FF, de volta no DN...
Isaltino Morais foi condenado. Já não se trata de um daqueles patamares de incerteza como a dúvida de vizinhos. Não, Isaltino Morais foi julgado e condenado por um tribunal. É certo que ainda falta aquele trânsito em julgado que faz definitiva uma sentença. Como é certo que mesmo depois desse percurso há sempre a possibilidade de erro dos juízes e haver um inocente injustiçado. Mas a condenação de Isaltino Morais a sete anos de prisão por se ter aproveitado indevidamente dos seus cargos políticos já é de outro campeonato. Permite a dúvida, para lá do "achismo", sobre ele merecer um cargo público. O novo patamar da dúvida dá responsabilidades a outros. Ele candidatar-se ou não continua a ser problema só dele. Já ele ser votado torna cúmplice cada um dos seus eleitores. Desde que, há mais de meio século, Adhemar de Barros foi eleito governador de São Paulo com o lema "Roubo mas faço" se sabe que há eleitores para tudo. Se calhar pouco se pode contra isso. Mas, pelo menos, faça-se sentir aos cúmplices que nem todos são da laia deles. Exaltemo-nos com os que se isaltinam.
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