opiniões há muitas....
Que Macau é um território reconhecidamente liberal, isso já todos o sabemos. Que em Macau não se cumprem muitas das regras que para alguns de nós são tidas como elementares, nomeadamente a de que só deveremos falar publicamente e com propriedade sobre um determinado assunto, quando o dominamos na integra, - sobe pena de corrermos o risco de estarmos a ser simplesmente demagogos - , isso também já não me surpreende.
O que me deixa atónito é a capacidade que alguns “estimados” residentes aqui da terra têm de opinar publicamente sobre matérias, que não dominam ou que pura e simplesmente não lhes dizem respeito, muitas vezes em violação de deveres da mais elementar ética profissional e ou deontológica. É muito comum ouvir-se uma voz “experiente e sabedora” a tecer comentários (muitos deles fraudulentos) sobre episódios acontecidos na RAEM. A tarefa eleva-se ao absurdo quando as “iluminadas” opiniões chegam aos jornais a coberto de artigos pouco rigorosos que ficam muito aquém de cumprir a sua função informativa.
Á partida não haveria qualquer tipo de problema, se a atoarda não tivesse qualquer tipo de repercussão pública, como quando é proferida na privacidade do lar ou perante o ambiente solidário e reservado de um encontro de amigos. O problema surge quando a cadeia de transmissão a transforma num boato e numa “verdade insofismável” que muitos dos interlocutores posteriores são capazes de confirmar a pés juntos por terem ouvido de “fonte segura”.
Como se diz na minha terra, “aí é que é o catano!!!”
5 Comentários:
Ma Si Ka, é um enorme prazer ter-te de volta às lides da bloga.
A ideia tão divulgada do temos a certeza que fulano de tal é maricas.
Só não podemos provar.
Por vezes existem boatos que prejudicam sériamente a vidas das pessoas!
Apesar do ditado "os caes ladram a caravana passa", por vezes não é bem assim, pois existem certos boatos que destroem por completo a vida das pessoas.
O mais grave (na minha opinião) é que para além de grave, a vida de cada um só a si diz respeito, ninguém é dono de ninguém, e é lamentável que as pessoas não percebam isso!
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