Danny.
Danny nasceu na Venezuela há 25 anos, filho de emigrantes portugueses. Chegou ao Marítimo em 1999, contava então 16 anos. Andou pelo Sporting, mas não serviu. Talvez porque não aparecia nas colunas sociais das revistas do jet-7, vá lá saber-se...
Rumou, com muitos outros portugueses, ao futebol russo. Os que o acompanharam na aventura não vingaram. Queixaram-se do frio, uns; da dificuldade da língua, outros; da distância, todos. Danny, porque é humilde, foi ficando. Sem a protecção que outros granjeavam, muitas vezes por mera especulação jornalística, exerceu afincadamente o seu trabalho. Resistente, como qualquer legítimo filho da diáspora portuguesa, não desistiu ante as contrariedades e venceu!
Começou por ser um ídolo no futebol russo e continuou ignorado em Portugal. Entretanto, Carlos Queiroz, mostrando bem mais acerto que outros treinadores, reconheceu-lhe valor e chamou-o à selecção nacional. No último mês, Danny foi transferido por 30 milhões e marcou um golo que ajudou a sua equipa a derrotar o poderoso Manchester United de Nani e CR! Hoje, não há jornalista desportivo português que não lhe teça os maiores encómios. Os mesmo jornalistas que o ignoraram durante demasiado tempo e de quem ele nunca precisou para mostrar o seu inegável valor...
2 Comentários:
Caro VICI
Muito bem escrito.
Mas é bom que salientemos que o Carlos Queiroz chamou-o porque ele é mesmo bom e foi considerado o melhor na final da Supertaça.
É um exemplo de uma bofetada exemplar nos "olheiros" cegos que pululam pe,o nosso futebol e que apenas se preocupam com a comissão...
Obrigado caro João Severino. No entanto, devo fazer-lhe um reparo. Danny jogou pela selecção portuguesa a 20/8 e foi o melhor da supertaça europeia a 29/8. Queiroz chamou-o porque ele é bom jogador, é um facto. Mas foi Queiroz quem o percebeu primeiro e bem antes da febre que o seu golo pelo Zenith provocou por toda a europa.
Abraço.
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