O (A) Senhor(a) que se segue...
Em 2008, faz precisamente quatro anos que estive nos EUA. Também nessa altura se vivia uma acesa campanha eleitoral. Os adversários então escolhidos foram o já presidente George W. Bush pelos republicanos e o senador John Kerry, pelo Partido Democrata. Como me encontrava a residir na zona de New England, (historicamente conhecida pelo seu apoio às hostes democratas) o favorito era o democrata e marido da portuguesa Teresa Heinz. Raros eram os que não detestavam Bush e muito poucas eram as «pick up’s» que não ostentavam um autocolante com o animal símbolo do Partido Democrata (o Burro). Recordo que em Boston, capital do estado onde estudei, existia uma loja de «merchadising» de John Kerry. Quando lá entrei, fiquei impressionado com o conteúdo da mesma loja. A bem dizer, não havia objecto que não tivesse a cara ou uma cena da vida do candidato. Desde a tradicional t-shirt, até aos “ratos” de computador, passando pelas bases para copo e pelos relógios de parede, tudo retratava John Kerry, nas várias fases da sua vida.Perante tal cenário, sempre considerei a hipótese do senador Kerry poder vir a ser o escolhido do povo americano. Como eu, pensavam também muitos dos americanos com que falei durante a minha estada. Afinal, quase todos os americanos condenavam a Guerra no Iraque, poucos se conformavam com a fraca preparação do seu presidente, muito poucos gostavam do então vice-presidente Dick Cheney e outros tantos não estavam contentes com a forma como a economia americana perdia competitividade a nível mundial.Apesar de tudo, Bush foi reeleito e conseguiu, pelo menos nisso, superar o seu pai que tinha falhado a reeleição contra Bill Clinton.Actualmente, a questão é um pouco diferente. Ainda em tempo de “directas”, o povo americano confronta-se com o dilema de escolher o candidato dos dois principais partidos. Partindo do pressuposto de que o próximo presidente será democrata, (bem dita rotatividade!!!) resta saber qual dos três candidatos, desse partido, será o que melhor poderá representar o partido e que finalmente pudesse vir a ser o próximo “inquilino” da Casa Branca.Acontece que desses três, há dois que são candidatos atípicos, ou seja, são candidatos que transportam consigo alguma carga de excentricidade. Quando falo em excentricidade, leia-se que falo na perspectiva de que caso sejam eleitos, serão os primeiros entre os seus pares a serem eleitos. Obama é negro, se ganhar será o primeiro afro-americano a ser presidente dos EUA. (caso concorresse às eleições presidenciais no Quénia, seria o primeiro presidente branco). Hilary é mulher e ainda ex-primeira dama, caso ganhe as eleições será a primeira a conseguir ser presidente. Ora bem, estas condições/características/realidades não poderão nunca, ser um pretexto suficiente para que se ganhe uma eleição, quaisquer que elas sejam.A discriminação é sempre um fenómeno negativo e prejudicial, seja ela negativa ou positiva e seria no mínimo redutor, beneficiar um dos dois candidatos com base nessa mesma discriminação.Para o mundo, o melhor seria que ganhasse o candidato que mais garantias dê poder vir a recuperar a economia americana e dessa forma interromper a crise financeira internacional. Seria melhor que ganhasse o candidato que terminasse de vez com a intervenção militar no Iraque, mas não de forma irresponsável. Seria ,melhor que ganhasse o candidato capaz de ter uma política internacional que se imponha pelo seu bom senso e sentido de resolução prática dos problemas que a todos afectam e não pelo simples uso da força.A bem deles e de todos nós, que ganhe realmente o MELHOR!!!
17 Comentários:
Vou repetir novamente, penso de que a Hilary é melhor para o Benfica derivado a já lá termos um amaricano preto, o Fred Adu.
Zé do Telhado
Sabichão emproado?
Não sei quem será o melhor presidente para os EUA. E, para manigâncias e compadrios, bem basta a política portuguesa e seus protagonistas.
No entao, há alguns dados que me parecem relevantes:
a) Obama esforça-se por fazer uma campanha sem ataques pessoais;
b) Obama não procura obter o apoio negro, fazendo uma campanha global ( o que já lhe tem granjeado um coro de críticas por parte dos afro-americanos);
c) Hillary, na impossibilidade (ou incapacidade) de lutar com Obama de igual para igual, socorre-se do marido (que tem feito mais campanha do que ela);
d) os ataques a Obama têm aumentado de tom e de ferocidade;
e) Hillary é mais do mesmo; Obama representa mudança.
Zé do Telhado, a nível de comentários, tá calado derivado ao facto do melhor para o benfas ser o orelhas, oubiste?!
A melhor campanha é aquela em que não existem ataques uns aos outros..e nesse campo também sou de opinião que Obama..vai muito á frente..Quanto a Hillary (já chegou o marido)...Residente nos EUA...
Que ganhe o OBAMA (para acabar com a ridícula intervação no Iraque que em nada de positivo tem resultado!!!
Ao último anónimo:
Por aí não há diferença: a Sra. Clinton defende o mesmo...
Este post é um plágio a um artigo que acabei de ler no "Primeiro de Janeiro" (e nem sabia que este jornal ainda existia).
Caro Provedor,
Lamento desiludi-lo, mas o texto é mesmo da minha autoria. Desde há um ano a esta parte, que sou colaborador do jornal "O Primeiro de Janeiro". Naturalmente que o nome que assina o texto no jornal não é o mesmo com que escrevo neste Blog mas, o meu verdadeiro nome!
Abraço,
Ma Si Ka
Sr. Ma sIO kAI prove o que diz sob pena de ter de responder em tribunal por plagio e atentado ao despudor. Sou amigo pessoal do Dr. Madureira ha' mais de 35 anos e posso dizer que e' um homem serio que jamais aceitaria ser comentador neste bolgue.
Dr Marcelo Cruz
Ma Kia Sa
VOLTASTI! VOLTASTI!
Ainda bem e para bem do blog.Vê lá se não desapareces ou vamos comunicar ao Primeiro de Janeiro, na página do "procura-se".
Um aforte abraço do pessoal leitor.
A publicação "O Primeiro de Janeiro" já nem sequer existe, o Ma Si Ka é inocente (não sei se existe ou não mas como o gajo é bom cliente do meu estabelecimento, tenho de o defender...)
O Provador do Leitor é um impostor, foi destituido na AG de comentadores com todos os votos favoráveis, um nulo (Xó VICI) e abstenção da Ragazza.
Zé Firmino
Ó MSK, apenas uma achega: dificilmente se poderá dizer que a Sra. Heinz é tuga, meu!...
Xô Vitor
Concordo contigo. Aliás a (muito pouca) "Portugalidade" que ela carrega advém do facto de ser nascida numa Terra que conheces,aliás, bem melhor que eu.
Apesar disso, como ostenta nome, nacionalidade e passaporte português, decidi chamar-lhe Portuguesa.
Abraço
Queria dizer
Xô Vici (desculpa, mas é o hábito)
Quem é a ragazza e porque se absteve?
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