quarta-feira, fevereiro 04, 2009

Eutanásia.

Eluana Englaro está em coma há 17 anos. O Supremo Tribunal de Justiça Italiano ordenou que se interrompa a alimentação que a mantém num estado vegetativo há quase 2 décadas, o que lhe provocará inevitavelmente a morte. A Igreja opõe-se tenazmente a esta decisão.

De um lado, argumenta-se que já não existe vida a preservar e que esta “boa morte” mais não é do que defender a dignidade humana. Acrescentam os defensores da decisão do tribunal que prolongar artificialmente um estado comatoso irreversível é desumano.

Por outra banda, aventa-se que a ausência de valores e a falta de respeito pela vida humana levará a consequências trágicas e radicais e que o valor da vida – ainda que meramente vegetativa - deverá ser respeitado até às últimas consequências.

Em Itália, por estes dias, as posições sobre o tema extremam-se, os discursos são inflamados e, não raras vezes, ofensivos. Uma questão polémica que sempre espoletará as maiores discussões e dilemas religiosos, morais e, em última análise, humanos.

5 Comentários:

Às 4:18 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

É um caso de eutanasia passiva com o qual concordo.

 
Às 6:52 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

È mt dificil dar uma opinião...È mesmo um dilema...Abraço

 
Às 7:32 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

Se não existisse (a máquina que a mantém viva)..ela já teria morrido..Poderá considerar-se um crime?

 
Às 7:48 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

"Se não existisse (a máquina que a mantém viva)..ela já teria morrido..Poderá considerar-se um crime?" Mas isto é maneira de se escrever????

 
Às 8:13 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

È um assunto ainda (tabu) que divide opiniões..e que nuita tinta vai fazer correr...

 

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