Mais FF, no DN.
"O secretário de Estado da Juventude, Alexandre Mestre, disse uma coisa que está certa: os jovens portugueses que estão desempregados deviam pensar em emigrar. Havendo, desde ontem, sete mil milhões de homens espalhados pelos quatro cantos do planeta, andar por aí até é bastante comum. E Mestre usou uma fórmula, "ir para além das nossas fronteiras", que condiz connosco: que outra coisa fez Portugal ao longo dos séculos? No entanto, há alguma coisa errada em ser o secretário de Estado da Juventude a dar a ideia. Desde logo, a desistência das suas funções: caberia ao governante propor aos jovens o que fazer cá dentro, não anunciar-lhes que não há que fazer cá dentro. Afinal, ele é só secretário de Estado da Juventude Empregada. Apetece a demagogia: indo o desemprego jovem em 23%, Mestre não deveria baixar o salário na quota correspondente aos jovens que não governa? O primeiro tratado de emigração assinado por Portugal foi com o Reino do Havai, em 1878. Nessa altura, Portugal contratou um determinado salário e casa durante um ano para os seus emigrantes. Não seria grande coisa, mas notava-se uma política, uma preocupação, uma qualquer coisa mais do que o actual convite para zarpar. E, depois, houve aquele infeliz "temos de sair da zona de conforto", proposto por Mestre aos desempregados. Temos? Nem eu nem o secretário de Estado "temos", pois não? Então, um pouco menos de soberba sobre o conforto dos outros."
4 Comentários:
Uma mensagem de esperança, sem dúvida.
Os nossos governantes são muito piadéticos, carago!!!
Triste demais para ser verdade (as declaraçoes), verdade que os jovena não tem futuro neste país, que cada vez menos gosto dá viver.Abraço
O secretário de estado da juventude, Alexandre Mestre, não passa de um inconsequente..ele que dê o exemplo, pois não é mais que um fedelho pós 25/abril/74.
Os putos que andam pelo governo, não passam de uns parasitas! Não é só este paspalhão, existem mais ums boa dúzia deles, em que os seus discursos roçam a imbecilidade, mas como os imbecies fazem parte da vida temos de os aturar! Abraço
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