O Cartaz
É único. O outdoor ontem colocado no Marquês de Pombal custou, entre fabrico e colocação, 1750 euros e não havia dinheiro para mais. Quem o garante é o homemdo cartaz, José Pinto Coelho, o líder do Partido Nacional Renovador (PNR). "Foi feito com as dádivas dos militantes, o PNR não é um partido rico. Escolhemos um sítio nevrálgico de Lisboa, com muita visibilidade, e um tema que é grave e sobre o qual mais nenhum partido em Portugal tem a coragem de pôr o dedo na ferida. É que estamos a ser invadidos. E estamos cheios."
Se quiserem comentem.
Abraço
18 Comentários:
Bom dia!
Para que alguém comente, na página onde colocas os posts, tens de permitir os comentários, percebeste agora?!
Xô Vici
É para isso que tu cá estás...
Antes do mais, a postura destes tipos não pode ser levada a sério! Serve apenas como chalaça...
Sendo, como sou, um emigrante há alguns anos e, aqui e além, já tendo sentido algumas das agruras a isso inerentes, só posso dizer que estas atitudes anacrónicas, intolerantes e xenófobas, de forma alguma poderão ter eco ou acolhimento em Portugal (até pela sua história e características).
Mas não haja dúvida, o tipo tem um perfil de actor de cinema...
Abraço!
Xô Vici
Este Coelho não é primo do João Manuel Pinto e do Humberto Coelho?
De acordo com este Brachylagus somente aqueles que ostentam cinco gerações precedentes genuinamente tugas é que podem ser considerados portugueses. Se a ideia do Pentalagus pega, deixo de ser tuga... eu e vários fihos ou netos de imigrantes do tugal. Até o D. Duarte e restante nobreza (ou lá o que isso seja) deixa de ser considerada como genuinamente tuga.
Mota
Ora bem, nem sei por onde começar.
Será que os digníssimos magistrados do MP, apesar de não considerarem o dito cartaz passível de ser retirado da via pública, não deveriam intentar oficiosamente, uma acção judicial que decretasse a ininputabilidade destes Senhores?
Esta é uma dúvida que quanto a mim tem bastante pertinência.
É certo que a questão da política da imigração em Portugal, não é um assunto encerrado.Aliás está bem longe de estar resolvida.
Não obstante, não me parece que o facto de negarmos o passado (e)migratório de Portugal seja a melhor das soluções. O Partido Nacional dos Rapazitos esquece que Portugal, foi até há poucos anos, um país exportador de mão de obra.
E pergunto-lhes.O que dizem dos emigrantes Portugueses assassinados na Africa do Sul, e dos Portugueses escravizados na Holanda?
Não tenham memória curta...
Irónico são os dois Srs a passar por baixo do cartaz.
Pela tez ebúrnea, devem ser ou de Amarante ou do Marco de Canaveses...
ma si ka:
A situação na Áf. Sul é muito diferente! Não há qualquer perseguição aos Portugueses. Há, isso sim, uma violência generalizada que é transversal a toda a sociedade. Aliás, a clivagem que lá existe não é entre nacional ou estrangeiro; é entre branco e preto. Mas isso, como muito bem sabemos, não é de agora...
Na Holanda, também não creio que sejam só os Portugueses a ser alvo de exploração...
Em bom rigor, acho que devemos controlar a imigração em Portugal, mas apenas para que situações como as do tipo das acima descritas não se verifiquem e para que possamos criar condições de vida aceitáveis para todos quantos desejem trabalhar no nosso país.
Ridículo!
Estes tipos do "Renovador" são uns bons palhaçitos...
Gostaria de saber qual a posição destes xenóbafos caso os países que acolhem os nossos emigrantes reagissem deste modo intolerante...
São uns bons palhaçitos... mas que eles andam aí, andam!
É pena que a pólitica é pensada na base de comuna vs facista... É uma pena... Tenha-se a noção que Portugal ou qualquer país que acolhe todo e qualquer emigrante é tomar o país num caos. O controlo das fronteiras, adequação dos fluxos migracionais às necessidades económicas é fundamental para o bem comum, a bem de todos, emigrantes ou nacionais.
Ainda que não subscreva integralmente o "cartaz", é inegável que os politicos vão ter de impor regras, e não é discutir ad aeternum e nada fazer. É preciso saber o que se quer e para onde se vai... se os anjos têm sexo ou não, não me importa, a malta continua a fazer filhos.
abraço,
Lusito
Vici
Acho que não suficientemente esclarecedor a ponto de te fazer entender o que pretendia com os meus exemplos.
No caso Sul Africano, a violência é sim generalizada, mas verifica-se que é levada a cabo toda no mesmo sentido.Os nativos negros contra os nativos e emigrantes Brancos.Ora os Portugueses estão enquadrados no segundo grupo.
Quanto ao caso Holandês, apesar de o fenómeno não se verificar apenas contra os emigrantes Portugueses, estes são sem dúvida alguma, enquanto emigrantes, vitimas de casos de escravatura.
Neste sentido, o meu raciocínio é o de que não devemos fazer aos outros, aquilo que não gostaríamos que nos fizessem a nós, com a agravante de já termos sofrido por esse mundo fora (sozinhos ou não) o fenómeno da violência contra emigrantes.
Abraço
ma si ka,
Não há comparação possível com a RAS... não se trata de nacionalidades, mas tão-só de cor da pele! Aliás, muitos dos crimes perpetrados nesse maravilhoso país parte de estrangeiros (negros)... Tenho um post muito chocante, mas elucidativo sobre isto. Ficará para outra altura.
Mas percebi a tua ideia e estou perfeitamente de acordo!
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Ao anónimo acima cujo comentário apaguei:
o direito à crítica deve ser exercido seriamente e com elevação...
Precisam de corrector de texto?
Alguém me explica o que é que o último anónimo queria?
Zé
As palavras estão todo coladas, senhores...
Oh Santinho!!!!
Será que não ter apercebes que deve ter sido um problema técnico com a publicação. Se reparares não há nenhum erro ortográfico...
O outdoor colocado no Marquês de Pombal se calhar só não custou mais porque apesar do alto custo pela localização do mesmo, a mão de obra era imigrante. Quanto à segunda parte de não haver mais dinheiro, é logicamente devido ao pequeno grupo ou numero ridículo de simpatizantes e militantes, de entre os quais sangraram 1750 euros, após a lavagem cerebral nas causas dos problemas existentes da sociedade e na conveniência da existência de um bode expiatório fácil de apontar o dedo. Ou seja da afirmação do líder (isto é um líder????), o que ele pretendia realmente dizer era que são um partido ridiculo na dimensão, na ideologia e por consequência nas verbas disponíveis. Quanto à parte de estar fartos, é uma verdade inegável, nós também estamos fartos de pessoas mesquinhas.
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