Os pacotes de açúcar.
Nunca fui gajo de levar muitas reguadas na escola (sim, quando andava na primária, se fazia asneira, levava! - enfim, bons tempos). Ora, aproveito ainda para acrescentar que, as que me caíram no pêlo, foram inteiramente justas. Pois bem, se algum dia tivesse tido o desplante, despautério e desfaçatez de escrever algo como "perentório" e "hei de", seguramente a velha régua teria funcionado; e, também aí, com inteira justiça. Agora, dizem os pacotes de açúcar na Tuga, é mesmo assim que se deve escrever. Nesta senda, propõe o HB (gajo de português vicentino que se senta no gabinete aqui defronte) que se seja mais ambicioso e se reconheça a correcção do tão popular "hádes", como em "ó pateta!, com tanta mudança, um dia ainda hádes conseguir escrever e falar sem erros".
7 Comentários:
Estas novidades do "acordo horto gráfico" não me convencem.
Uma vergonha o novo acordo ortográfico. Vou continuar a escrever como sempre fiz e aprendi, não sou Brasileito, sou Português.
Nunca achei boa ideia, esta do acordo ortográfico, mas depois de ver as alterações todas acho simplesmente ridiculo. Não obrigada, não o usarei!
Eis como Portugal entregou ao Brasil a política da Língua Portuguesa!
A ideia subjacente não era aproximar as ortografias? Esta arbitrariedade é lamentável e única, numa língua europeia. È um absurdo!
Não consigo perceber nem aceitar o porquê de todas estas alterações ortográficas. Eu continuarei a escrever como sempre fiz, até porque como dizia Fernando Pessoa "a nossa língua é a nossa Pátria". Abraço
Cada um tem a sua língua, a sua identidade, e assim deveriamos continuar. Quanto a mim recuso-me a escrever de outra forma. Serei o velho do restelo? talvez..mas prefiro continuar assim.
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