Realidade ou ficção.
Ao que consta, no século XVII e XVIII, a malta gostava de arrancar e preservar orgãos daqueles que considerava santos - parece que era para atrair a sorte. Ora, Galileu, à época, foi um tipo que teve uma queda tão abrupta quanto a ascensão meteórica que viveu. Apesar de ter sido fortemente verberado pelas instâncias eclesiásticas, após a sua morte houve quem o aliviasse de 3 dedos e de um dente, como se ele fosse assim uma espécie de santo (como diria a Maria na música do Xico), conservando-os para a posteridade. Ora, parece que os ditos ainda andam por aí (Abrenúncio!) e o Museu de História da Ciência de Florença vai exibi-los em Março de 2010. Subitamente, à luz desta tendência, os hábitos da Perpétua do Jorge Amando já não me parecem assim tão insólitos.
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