Independência ou morte!
Dia feriado para os Brasileiros! Hoje, comemora-se a independência do Brasil, formalmente ocorrida a 7 de Setembro de 1822.
No dealbar desse mesmo ano, no dia 9 de Janeiro, D. Pedro IV de Portugal, acometido por uma forte desinteria que o trazia vergado pela agrura da moléstia, nas margens do rio Ipiranga, profere a famosa frase “Independência ou morte!”
De facto, pressionado pela elite política portuguesa para voltar à pátria lusa, D. Pedro recusa-se, revolta-se e declara a independência do Brasil, ficando este dia também conhecido como o “Dia do Fico”.
No dia 7 de Setembro do mesmo ano, declarava-se a indendência formal do Brasil e D. Pedro seria aclamado Imperador em 12 de Outubro. Este título – Imperador -, foi a forma encontrada para demonstrar que, para além do direito divino que lhe cabia, D. Pedro seria entronizado por vontade do povo.
Posteriormente, viria a abdicar do trono em favor de seu filho. Ficou para a história como “o Libertador”.
Em baixo, uma passagem baseada no testemunho do Padre Belquior Pinheiro Ferreira e referente aos acontecimentos que tiveram lugar nas margens do rio Ipiranga, no dia 9 de janeiro de 1822:
“ (...) D. Pedro mandou-me ler alto as cartas trazidas pelo Paulo Bragaro e Antônio Cordeiro... As Cortes exigiam o regresso imediato do Príncipe, e prisão e processo de José Bonifácio; a Princesa recomendava prudência e pedia que o Príncipe ouvisse os conselhos de seu Ministro; José Bonifácio dizia ao Príncipe que só havia dois caminhos a seguir: partir para Portugal imediatamente e entregar-se prisioneiro das cortes... ou ficar e proclamar a independência do Brasil, ficando seu Imperador ou Rei... D. Pedro, tremendo de raiva, arrancou de minhas mãos os papéis e, amarrotando-os, pisou-os, deixou-os na relva. Eu os apanhei e guardei. Depois, abotoando-se e compondo a fardeta (pois vinha de quebrar o corpo à margem do Ipiranga, agoniado por uma desinteria...) virou-se para mim e disse; 'E agora, Padre Belquior?!'. E eu respondi prontamente: 'Se V.Alteza não se faz Rei do Brasil será prisioneiro das Cortes e talvez deserdado por elas. Não há outro caminho senão a independência e a separação'. D. Pedro caminhou alguns passos... De repente estacou-se dizendo-me: 'Padre Belquior, eles o querem, terão a sua conta... De hoje em diante estão quebradas as nossas relações; nada mais quero do governo português e proclamo o Brasil para sempre separado de Portugal!'. ...O Príncipe diante de sua guarda... desembainhou a espada e disse: 'Pelo meu sangue, pela minha honra, pelo meu Deus, juro fazer a liberdade do Brasil'. 'Juramos', respondemos todos. D. Pedro desembainhou a espada, no que foi imitado pela guarda, pôs-se à frente da comitiva, e voltou-se, ficando em pé nos estribos: 'Brasileiros, a nossa divisa de hoje em diante será Independência ou Morte!'. Firmou-se nos arreios, esporeou sua bela besta baia, e galopou, seguido de seu séqüito, em direção a São Paulo.”
No dealbar desse mesmo ano, no dia 9 de Janeiro, D. Pedro IV de Portugal, acometido por uma forte desinteria que o trazia vergado pela agrura da moléstia, nas margens do rio Ipiranga, profere a famosa frase “Independência ou morte!”
De facto, pressionado pela elite política portuguesa para voltar à pátria lusa, D. Pedro recusa-se, revolta-se e declara a independência do Brasil, ficando este dia também conhecido como o “Dia do Fico”.
No dia 7 de Setembro do mesmo ano, declarava-se a indendência formal do Brasil e D. Pedro seria aclamado Imperador em 12 de Outubro. Este título – Imperador -, foi a forma encontrada para demonstrar que, para além do direito divino que lhe cabia, D. Pedro seria entronizado por vontade do povo.
Posteriormente, viria a abdicar do trono em favor de seu filho. Ficou para a história como “o Libertador”.
Em baixo, uma passagem baseada no testemunho do Padre Belquior Pinheiro Ferreira e referente aos acontecimentos que tiveram lugar nas margens do rio Ipiranga, no dia 9 de janeiro de 1822:
“ (...) D. Pedro mandou-me ler alto as cartas trazidas pelo Paulo Bragaro e Antônio Cordeiro... As Cortes exigiam o regresso imediato do Príncipe, e prisão e processo de José Bonifácio; a Princesa recomendava prudência e pedia que o Príncipe ouvisse os conselhos de seu Ministro; José Bonifácio dizia ao Príncipe que só havia dois caminhos a seguir: partir para Portugal imediatamente e entregar-se prisioneiro das cortes... ou ficar e proclamar a independência do Brasil, ficando seu Imperador ou Rei... D. Pedro, tremendo de raiva, arrancou de minhas mãos os papéis e, amarrotando-os, pisou-os, deixou-os na relva. Eu os apanhei e guardei. Depois, abotoando-se e compondo a fardeta (pois vinha de quebrar o corpo à margem do Ipiranga, agoniado por uma desinteria...) virou-se para mim e disse; 'E agora, Padre Belquior?!'. E eu respondi prontamente: 'Se V.Alteza não se faz Rei do Brasil será prisioneiro das Cortes e talvez deserdado por elas. Não há outro caminho senão a independência e a separação'. D. Pedro caminhou alguns passos... De repente estacou-se dizendo-me: 'Padre Belquior, eles o querem, terão a sua conta... De hoje em diante estão quebradas as nossas relações; nada mais quero do governo português e proclamo o Brasil para sempre separado de Portugal!'. ...O Príncipe diante de sua guarda... desembainhou a espada e disse: 'Pelo meu sangue, pela minha honra, pelo meu Deus, juro fazer a liberdade do Brasil'. 'Juramos', respondemos todos. D. Pedro desembainhou a espada, no que foi imitado pela guarda, pôs-se à frente da comitiva, e voltou-se, ficando em pé nos estribos: 'Brasileiros, a nossa divisa de hoje em diante será Independência ou Morte!'. Firmou-se nos arreios, esporeou sua bela besta baia, e galopou, seguido de seu séqüito, em direção a São Paulo.”
3 Comentários:
Viva o povo brasileiro!
Un dos maiores traidores da história do Portugal.
visitem meu blog!
www.senhoritaajuda.blogger.com
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