o que lhe está associado. Se calhar até já nem existia Portugal….Se calhar para ti até que nem era mau, escusavas de ter que sair da tua rua.

segunda-feira, outubro 22, 2012

Festival Vegetariano de Phuket.

Vi ontem uma reportagem curiosa sobre o “Festival Vegetariano de Phuket”, que é organizado pela comunidade chinesa residente na Tailândia. Entre outras práticas menores, a malta que por ali anda perfura – literalmente - a face com serras, espetos e afins. Um dos organizadores, quando questionado sobre estas práticas, disse que “não consegue explicar a crença”, mas que é assim porque sim! Enfim, um argumento irrebatível. E, neste caso, também não precisava de nos dizer mais nada...

sexta-feira, outubro 12, 2012

E é isto...

Estou deveras chocado com as notícias que me chegam de Portugal. Mais do que com a populaça em geral, sinto-me consternado (e solidário) com a situação periclitante que tem vindo a afectar os deputados do país e, designadamente, os pertencentes ao grupo parlamentar do PS. O líder da bancada socialista está preocupado com o “crescimento do populismo” e questiona-se mesmo se o que se pretende é que “qualquer dia (...) o Presidente do Grupo Parlamentar do PS ande de Clio quando se desloca em funções oficiais”. Está descansado, ò Assis, o povo não te vai pregar uma dessas e hás-de continuar a ter o teu carro de luxo. Mais pungente ainda é a situação deplorável em que vive um tal de Paulo Campos. Segundo o próprio, só com a ajuda dos seus pais tem conseguido fazer face às despesas que o atormentam. Ganha apenas 3605 euros mensais (mais 600 de ajudas de custo, o que dá 4205 euros por mês – embora, estranhamente, a declaração que entregou ao Tribunal Constitucional em 2010 dê conta de valores acima dos 80 mil euros). O que lhe vai valendo é que não tem de pagar renda de casa, pois é proprietário de uma moradia de luxo em Cascais. Enfim, “melius est ridere quam clamor”. Até um dia.