As telenovelas são más ou os Tugas é que mudaram?
As telenovelas brasileiras deixaram de fazer sentido ou estão a ficar sem a qualidade que sempre as caracterizou?
Quando mais moço, lembro-me que os dois únicos canais televisivos que existiam eram visionados com sofreguidão. Fosse o que quer que passasse na tela, não se perdiam oportunidades.
Recordo com alguma clareza as telenovelas brasileiras que passavam na RTP (e que o santiago me trouxe à memória com o seu post abaixo). Sem conseguir precisar em que anos foram exibidas na televisão, lembro-me com saudade de alguma personagens, tais como: Sinhozinho Malta (penso que da telenovela “Roque Santeiro”); de um jogador da bola que acho se chamava Luca (da “Vereda Tropical”); do Zeca Diabo (não me lembro do nome da novela televisiva); do Cazuza (qual a novela?); do Sassá Mutema (“Salvador da Pátria”) e de uma telenovela que dava à hora do almoço (talvez em 1991 ou 1992), em que um tipo que vivia junto à praia, tinha uma quantidade de filhos com nomes tão sugestivos como Jane Fonda, Elvis, Jonh Lennon, entre outros.
Em suma, boas novelas, sempre muito alegres e que punham a malta a falar sobre o fotógrafo que urinava nas árvores e da velha Perpétua que guardava nostalgicamente “não-sei-o -quê” que parece tinha em tempos pertencido à zona do baixo ventre do marido...
Hoje em dia parece que as coisas mudaram. Ou as telenovelas que nos chegam do outro lado do oceano não são tão boas como as acima referidas, ou os Tugas mudaram os seus gostos. Na verdade, parece que hoje persegue-se outro tipo de “novelas”, as novelas da vida real. Começou com o “Big Brother”, passou para a Casa Pia, andou pelo Apito Dourado (com uma ou outra inflexão sobre a flatulência de dirigentes desportivos) e, finalmente, chegou à exploração máxima do drama familiar vivido por uma família inglesa de férias no Algarve.
Quanto a este último e mediático caso, decidi escrever umas palavritas.
Quando mais moço, lembro-me que os dois únicos canais televisivos que existiam eram visionados com sofreguidão. Fosse o que quer que passasse na tela, não se perdiam oportunidades.
Recordo com alguma clareza as telenovelas brasileiras que passavam na RTP (e que o santiago me trouxe à memória com o seu post abaixo). Sem conseguir precisar em que anos foram exibidas na televisão, lembro-me com saudade de alguma personagens, tais como: Sinhozinho Malta (penso que da telenovela “Roque Santeiro”); de um jogador da bola que acho se chamava Luca (da “Vereda Tropical”); do Zeca Diabo (não me lembro do nome da novela televisiva); do Cazuza (qual a novela?); do Sassá Mutema (“Salvador da Pátria”) e de uma telenovela que dava à hora do almoço (talvez em 1991 ou 1992), em que um tipo que vivia junto à praia, tinha uma quantidade de filhos com nomes tão sugestivos como Jane Fonda, Elvis, Jonh Lennon, entre outros.
Em suma, boas novelas, sempre muito alegres e que punham a malta a falar sobre o fotógrafo que urinava nas árvores e da velha Perpétua que guardava nostalgicamente “não-sei-o -quê” que parece tinha em tempos pertencido à zona do baixo ventre do marido...
Hoje em dia parece que as coisas mudaram. Ou as telenovelas que nos chegam do outro lado do oceano não são tão boas como as acima referidas, ou os Tugas mudaram os seus gostos. Na verdade, parece que hoje persegue-se outro tipo de “novelas”, as novelas da vida real. Começou com o “Big Brother”, passou para a Casa Pia, andou pelo Apito Dourado (com uma ou outra inflexão sobre a flatulência de dirigentes desportivos) e, finalmente, chegou à exploração máxima do drama familiar vivido por uma família inglesa de férias no Algarve.
Quanto a este último e mediático caso, decidi escrever umas palavritas.
Desde logo, quer parecer-me que a PJ anda a deixar muito enevoada a sua própria imagem. Sempre a tive por polícia competente e responsável, mas começo a ter dúvidas. Principalmente, tendo em conta as últimas notícias, segundo as quais a PJ autorizou que o apartamento onde a pequena Maddie foi raptada (?) pudesse voltar a ser arrendado. Somente depois trouxeram uns cães que parece que são de faro muito dado a cadáveres (e que “marcaram” o dito apartamento) e ainda descortinaram -volvidos mais de 3 meses!- machas de sangue até agora desconhecidas. Para finalizar, ainda tivemos o porta-voz da PJ a prestar esclarecimentos numa entrevista à BBC, em claro sinal de reverência ante os nossos “aliados” ingleses.
A nossa imprensa, inundada de curiosidade mórbida (mas que também foi alimentada por quem não o deveria ter feito), anda por ali a rondar a família e amigos de Madeleine! Já a ávida imprensa inglesa ofende os portugueses de forma soez e recorrente! Como se não bastasse, o casal McCann desaveio-se agora com os media devido aos ataques de que sido alvo e por força da pressão mediática que tem sofrido...
Enfim, que ninguém ponha em causa as razões que levaram o casal a lançar esta campanha inusitada! Porém, também não venha o casal queixar-se... Meteram-se com o “monstro”, agora sofram as consequências. Pretenderam manipular a imprensa em benefício próprio (e, repita-se, acção justificada pelo desespero inerente ao desaparecimento da filha) , mas querer controlar a volatilidade e voracidade da imprensa/sociedade parece-me demasiado irresponsável. Quase tanto como deixar crianças a dormir sem vigilância adulta (mas sobre isto nem me atrevo a opinar).
"Tô certo ou tô errado?"
9 Comentários:
Mais estranho: havia um serviço de babbysitting que foi recusado pelo casal maravilha!!!!
Parece que alguém disse ao casal-com-nome-de-whiskey-escocês que a babysitter não era pessoa de confiança...
E não te esqueças da viúva Porcina...
Criticam o casal, mas deviam era criticar o raptor. Depois a PJ. E depois a imprensa. E não os pais.
Ao último anónimo,
Não haverá seguramente quem não critique o raptor (se é que há algum)!
Quanto à PJ e à imprensa: penso que fui claro e nenhum dos comentários parece indiciar discordância com a posta.
Abraço.
Há algum whiskey chamado McCann???
Está certo Xo Vici... é triste o desfecho que penso terá este caso (para a pequenita)..Não comento a atitude dos pais de deixarem os filhos sózinhos, agora não podem é chamar a impressa quamdo lhes apeteçe e depois terem as atitudes que tem quando não lhes agrada...Abraço
Boas telenovelas..Roque Santeiro, Gabriela, Tieta e tantas outras!!!
As de agora secalhar tambem sao grandes... mas.. quem as ve para comprovar? E se vemos, como podemos nos ficar satisfeitos a ver uma novela... Eh que na altura havia UMA telenovela por dia (antes da altura da do meio-dia) o Vitinho antes, o 70x7 e o TV Rural aos fins de semana que um gajo ate abria a pestana, e spectruns a demorarem 1 hora para entrar o jogo... Hoje... 100 canais.. a transmitirem 24 horas sobre 24 horas Internet... Playstations, Wiis, Gameboxs, DVDs... enfim... tudo mudou..
Quanto a relacao disto com o caso da miuda... Nao a faco... Ja disse noutro post em tempos que ja nao perco tempo sequer a saber o que se passa nessa historia. Nessa e em quase todas as outras que ocupam 90 % dos telejornais.
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