Petição pela Livraria Portuguesa em Macau.
"Pretende o IPOR, instituição detida em 51% pelo Estado Português através do Instituto Camões, vender a fracção autónoma constituída por cave, loja e sobreloja, sita numa das ruas mais centrais e de maior movimento da cidade, na continuação do Largo do Senado, que adquiriu à Administração Portuguesa de Macau pela irrisória quantia de cerca de 900,000.00 patacas para nela instalar a Livraria Portuguesa bem como uma Galeria que ao longo dos anos foi utilizada para exposições, conferências, colóquios, apresentações de livros, etc.
A venda preconizada e defendida pela Fundação Oriente permite uma receita de uns cinquenta e tal milhões de patacas, mas priva a comunidade de língua portuguesa, e não somente os portugueses, de um espaço essencial, único, cuja propriedade ainda é de uma instituição portuguesa e, maioritariamente, do Estado Português.
Em troca, o IPOR pretende entregar, novamente sem concurso, a exploração da Livraria a outro particular, instalando-a, eventualmente, num prédio estreito sem condições nem dignidade e distribuída por quatro andares sem elevador, numa zona menor da cidade, e servindo-se disso para argumentar que não está em causa a continuidade da Livraria Portuguesa. O que não é verdade!
Há ainda a considerar que ao deixar de dispor de instalações próprias para passar a operar em instalações arrendadas, fica assim sujeita à incerteza das flutuações do mercado imobiliário, nomeadamente ao aumento de rendas e eventual cessão do contrato.
As entidades que tinham a seu cargo a dinamização da presença cultural portuguesa - o IPOR e a Fundação Oriente - foram deixando de promover quaisquer actividades em Macau, justificando tal com dificuldades de índole financeira.
A Casa de Portugal em Macau, que tem vindo a desdobrar-se em iniciativas que vão desde a organização de exposições, debates, ciclos de cinema, abertura de oficinas para o ensino de artes, informática, audiovisual, etc, procurando preencher o vazio deixado por essas instituições e manter a presença da nossa cultura, parte indissociável da identidade de Macau que a República Popular da China tem mostrado prezar, não pode assistir sem uma profunda revolta a esta visão redutora e economicista das entidades que mais obrigação tinham de zelar pela nossa cultura e pela nossa língua.
Assim, apelamos a todos os amigos de Macau, da Cultura e da Língua Portuguesa que juntem a sua à nossa voz, para que um protesto sonoro chegue a Lisboa a tempo de travar este atentado à presença e cultura lusófona em Macau!"
A venda preconizada e defendida pela Fundação Oriente permite uma receita de uns cinquenta e tal milhões de patacas, mas priva a comunidade de língua portuguesa, e não somente os portugueses, de um espaço essencial, único, cuja propriedade ainda é de uma instituição portuguesa e, maioritariamente, do Estado Português.
Em troca, o IPOR pretende entregar, novamente sem concurso, a exploração da Livraria a outro particular, instalando-a, eventualmente, num prédio estreito sem condições nem dignidade e distribuída por quatro andares sem elevador, numa zona menor da cidade, e servindo-se disso para argumentar que não está em causa a continuidade da Livraria Portuguesa. O que não é verdade!
Há ainda a considerar que ao deixar de dispor de instalações próprias para passar a operar em instalações arrendadas, fica assim sujeita à incerteza das flutuações do mercado imobiliário, nomeadamente ao aumento de rendas e eventual cessão do contrato.
As entidades que tinham a seu cargo a dinamização da presença cultural portuguesa - o IPOR e a Fundação Oriente - foram deixando de promover quaisquer actividades em Macau, justificando tal com dificuldades de índole financeira.
A Casa de Portugal em Macau, que tem vindo a desdobrar-se em iniciativas que vão desde a organização de exposições, debates, ciclos de cinema, abertura de oficinas para o ensino de artes, informática, audiovisual, etc, procurando preencher o vazio deixado por essas instituições e manter a presença da nossa cultura, parte indissociável da identidade de Macau que a República Popular da China tem mostrado prezar, não pode assistir sem uma profunda revolta a esta visão redutora e economicista das entidades que mais obrigação tinham de zelar pela nossa cultura e pela nossa língua.
Assim, apelamos a todos os amigos de Macau, da Cultura e da Língua Portuguesa que juntem a sua à nossa voz, para que um protesto sonoro chegue a Lisboa a tempo de travar este atentado à presença e cultura lusófona em Macau!"
Eu já assinei! Quem ainda não o fez, poderá fazê-lo aqui!
1 Comentários:
Toca a assinar!Faz mt falta esta "livraria"
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