Já está.

Acho que sou do contra. Ou talvez não. A verdade é que estou contente pela selecção e, principalmente, pelo meu conterrâneo (alvo de ataques a roçar a imbecilidade). Em Junho, se tudo correr como previsto, conto andar pela savana africana - onde também andará a nossa equipa nacional – a festejar com os mais de meio milhão de portugueses da RAS (se juntarmos descendentes e os portugueses em Moçambique e Angola, não andaremos longe de 1 milhão!) Foi uma caminhada sofrida, mas recompensadora. Agora, chegou a hora de haver ponderação e deixar de vez que o imediatismo dite regras. Portugal não é sequer candidato a figurar entre as 8 melhores do mundo, mas as previsões são para ser quebradas. Falta defesa-esquerdo de raíz, guarda-redes de nível mundial, substitutos para Deco e P. Mendes e, falta ainda, que Cristiano Ronaldo seja na selecção o que só tem sido nos clubes. Também me parece que o treinador não pode deixar de contar com a experiência de Quim e Nuno Gomes, e com o brilhantismo de Quaresma ou Fábio Coentrão. Se fosse hoje, seriam estes 23 que levaria à África do Sul: Quim, Eduardo, Hilário, Bosingwa, Miguel, Bruno Alves, Ricardo Carvalho, Pepe, Ricardo Costa, Duda, M. Veloso, Pedro Mendes, Tiago, Raul Meireles, Hugo Viana (ou João Moutinho), Deco, Cristiano Ronaldo, Simão, Nani, Quaresma (ou Fábio Coentrão), Liedson, Hugo Almeida e Nuno Gomes. Mas, já que foi Queiróz que nos conduziu até aqui, que seja ele a decidir quem quer a fazer-lhe companhia.