Fracos líderes nacionais.
Numa nova demonstração de prepotência e de notório afrontamente, as autoridades angolanas impediram alguns orgãos de informação portugueses de cobrir as eleições em Angola. Das instituições políticas portuguesas (desta feita, presidência incluída), continua a ressaltar uma imagem de subserviência, como se isso fosse representativo de alguma obrigação moral ou sentimento de culpa partilhado pelo povo português. Enfim, esta incompreensível passividade ante a desfaçatez, parece ser resultado da importância do petróleo de Luanda e da prostituição bajuladora dos nossos grandes grupos económicos (conluiados com a desavergonhada cúpula do poder político angolano). Tudo parece ser permitido em prol do enriquecimento feito à custa do sangue desse povo fustigado pela guerra e pela incompetência dos seus dirigentes. Só gostaria que me explicassem o seguinte: quando acabar o petróleo - e não deve faltar tanto quanto isso -, será que os políticos portugueses vão continuar a baixar as calças (como Luís amado), ou será que a petulância política angolana vai acabar e o Zédu e seus pares vão passar a mendigar atenção? Sim, quando a bonança petrolífera passar, não vão ser certamente os americanos, russos, chineses e cubanos a ajudar Angola...
1 Comentários:
Já diz tudo neste artigo (amigo Vici)e não podia dar-lhe mais razão.Abraço
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