boa pinga vii
depois de uma semana de ausência, por mor do ténis, a rubrica de hoje vai para um dos melhores vinhos portugueses, ou pelo menos um dos mais famosos. o pêra-manca, criado em 1990 pela fundação eugénio de almeida.
escolhi o 2003, não só por ter umas garrafitas lá em casa, mas também porque foi o primeiro em que o rótulo colorido e naïf deu lugar a este, mais sóbrio, mas que mantém a gravura original, que é uma adaptação do cartaz publicitário da autoria de roque gameiro.
reza a história que este vinho era exportado nas caravelas dos descobrimentos (prefiro a palavra expansão marítima) e que pedro álvares cabral o serviu aos índios nos primeiros contactos que estabeleceu. no século xix era engarrafado na adega do palácio do vimioso, em Évora, pela casa soares.
a crise da filoxera, que estudámos na disciplina de história, acabou com ele e um dos herdeiros da extinta casa soares acabou por ceder a marca à fundação, em 1987.
o enólogo foi o engenheiro pedro baptista e as castas são tinta pinheira, jaen, alfrocheiro e tinta roriz. de cor granada, no nariz apresenta complexo a passas de frutas, essências das madeiras de estágio e algum tabaco. é encorpado, com alguma frescura e com um final aveludado. pode ser consumido desde já mas tem capacidades para envelhecer alegremente. como não sei se estarei cá quando envelhecer, hoje vou partilhar e saborear uma!
nota pessoal: 18.
escolhi o 2003, não só por ter umas garrafitas lá em casa, mas também porque foi o primeiro em que o rótulo colorido e naïf deu lugar a este, mais sóbrio, mas que mantém a gravura original, que é uma adaptação do cartaz publicitário da autoria de roque gameiro.
reza a história que este vinho era exportado nas caravelas dos descobrimentos (prefiro a palavra expansão marítima) e que pedro álvares cabral o serviu aos índios nos primeiros contactos que estabeleceu. no século xix era engarrafado na adega do palácio do vimioso, em Évora, pela casa soares.
a crise da filoxera, que estudámos na disciplina de história, acabou com ele e um dos herdeiros da extinta casa soares acabou por ceder a marca à fundação, em 1987.
o enólogo foi o engenheiro pedro baptista e as castas são tinta pinheira, jaen, alfrocheiro e tinta roriz. de cor granada, no nariz apresenta complexo a passas de frutas, essências das madeiras de estágio e algum tabaco. é encorpado, com alguma frescura e com um final aveludado. pode ser consumido desde já mas tem capacidades para envelhecer alegremente. como não sei se estarei cá quando envelhecer, hoje vou partilhar e saborear uma!
nota pessoal: 18.
5 Comentários:
Ah!, tens uma dessas em casa... ;)
e o branco?
:) és um simpático.
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Esta era uma das boas postas do Xo Santiago...entre outas.
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