Viana Teles e Carlos Braga
Rezam as crónicas que Caetano Emanuel Viana Teles Veloso (doravante, "xô Viana Teles"), decorria o ano de 1968, esteve exilado em Inglaterra. Com saudades do seu Brasil, igualmente se conta que andava tristonho e cabisbaixo.
Ao saber do seu sofrimento, Roberto Carlos Braga (doravante, "xô Carlos Braga"), ao tempo um tipo espigadote e todo pipi, decidiu-se a prestar uma visita ao xô Viana Teles, fazendo acompanhar-se do seu violão.
Após tão pungente encontro, há quem assevere que o xô Carlos Braga ficou deveras abalado com o estado de prostração em que viu mergulhado o xô Viana Teles e, por isso mesmo, decidiu dedicar-lhe uma música.
No recanto do seu lar, xô Carlos Braga porfiou e, num lampejo de inspiração que raramente acomete a mesma pessoa duas vezes durante a vida (ou durante uma mesma encarnação, para os budistas), escreveu e musicou uma das mais belas músicas brasileiras dos anos 60/70! Aqui, superiormente interpretada pelo xô Viana Teles...
4 Comentários:
Uma das muitas lindas músicas que Roberto Carlos escreveu..
Música linda. Nos tempos em que a vida era bela, eu passava as tardes a tocar viola, especialmente esta música.Dia 22...será que ainda a saberei tocar?
Sem dúvida, anónimo!
Cara(o) li, espero que ainda a saiba tocar. Já agora, até podia deixar aqui os acordes a ver se um dos postadores do blogue (no caso, o PT) a aprendia... ;)
Intr: A E7
A
Um dia a areia branca
D
Seus pés irão tocar
E7
E vai molhar seus cabelos
A D A E7
A água azul do mar
A
Janelas e portas vão se abrir
D
Pra ver você chegar
E7
E ao se sentir em casa
A D A E7
Sorrindo vai chorar
Estribilho:
A Bm
Debaixo dos caracóis dos seus cabelos
E7
Uma história pra contar
A
De um mundo tão distante
A Bm
Debaixo dos caracóis dos seus cabelos
E7
Um soluço e a vontade
A
De ficar mais um instante
A
As luzes e o colorido
D
Que você vê agora
E7
Nas ruas por onde anda
A D A E7
Na casa onde mora
A
Você olha tudo e nada
D
Lhe faz ficar contente
E7
Você só deseja agora
A D A E7
Voltar pra sua gente
Introdução
Estribilho
A
Você anda pela tarde
D
E o seu olhar tristonho
E7
Deixa sangrar no peito
A D A E7
Uma saudade um sonho
A
Um dia vou ver você
D
Chegando num sorriso
E7
Pisando a areia branca
A D A E7
Que é seu paraíso
>> Estribilho
Não tem de quê.
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