Já se está a ir...

E é bom que se vá depressa, que eu amanhã tenho vôo à noite.

Rir.

Touradas.

As touradas acabaram na Catalunha. Ora bem, não vou aqui pronunciar-me contra ou a favor (bem pelo contrário, como se diz por chiste na minha terra). O que quero é debruçar-me sobre um assunto mais importante: as ditaduras da hipocrisia. São perigosas e cada vez mais se sentem no direito de coarctar os direitos dos outros: na arena, não!, mas no matadouro, longe do olhar dos sensíveis e puros contestários, já não há problema – interessa é que não falte o bife da vazia.

Contudo, nem sequer é disso que se trata ali para os lados da Catalunha. 180.000 assinaram uma petição para acabar com as touradas. O parlamento catalão deliberou nesse sentido. Ora, só na região da Catalunha há mais de 7.5 milhões de habitantes; no Município de Barcelona há 5.5 milhões. E Barcelona tem mais de 1.6 milhões de habitantes. Neste contexto, está bom de ver que muito dificilmente se poderá entender que 180.000 têm o peso político necessário a uma mudança de fundo. Então, por que é que se avançou para a proibição? A resposta é simples e não contende com a defesa dos animais, como por aí se alardeia: os nacionalistas catalães quiseram, mais uma vez, arrostar as tradições castelhanas. É só isto. Uma luta de sempre que chegou agora ao tão apetecido mundo do politicamente correcto.

Kapa O Pango

Um "haka" que já não é muito usual nos campos de râguebi. Parece que aquele movimento final de quem degola o adversário não era muito bem visto...

AJJ.

Sobre a dívida não me pronuncio. Não bastaria falar da Madeira. Sobre isto, basta! Já não há pachorra para aturar uma ladaínha com 30 anos! Não! Qual independência, qual carapuça. Alguém enfie duas chapadas no careca, porra!

Rugby e afins - NZ.

Ora bem, dia 30 à noitinha apanharemos o avião de Hong Kong para Auckland. Chegaremos dia 1 de Outubro e, nessa mesma noite, iremos ver o Inglaterra-Escócia - campeonato do mundo de râguebi. Em seguida, dia 2 (se nos levantarmos a tempo), iremos de avião para Christchurch, onde nos esperara a Larissa (a “senhora” da imagem). Depois, logo se vê. Vamos indo e vamos vendo, como soi dizer-se. Apenas teremos de estar em Wellington nos dias 8 e 9, para ver os quartos-de-final da prova.

Assim o permita o acesso à internet, as cargas etílicas, os contratempos, a disposição, e (os Deuses do râguebi estejam connosco!) as neo-zelandesas e outras trigueiras moçoilas que conheçamos no caminho - que, em tratando de rabos de saias, não somos exigentes no que toca a nacionalidades -, prometo que farei uma crónica diária a ser postada aqui no blogue. Está visto que óptimo seria que as crónicas fossem poucas.

Já está!

O SLB ganhou o campeonato hoje à noite!

Livros.

Serão estes os 10 melhores?

Anna Karenina by Leo Tolstoy
Madame Bovary by Gustave Flaubert
War and Peace by Leo Tolstoy
Lolita by Vladimir Nabokov
The Adventures of Huckleberry Finn by Mark Twain
Hamlet by William Shakespeare
The Great Gats by F. Scott Fitzgerald
In Search of Lost Time by Marcel Proust
The Stories of Anton Chekhov by Anton Chekhov
Middlemarch by George Eliot

Artigo de 2007, mas muito interessante.

O Clássico!

Hoje é dia de clássico. O único, não há outro. Jogo onde todos os resultados são possíveis. Espero que, desta vez, seja o SLB a vencer.

Deixo-vos com um texto deveras engraçado de Joaquim Letria:

Meus senhores,

Vocês sobem ali fora, desembaraçam-se deste número das criancinhas de mão dada e ganham o jogo porque é importante ganharmos. Devemos ganhar sempre, porque somos o glorioso SLB, mas hoje temos mesmo que ganhar, senão nunca mais agarramos os gajos e o Nuno Gomes ainda mete o Braga à nossa frente. Foi preciso vir cá o Giggs, com 37 anos de idade, demonstrar ao Benfica que o Nuno Gomes e o Capdevila estão ainda jovens e fazem muita falta ao Benfica, mas isso não é assunto meu.

Não pensem que vão repetir as vergonhas dos 4-1 do Liverpool, ou da Taça e da Supertaça do ano passado, porque metemo-vos na Roménia ou na Turquia, sem cláusula nenhuma, ou emprestamo-vos como o Urreta, ou vão fazer companhia ao Carlos Martins ou vão parar ao Setúbal como o Zoro!

