Damage done.
Podia hoje falar do miserável acordo ortográfico. Mas não. Acho que já não vale a pena. Também podia falar do orelhas e como ele me envergonha. Mas não, também não lhe quero atribuir importância. Poderia falar do Pintinho e dos seus amigos deputados e séquito de seguidores. Mas também não vou por aí. Qualquer destas três partes merece menos que desprezo. Ainda haveria a desavergonhada entrevista de Santana Lopes ao Expresso; um certo jornalismo angolano e a sua boçalidade; a Birmânia e a Junta Militar; a China e o terramoto assassino que amainou um chorrilho de críticas; Fritzl e a “casa dos horrores”; o cigarro do PM; o “docinho” de Obama; o preço do petróleo; et cetera. Enfim, adiante, adiante, prefiro aconselhar um livro...
“I am going to tell you about the worst thing that ever happened to me. I do not really want to tell you, because it is too terrible for me to recall, but I have to tell you. It is important that you know, and I have to get it out of my heart. This thing went on for eleven-and-a-half years. Think about that. Think of the most wretched day of your life – maybe it is when somebody you loved died, or when you were badly hurt in an accident, or a day when you were so terrified you could scarcely bare it. Imagine 4,000 of those days, together in a big chunk, and you are getting close.”
Assim começa o relato verídico de Warren Fellows, um australiano que foi detido na Tailândia por tráfico de droga, em 1978. Fellows esteve preso em Bang Kwang, por muitos considerada a mais horrenda prisão do mundo. A narrativa é inquietante e pungente. Os relatos sobre os tratos recebidos na prisão e as condições em que os reclusos sobrevivem dão conta de uma desumanidade intolerável.
Não conheço o título do livro em português. Desconheço, inclusive, se estará disponível alguma versão na nossa língua. Seja como for, em inglês, francês, espanhol, ou em qualquer outro idioma, o que interessa é ler o livro. Vale bem a pena. E tem o condão de relativizar o fado de cada um de nós.
Não conheço o título do livro em português. Desconheço, inclusive, se estará disponível alguma versão na nossa língua. Seja como for, em inglês, francês, espanhol, ou em qualquer outro idioma, o que interessa é ler o livro. Vale bem a pena. E tem o condão de relativizar o fado de cada um de nós.
Bom FDS!
10 Comentários:
Mais comentar sobre um bom livro..do que as desgraças do País (portugal) e do Mundo.Abraço
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
«Nunca viram», não é nunca «virão», seu burro!
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Caro administrador do blogue,
Compreendo que tenha removido a mensagem do Vitó, assim como as reacções à mesma, mas tinha curiosidade em saber se o rapaz se passou de vez. O que me diz?
Digo que encontrei a mesma mensagem em vários blogues, o que me leva a concluir que não foi o Vitório que a escreveu. Se foi, enfim...
[Chame-lhe antes Vitório, não vá haver alguma confusão com outros "vitós"... ;)]
Houve por aí algumas mensagens de gente que se fez passar pelo pobre diabo, mas acho que a que apareceu aqui era mesmo dele. Ora espreite lá o perfil do rapaz:
http://www.blogger.com/profile/12337381200787004538
Acho que ele pifou de vez...
Sobre este assunto nada mais tenho a acrescentar.
Vici, não emprestas o livro? :)
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial