Matrafonas.
Cristina Anjos, procuradora-adjunta do MP de Torres Vedras, deu o dito pelo não dito e decidiu autorizar a recolocação de imagens eróticas num computador “Magalhães”, em exposição num carro de carnaval de Torres Vedras.
Ora, como é sabido, a ilustre procuradora –adjunta recuou na sua decisão de impedir a exposição das imagens. De facto, inicialmente, a procuradora-adjunta entendeu que as mesmas teriam um cariz pornográfico. Vem agora dizer que se precipitou na primeira análise e que não as observou correctamente, uma vez que tomou a decisão com base em fotografias desfocadas. Já havia o nú artístico, passou a haver o nú desfocado...
Uma palhaçada! Contudo, esta é uma palhaçada com timing e que, como tal, chega na altura ideal.
Nesta época, multiplicam-se os carnavais. A maioria deles são patéticos e uma pálida e gélida imitação de diferentes carnavais do outro lado do atlântico. Uma verdadeira falta de identidade e que, as mais das vezes, redunda em algo a roçar o sofrível. Palhaços e acrobatas juntam-se às célebres matrafonas, com muita pinga à discrição. Eis a festa popular! Um tipo beber em excesso e acordar vestido de mulher, ainda passa; agora, vestir-se de mulher para beber, parece-me parvo. Opiniões. Assim como assim, parece que está na moda. Diz que os escoceses também usam saia, chamam-lhe é kilt, os finórios.
Aparte considerandos sobre a liberdade de expressão (que anda actualmente mais na boca das pessoas do que andava a chiclete nos anos 80), tudo isto configura uma notável falta de bom-senso e profissionalismo.
A procuradora-adjunta foi, pura e simplesmente, incompetente! Porém, o que é verdadeiramente grave é que fica a impressão que a dita só recuou por causa do burburinho que a sua (incompetente) decisão espoletou. O que é, aliás, claramente reconhecido pela própria neste vergonhoso acto de contrição pública.
A credibilidade do MP ficou mais uma vez abalada. Ganhou a imprensa sensacionalista; ganhou o carnaval de Torres Vedras, que teve uma inopinada publicidade grátis e em horário nobre.
Tudo está bem quando acaba bem. Este ano vai haver mais gente atenta ao desfile das matrafonas.
Ora, como é sabido, a ilustre procuradora –adjunta recuou na sua decisão de impedir a exposição das imagens. De facto, inicialmente, a procuradora-adjunta entendeu que as mesmas teriam um cariz pornográfico. Vem agora dizer que se precipitou na primeira análise e que não as observou correctamente, uma vez que tomou a decisão com base em fotografias desfocadas. Já havia o nú artístico, passou a haver o nú desfocado...
Uma palhaçada! Contudo, esta é uma palhaçada com timing e que, como tal, chega na altura ideal.
Nesta época, multiplicam-se os carnavais. A maioria deles são patéticos e uma pálida e gélida imitação de diferentes carnavais do outro lado do atlântico. Uma verdadeira falta de identidade e que, as mais das vezes, redunda em algo a roçar o sofrível. Palhaços e acrobatas juntam-se às célebres matrafonas, com muita pinga à discrição. Eis a festa popular! Um tipo beber em excesso e acordar vestido de mulher, ainda passa; agora, vestir-se de mulher para beber, parece-me parvo. Opiniões. Assim como assim, parece que está na moda. Diz que os escoceses também usam saia, chamam-lhe é kilt, os finórios.
Aparte considerandos sobre a liberdade de expressão (que anda actualmente mais na boca das pessoas do que andava a chiclete nos anos 80), tudo isto configura uma notável falta de bom-senso e profissionalismo.
A procuradora-adjunta foi, pura e simplesmente, incompetente! Porém, o que é verdadeiramente grave é que fica a impressão que a dita só recuou por causa do burburinho que a sua (incompetente) decisão espoletou. O que é, aliás, claramente reconhecido pela própria neste vergonhoso acto de contrição pública.
A credibilidade do MP ficou mais uma vez abalada. Ganhou a imprensa sensacionalista; ganhou o carnaval de Torres Vedras, que teve uma inopinada publicidade grátis e em horário nobre.
Tudo está bem quando acaba bem. Este ano vai haver mais gente atenta ao desfile das matrafonas.
4 Comentários:
Infelizmente neste País pareçe que todo o ano é Carnaval!
A Justiça anda depressa para o que não deve, o importante fica para depois. Perfeitamente ridicula a atitude da Senhora Procuradora. Abraço
Quem fez o assunto chegar a Tribunal, não deve ter que fazer ou é maluco..
Que boa matrona..
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