A China e o "resto do mundo"

Os Chineses já têm um plano para reduzir o superávit da sua balança comercial. Humm, eu repito: "Os chineses já têm um plano para reduzir o ..." Ok, vocês já perceberam a ideia!

A verdade é que o poderio económico Chinês está a afectar as relações com algumas das potências concorrentes (leia-se, EUA). Dizem os especialistas, que os Chineses têm uma moeda "artificialmente subvalorizada", o que lhes dá uma vantagem comercial desmesurada e injusta (como se o mundo da economia fosse o berço da ética...). Ora, assim sendo, os Chineses - sem no entanto estarem em risco de perder o balanço comercial positivo ou sequer de virem a deixar de aumentar o sua vantagem na balança comercial com a concorrência - decidiram tomar medidas para reduzir a taxa de crescimento anual e, assim, agradar à concorrência. Ou seja, crescer, mas devagarinho, que é para não dar muito nas vistas*...

Entretanto, para acicatar ainda mais os ânimos, a China lançou um míssil para destruir um satélite em órbita. Ao que parece, isso enfureceu a malta do "resto do mundo" e já motivou uma série de protestos diplomáticos... A ver vamos.

Abreijos!

* Faz lembrar a história do sapo que é colocado numa panela com água, que será aquecida de forma muito subtil e paulatina... até o sapo quinar...

La Bonne Heure e José Eduardo Agualusa

Hoje a malta resolveu ir comer "yam cha" (nem sequer sei se é assim que se escreve). Como não sou muito atreito a estas comidas asiáticas, decidi-me por um restaurante Francês lá para os lados do Leal Senado. Chama-se "La Bonne Heure".

A começar na simpatia do "franciú", passando pela boa música e a terminar na óptima confecção dos pratos (e repare-se que o menu do dia é bastante acessível, somente 100 patacas); tudo é deveras agradável! Aconselho!

Já que estou nisto de conselhos, passem os olhos pela crónica de José Eduardo Agualusa, "Viagens no Tempo", publicada no Público e no Hoje Macau. A par de Mia Couto, é seguramente um dos maiores escritores africanos contemporâneos e a sua crónica está introspectiva q.b., sem ser lamechas (futuramente, vou tentar colocá-la aqui no blog).

Abreijos!

O mAIOR pORTUGUÊS

Esta história da eleição do “maior Português” parte de um pressuposto errado e que a inquina desde logo…

Quando muito, a escolha diz algo sobre quem escolhe... e só! Sobre a sua sensibilidade, valores morais, ideologia política, entre outros...

Quanto ao mais, é inclusivé intelectualmente redutor fazer tal pergunta! E reduzi-la a 10 personalidades, é um atentado ao córtex!

E, meus caros, como é que se chegou a tal número? Como se comparou o Eusébio ao Vasco da Gama? E que dizer daquele “puto” que ninguém conhece dos “Morangos com Açúcar”?

E mais, porque é que “eu” não faço parte da lista?! Sou bem mais Português do que muitos dos pré-designados! E, dentro do que me é possível e modéstia à parte, tenho feito bastante pelo veicular da cultura e características Tugas! (risos contidos)

Se é verdade que nunca conseguirei escrever um poema como o Fernando ou como o Luís; sendo certo que jamais assinarei “salvo-condutos" para safar o pescoço dos judeus”; dando de barato que nunca procurarei vender o meu país aos interesses Soviéticos; e, ainda, conjecturando que talvez não venha a ser partidário das teorias do “Bom Selvagem”; acreditando nestas premissas, dizia, creio que é uma injustiça não constar eu do leque de opções para “ o maior Português”!

Não tenho tanto poder como os eleitos e, como tal, não farei tanta merda como eles... Só isso já é bom e é o meu maior e mais decisivo argumento! Principalmente, num país onde a inoperância atávica é tão prezada!

Por isso, gostaria que reformulassem a lista e me incluíssem!

Por favor, façam chegar a minha indignação a quem de direito!

Obrigado!


P.S.: E, para terminar, gira, gira é a contradição entre os escolhidos. Senão, vejamos:

a) D. Afonso Henriques fugiu aos espanhóis, D. João II e o Salazar andaram aos acordos com os gajos (ainda que, como convém, sempre na base da mentira recíproca);
b) D. Afonso Henriques conquistou a independência aos Castelhanos, Álvaro Cunhal queria vender-nos aos Soviéticos;
c) Infante D. Henrique e Vasco da Gama obstinavam na expansão ultramarina, António de Oliveira Salazar fechava o país;
d) Fernando Pessoa via elefantes e bruxas más, Luís Vaz de Camões só via de um olho (e há quem diga que o primeiro gostava de gajos barbudos e o segundo cobria todas as catraias que via... imaginem se tivesse os dois olhos);
e) Já Sebastião José e Aristides eram grandes amigalhaços dos “Filhos de Israel”, o que deixava Salazar “piurso” por bem mais interessado no ouro dos tipos;
f) E muito mais havia ainda...

Um dia a TAP será assim...

Amigos,

Bom ano!!!

Deixem-me só "pôr a casa em ordem" e, para a semana, pretendo voltar a postar qualquer coisa com mais frequência.

Entretanto, aqui fica uma fotografia das "meninas da Varig", que ganharam a votação para personalidade(s) do ano!

ABREIJOS!