Outro assunto: vocês, hoje, têm de contar só convosco e, como diria o senhor dr. Artur Jorge, fazerem coisas bonitas. Em troca, eu não vos ponho o Rúben Amorim a atrapalhar, mas posso pôr um concerto de Mozart, que era austríaco, vocês são argentinos, espanhóis, uruguaios e paraguaios, se preferem eu arranjo uns tangos,uns passos dobles e umas" rancheras",para fazerem coisas bonitas. Sambas não vale a pena, porque o Bruno só entra nos descontos.

Duas coisas muito importantes:

Primeira, é que este árbitro não marca três penaltis a nosso favor! Nada de desperdiçar oportunidades. Não quero mergulhos para a piscina nem ofensas à mãe do senhor! Cuidado com os amarelos! Este árbitro não marca penaltis a nosso favor, nem penaltis contra o Porto! .

A segunda é que vou chegar ali fora, sentar-me no banco e tomar nota de coisas para vos dizer ao intervalo. Não vou andar para cima e para baixo como os malucos, a mastigar de boca aberta e a gritar em português a um grupo de milionários onde ninguém entende a minha língua. Nem vos vou mandar comer relva, porque ninguém gosta, nem no caldo verde.

Toca mas é a ganhar, com toda a naturalidade…

Graeme, the cat.

http://video.heraldsun.com.au/2131780176/Feline-trainspotter

Uma imagem que vale por mil palavras...

O capitão da equipa das Fiji a ver se não é abalroado pelos possantes jogadores Sul-Africanos (que hoje bateram a Namíbia por concludentes 87-0).

Dos acrónimos.

EPARQAMDAC! - Mas que porra é esta??? - perguntam vocês. Passo a explicar: trata-se de um acrónimo. Qualquer coisa como: Estou Para Aqui a Rir-me Que Ainda Me Dá Alguma Coisa. Algo que, em português, congrega os costumeiros “LMAO”, “LMFO” e “ROFL” da língua inglesa. Como nota prévia, tranquilizo-vos: se não sabem o que significam estas estranhas siglas inglesas, não se assustem; eu também só o soube há pouco tempo. E tive de procurar a explicação na net. Efectivamente, confesso que tive algum pejo em perguntar a algum conhecido - não fosse o significado daquelas letras ser mais do que óbvio e eu acabar por fazer figura de urso. Constatei, igualmente, que é usado e abusado pela tugalhada que pulula por facebooks e afins. Nesta senda, proponho que usem a imaginação e passem a abreviar na língua de Camões. Um eparqamdac só pode ser libertador! Para além de que rima com Potomac, o que dá logo uma áurea estrangeira à coisa. E então se for um NABO (não ando bem obrigado) ou um VACA (vou a casa almoçar), ainda melhor! - perde para eparqamdac na desenvoltura estranja, mas ganha em trocadilho e sonoridade. Se o objectivo é escrever de forma a que ninguém perceba, então vamos ser originais e fazê-lo numa língua que, só por si, nem sequer os portugueses sabem usar. Toca a dar uso ao Magalhães, malta! BFN (bye for now, disse-me o google).

Nova Zelândia.

De 1 a 15, estaremos na NZ! Mais informações serão prestadas nos próximos dias.

Nicolas Cage é um vampiro!

Tudo aqui.

61!

Rui Machado é o melhor classificado de sempre do ténis português. Atingiu o 61 lugar do ranking ATP. Parabéns!

Energomenos vs Inergrumes.

Ontem, no site do jornal Record, um leitor corrigia outro: "(...) eu não sei quem vai explicar o que tu estás para aí a dizer, mas já que estamos numa de professores eu ensino-te a escrever é ENERGOMENOS e não inergrumes. Escolinha... não?"

O puto tem jeito...

O pandemónio

Hola!

O pandemónio (não confundir com a pouco possível contracção dos substantivos panda e demónio) está instalado.
Ele é Tó Carros em fila indiana. Ele é lugares de estacionamento subtraídos sem se saber bem porquê e para quê. Ele é profissionais de taxe (assiste-me muito de dizer taxi com "e" no fim) a extorquirem os clientes. Ele é aquele bom hábito de quem tem prioridade na passadeira é sempre o veículo. Enfim, esta cidade está um pandemónio e não há solução à vista.
Se eu mandasse - ainda bem que não mando - contratava um especialista e encomendava-lhe um estudo científico.
Tenho a certeza que ele ou ela chegaria à conclusão de que o que faz falta são mais pandas e menos demónios.
Ou isso, ou dizer às pessoas para se pisgarem daqui enquanto é tempo.
Que te vaya bien!