sexta-feira, abril 24, 2009

A promoção.

Um sujeito estudou lado a lado com os seus colegas. Chegada a hora, os seus colegas foram promovidos, mas ele não, ele foi encarcerado. Agora, há quem queira promovê-lo. Repor a igualdade e fazer justiça, dizem alguns. Mesmo assim, ele não quer, ainda não está satisfeito. Quer a dita promoção, sim senhor, mas com efeitos retroactivos. Só assim se fará justiça, diz ele. Alega que os iguais devem ser tratados de forma igual. E vai mais longe: se não se lhe fizer a vontade, assegura que vai processar o Estado! Ou, dito por outras palavras, vai processar o povinho - só aqueles que pagam impostos, daí o sufixo "inho". Trata-se, portanto, de homem exigente. Porém, sobra-lhe em arrogância o que lhe fenece em memória: os outros, os seus colegas, nunca foram assassinos traiçoeiros! E pobre povo que tem políticos que não percebem a diferença. Ou que, percebendo-a, não lhe atribuem a devida relevância. No meu humilde entender, promover um traidor tem um nome: traição! Há uns anos era crime, agora é feitio.

10 Comentários:

Às 1:09 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

Desde quando é que o Otelo FP25 Saraiva de Carvalho é um político?

 
Às 2:28 da tarde , Blogger VICI disse...

E alguém disse que era? Políticos são os que decretaram a promoção...

 
Às 2:36 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

Na América estava preso ou morto.

 
Às 2:52 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

E desde quando é que os que decretaram a promoção são políticos? São ladrões, isso é que eles são!

 
Às 2:54 da tarde , Blogger VICI disse...

Usei um eufemismo, só isso... ;)

 
Às 3:06 da tarde , Anonymous El Comandante disse...

100% de acordo! Este tipo não se enxerga

 
Às 3:26 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

Enormíssimo post!!!! Subscrevo integralmente.

 
Às 6:20 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

Vici no seu melhor! E não podia estar mais de acordo.É uma vergonha.

 
Às 8:55 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

O Otelo nunca foi político, foi, sim um militar na política, mistura que, salvo honradas excepções, dá em asneira...

 
Às 7:42 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

Veja-se o caso do Rocha Vieira em Macau. Mais um exemplo de que um militar na política dá asneira.

 

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