Conselho de pai.
“O meu puto foi numa daquelas viagens de escuteiros ao estrangeiro. Ainda não tinha voltado a casa e já o raio do rapaz me estava a dar problemas. Chegavam ecos que se tinha portado mal e ía ser expulso dos escuteiros. Como sempre achei aquilo um bocado apaneleirado, não me chatiei muito. Mas o raio da mãe não se calava.
Entretanto, o puto chegou a casa. Afinal, o meu rapaz tinha-se enfiado na roupa íntima duma miúda portuguesa que fazia parte da comitiva. Acontece que foi apanhado e a catraia é filha do chefe daquilo (enfim, quem mete a filha num acampamento cheio de miúdos de 16 anos não sei bem do que é que está à espera). O que se seguiu foi o diabo! Gritos, ameaças e não sei mais o quê. A minha Maria então não largava o raio do rapaz. Foi um massacre. Eu, claro, que não sou de arranjar problemas em casa, fui logo castigar o puto: nada de bola ou saídas à noite (pelo menos enquanto a mãe não se esquecer do acontecido). Até conversas com o pai da amante do meu filho tive de ter.
Entretanto, o puto chegou a casa. Afinal, o meu rapaz tinha-se enfiado na roupa íntima duma miúda portuguesa que fazia parte da comitiva. Acontece que foi apanhado e a catraia é filha do chefe daquilo (enfim, quem mete a filha num acampamento cheio de miúdos de 16 anos não sei bem do que é que está à espera). O que se seguiu foi o diabo! Gritos, ameaças e não sei mais o quê. A minha Maria então não largava o raio do rapaz. Foi um massacre. Eu, claro, que não sou de arranjar problemas em casa, fui logo castigar o puto: nada de bola ou saídas à noite (pelo menos enquanto a mãe não se esquecer do acontecido). Até conversas com o pai da amante do meu filho tive de ter.
Passada a tempestade, mudei o rapaz para outro agrupamento de escuteiros (que ele gosta mesmo daquilo, vá lá saber-se porquê). Um ano volvido e houve outro acampamento do género. A mãe começou a chagar-me a cabeça com uma antecedência notável. Ainda assim, consegui convencer a velha a dar mais esta oportunidade ao rapaz, com a condição de ter com ele uma conversa de pai para filho. E assim foi. Quando me despedi do rapaz à saída da estação de Santa Apolónia, olhei bem dentro dos seus olhos e dei-lhe o único conselho que um pai maduro e esclarecido pode dar ao seu descendente: “meu filho, por favor, desta vez come uma estrangeira!”
Autor anónimo. Recebido por email.
1 Comentários:
Ora nem mais!!!!!!!!
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