Mamma mia!

Imediatamente antes de ler algumas críticas cinematográficas norte-americanas ao musical Mamma Mia!, tinha pensado contar-vos que no passado domingo fui ver o filme. E que até gostei. E que também o achei deveras divertido. E que foi agradável ouvir as músicas dos Abba e ver Meryl Streep mostrar mais uma das suas inúmeras facetas artísticas. E que sou da opinião que Pierce Brosnan não se devia meter noutra destas, sob pena de cair no ridículo ou rebentar o tímpano a um ouvinte/espectador mais sensível. No entanto, como dizia, tudo isto foi antes de ler as arrasadoras críticas ao filme. Com efeito, depois do que li sobre este musical, corei e estive na iminência do auto-flagelo por ter cometido o atrevimento de me divertir a ver a película. É que estes críticos profissionais são, de facto, gajos cuja opinião devemos respeitar religiosamente. Aliás, um respeito que não poderá deixar de ser semelhante ao que eles têm pelo trabalho daqueles que são alvo da sua mediocridade...



P.S.: Eh pá, em rigor, o filme não é nenhum West Side Story, mas vê-se bem. E, com tanta porcaria que por vezes se compra ali para os lados de Zuhai, comprem mais este que até entretém. Ainda assim, nunca é de mais dizê-lo, desliguem o som quando aparecer o Pierce Brosnan...