"Dez de Junho", do poeta nacionalista Rodrigo Emílio
Não há como os Dez de Junho
Nem como o seu Movimento
Para erguer guiões em punho
E dar chama ao chamamento!
Não há como os Dez de Junho
Para prestar juramento.
Brotam da bruma de Verão
Painéis de nomes sagrados:
— Vêm formar batalhão
Com os que, em torno ao padrão,
Permanecem perfilados.
— Perguntas, amor, quem são?
— Soldados, amor. Soldados!
Não há como os Dez de Junho
Nem como o seu Movimento
Para dar em testemunho
E ditar em testamento.
Não há como os Dez de Junho
Deste nosso Movimento!
Portador d´ecos e brados,
Tange, o Tejo, o seu refrão,
Em silêncios segredados
A alguma embarcação
E aos que lá vão embarcados...
— Perguntas, amor, quem são?
— Soldados, amor. Soldados!
Não há como os Dez de Junho
Nem como o seu Movimento
Para erguer pendões em punho
E dar chama ao chamamento!
Não há como os Dez de Junho
Para prestar juramento.
Não há como os Dez de Junho
Nem como o seu Movimento
Para dar em testemunho
E ditar em testamento.
Não há como os Dez de Junho
Deste nosso Movimento!...
1 Comentários:
Grande Caniggia!
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