Obama.

Para muitos, este discurso é o exemplo de que se pode voltar a acreditar em Homens providenciais na política. Obama parece ser uma espécie de Martin Luther King cruzado com o eterno monarca americano, JFK. Filho de pai Queniano e de mãe Americana, Obama viveu na Indonésia (a sua mãe casou com um cidadão Indonésio, o que desde logo demonstra uma grande propensão da sua progenitora por "foreign students") e estudou em Columbia e Harvard (ambas universidades da "Ivy League").

Ainda é cedo para avançar um nome vitorioso nas primárias norte-americanas e muito menos nas eleições para a Casa Branca. No entanto, Obama começa a assumir-se como um imparável caso de popularidade, transversal a todos os estratos sociais dos EUA.

Ainda assim, e sem querer tirar mérito ao candidato, Obama é também o político que mais dinheiro recebeu via internet e o político que mais dinheiro tem gasto em publicidade (televisiva e não só) nas campanhas destas primárias.

Repito, sem querer tirar conclusões precipitadas, coloca-se a dúvida: Obama será mesmo um homem providencial ou (mais) um produto de marketing? E conseguir-se-á afastar dos lobbies da comunidade afro-americana?

Nos tempos que correm, é importante que o próximo presidente americano não seja um boçal admirador da força física, mas também convém que não seja um produto de marketing enfeudado a interesses de classe.

Entretanto, fiquem com o vídeo mais visto no youtube, a "apoiante de Obama"...



Quer parecer-me que é uma óptima estratégia de marketing, mas, Obama, se me lês, não te esqueças do que aconteceu ao Clinton...