É hoje!

Ao contrário do PC, não sou nem nunca fui adepto da Grécia. Muito menos da Bósnia! Hoje, qualquer português que se preze terá de torcer pela selecção nacional, independentemente das dúvidas ou reservas que possa ter quanto à equipa das quinas.

Blasevic é um grande treinador e sabe, como poucos, motivar os seus jogadores. As constantes alusões guerrilheiras e o apelo ao espírito de sofrimento dos seus atletas, aliado ao péssimo estado do relvado e ao ambiente hostil que se irá viver no estádio, irão exigir dos portugueses um esforço titânico - só assim, aliás, poderão provar que merecem estar no próximo mundial de futebol.

A nossa selecção não é, de facto, a melhor que já tivemos. Depois do ambiente que se viveu no aeroporto de Sarajevo, fiquei com enormes saudades de J. Costa e de F. Couto. E que falta farão Figo e R. Costa, para comandar o ataque da equipa. Mas é com os jogadores actuais que temos que contar. Espero que saibam honrar a camisola que já vestiu Eusébio e Coluna. Estou convencido que o irão fazer e que Portugal conseguirá o apuramento. É o que desejo. Se assim for, os vampiros que se aprestam para se atirar a jugular de Queiróz terão de continuar exangues. Não lhes desejo menos.

Amanhã, madrugada de quinta-feira (hora de Macau), a partir das 3.45, a milhares de quilómetros de distância da Bósnia, estarei defronte do televisor à espera que a selecção portuguesa nos dê uma grande alegria.