sexta-feira, setembro 11, 2009

Ferreira Fernandes, no DN.

"Sondagens, se há coisa que parece certa é ninguém chegar à maioria absoluta. Cada um dos que poderiam esperar essa maioria, o PS ou o PSD, não a conseguindo, com quem vai governar? Por isso se aguardaram com maior interesse os debates entre os mais iguais e não entre os que mais se afastam: Sócrates contra Louçã e Manuela Ferreira Leite contra Portas. É natural, eles disputam o eleitor daquele limbo que pode cair ora para um lado, PS ou PSD, ora para outro, BE ou CDS. Aos grandes, o PS e o PSD, que não podem declarar-se já vencidos na maioria absoluta (faz parte das regras do jogo: em campanha eleitoral, nenhuma derrota pode ser previamente admitida), basta-lhes dizer que estão para ganhar e não discutem cenários. Já os pequenos precisam de convencer que são úteis para fazer a maioria. Ontem, Portas foi claro: quer esse negócio com o PSD. Já o BE não foi por aí, não incita o PS a acordos futuros. A razão é simples: o campeonato de Francisco Louçã não é esta campanha, é ser o maior da esquerda, um dia. Portas é razoável, Louçã não é. É tão simples quanto isso."

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