Exageros desta vida.
É coisa de somenos falar agora da sua brejeirice e da ridicularia do mundo em que se movia. O que ora interessa é que numa duvidosa e retorcida manifestação de humanismo e nobreza de carácter, há quem qualifique a morte de Carlos Castro como um "exagero" do assassino. Talqualmente na mercearia nos deparássemos com o exagero que é a subida do preço do tabaco. E o preço das portagens? Ai, credo!, que exagero! Como se a hediondez de torturar um ser humano e matá-lo à paulada pudesse ser reduzida pela técnica gramatical.
10 Comentários:
O branqueamento do comportamento abjecto desse garoto é incrível.
Como foi incrível a corrente de solidariedade humana que levaram a cabo em Cantanhede.
E queriam rezar uma missa!
Dá vómitos.
E se não tiver sido o Renato?
"E se não tiver sido o Renato?" Se calhar foi suicidio........
Caro anónimo,
Não deixa de ter muita pertinência a sua interrogação. Pensei muito nisso antes de escrever a posta. Sem dúvida, a presunção de inocência é um principio fundamental. Nada me move contra ou a favor do rapaz, mas tudo leva a crer que ele terá de facto sido o responsável pela morte macabra do velhote. No entanto, onde se lia "Renato Seabra", passou a constar a expressão "assassino". A justiça dirá quem foi o autor do acto.
Abraço.
muy bien! é que näo estava a ver um excelso jurista a seguir o que dizem os pasquins e a atribuir um crime a alguém que ainda não foi condenado com sentenÇa transitada em julgado. daí a pergunta pertinente que fiz, sem prejuízo de também me inclinar, pelo que me é dado a conhecer, para o pobre coitado que dizem ser o principal suspeito. aquele abraÇo do zé ferreira.
aprendi que nunca se deve profanar os mortos... foi isso que foi feito seja qual for o estado de espírito de quem a fez! ou então entramos no mundo da selvajaria , onde desaparecem os principios de vida!
kota
Sem dúvida o seu titulo diz tudo "Exageros desta vida". Abraço
Muito bem visto esta tema pelo Xô Vici. Todos querem ser protagonistas á custa deste caso. Abraço
Os média deviam respeitar a dor (de ambos os lados)..Há um interesse mórbido muito português sempre que aconteçe uma tragédia. Qual o interesse em saber se a mãe de Renato chegou a Portugal ou á China?
Discordo do Sr. Pedro Coimbra (que mt admiro no seu blogue), ao dizer que dá vómitos quererem rezar uma missa (por Renato), todos tem esse direito mesmo que seja por alguém que matou, e que ainda nem foi julgado a não ser na praça publica. Cumprimentos.
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