Manias.
Há muito, muito tempo, numa terra longínqua, havia uma passadeira para peões ali entre a Rua Infante D. Henrique e a Rua Dr. Pedro José Lobo. Ora, esta desavergonhada passadeira era um estorvo e um pesadelo para os apressados e pouco urbanos condutores da urbe. A oligarquia da terreola, sensível aos irrebatíveis argumentos dos “Sennas” e “Prosts” da povoação, fez o que dela se esperava: acabou com a passadeira (que substituíu por uma barreira de cimento). A lógica: muitos peões atropelados na passadeira, acaba-se com a passadeira! Enfim, até aqui, infelizmente, nada que surpreenda. Acontece que me lixam o lanche, pois agora tenho de andar mais dois quarteirões para ir sorver um sumito e tragar uma sandocha. Claro que podia marimbar-me para a inexistência da passadeira e atravessar a estrada em qualquer lado - como fazem os continentais que por aí pululam aos milhares. Mas, enfim, tenho a incompreensível mania de fazer uso daquelas estranhas listas brancas, o que é que se há-de fazer...
4 Comentários:
Homem prevenido vale por dois...
São as chamadas "manias" que só fazem bem...Abraço
DÁLES, Vici
Aquilo era um bocado inestético.
Acho que foi por isso que tiraram de lá :)))
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