Danny.
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Rumou, com muitos outros portugueses, ao futebol russo. Os que o acompanharam na aventura não vingaram. Queixaram-se do frio, uns; da dificuldade da língua, outros; da distância, todos. Danny, porque é humilde, foi ficando. Sem a protecção que outros granjeavam, muitas vezes por mera especulação jornalística, exerceu afincadamente o seu trabalho. Resistente, como qualquer legítimo filho da diáspora portuguesa, não desistiu ante as contrariedades e venceu!
Começou por ser um ídolo no futebol russo e continuou ignorado em Portugal. Entretanto, Carlos Queiroz, mostrando bem mais acerto que outros treinadores, reconheceu-lhe valor e chamou-o à selecção nacional. No último mês, Danny foi transferido por 30 milhões e marcou um golo que ajudou a sua equipa a derrotar o poderoso Manchester United de Nani e CR! Hoje, não há jornalista desportivo português que não lhe teça os maiores encómios. Os mesmo jornalistas que o ignoraram durante demasiado tempo e de quem ele nunca precisou para mostrar o seu inegável valor...
2 Comentários:
Caro VICI
Muito bem escrito.
Mas é bom que salientemos que o Carlos Queiroz chamou-o porque ele é mesmo bom e foi considerado o melhor na final da Supertaça.
É um exemplo de uma bofetada exemplar nos "olheiros" cegos que pululam pe,o nosso futebol e que apenas se preocupam com a comissão...
Obrigado caro João Severino. No entanto, devo fazer-lhe um reparo. Danny jogou pela selecção portuguesa a 20/8 e foi o melhor da supertaça europeia a 29/8. Queiroz chamou-o porque ele é bom jogador, é um facto. Mas foi Queiroz quem o percebeu primeiro e bem antes da febre que o seu golo pelo Zenith provocou por toda a europa.
Abraço.
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