sexta-feira, dezembro 26, 2008

Merry Christmas (The Ramones)

domingo, dezembro 21, 2008

O Pai Natal está a chegar!

sexta-feira, dezembro 19, 2008

Sugestão de leitura - “Aos Olhos de Deus”.

Escrito por José Manuel Saraiva, tem como pano de fundo a embaixada enviada por D. Manuel I ao papa Leão X. O autor pinta-nos um quadro verdadeiramente descritivo, em que, por vezes, a escrita sardónica e a crítica aos costumes e às mundanidades atinge a excelência. Clero e fidalguia convivem com a pobreza. A pobreza material e a de espírito. Uma boa companhia para quem tiver de viajar de avião nesta quadra natalícia ou, pura e simplesmente, para quem quiser relaxar e aproveitar uns dias de férias.

quinta-feira, dezembro 18, 2008

O quarentão.

Apesar de não ser grande apreciador de películas sobre boxe, considero que "Touro Enraivecido" e "Rocky I" são dois grandes filmes. No caso da saga "Rocky", penso que tolerei Stallone até ao "Rocky IV". A partir daí ficou patético vê-lo desancar sujeitos com menos 20 anos. Pensei que o homem já não tinha idade para aquelas andaças. Mas pensei mal. Depois de saber que Holyfield, de 46 anos, se prepara para defrontar o russo Nikolai Valuev para o título da W.B.A., não vejo por que é que o "Italian Stallion" não pode chegar à dúzia de filmes. Vambora Stallone, já só faltam 6!

quarta-feira, dezembro 17, 2008

Na rota do terrorismo.

Luís Amado, quiçá o mais inepto ministro dos negócios estrangeiros de que há memória, continua a utilizar irresponsavelmente o poder que lhe é conferido pela posição que ocupa. Fazendo fé nas notícias que circulam nos jornais, falta apenas a confirmação oficial para que Portugal aceite receber prisioneiros do centro de detenção norte-americano de Guantánamo. Desconheço a identidade dos prisioneiros em causa, no entanto, basta uma análise rápida ao curriculum dos sujeitos para perceber que, grosso modo, estamos ante terroristas da pior estirpe. Sendo que não tenho ouvido e/ou lido grandes críticas a esta posição governamental, continuo intrigado: será que esta acção irresponsável e leviana é compartilhada por todos os portugueses? Será que, depois das inúmeras manifestações de incompetência, ainda é permitido a Luís Amado importar o perigo para dentro do país? Até poderá ser legítimo criticar os atropelos humanitários perpetrados pelos americanos e reivindicar o encerramento de Guantánamo. Mas quem, de boa-fé, porá em causa que os detidos na prisão localizada em território cubano são, na sua esmagadora maioria, verdadeiros extremistas?

Argumenta-se que só com este auxílio internacional poderá Obama cumprir a sua promessa eleitoral, ou seja, encerrar Guantánamo. Isto deixa-me siderado! Os americanos criaram o problema, pois que o resolvam! Mais: sendo que em Portugal político algum cumpre as promessas eleitorais que faz, seria verdadeiramente idiota ajudar um estrangeiro a cumprir as dele. Diria mais, é falta de patriotismo. Nada a que Luís Amado não nos tenha já habituado.

Júlio Verne em Macau


Por ocasião do 180º aniversário do nascimento do escritor Júlio Verne (1828-2008), o blog JVernePt, na pessoa do seu web master Frederico Jácome, decidiu promover uma iniciativa denominada “arround the world”, que tem como objectivo fazer passar por todos os continentes um livro do escritor francês. Como não poderia deixar de ser, o título escolhido para percorrer o planeta foi “A volta ao Mundo em 80 dias” que conta com a participação da famigerada personagem Phileas Fogg.
Assim, o livro partiu da cidade do Porto no passado dia 29 de Outubro e depois de ter passado por Inglaterra, França, Bélgica, Holanda, Polónia, Israel e Índia, chegou esta semana a Macau de onde partirá, dentro de dias, para o Japão.

terça-feira, dezembro 16, 2008

Quioto III.






António Lobo Antunes.

Alertado pelo PT, aqui fica...

"Estou a escrever com a esferográfica do hotel, na única mesa do quarto, diante do espelho: levanto os olhos e o que pensam ser a minha cara ali. Como na porta existe um sinal de proibição de fumar acendo um cigarro. Conheço centenas de quartos de hotel em não sei quantos países, e no entanto a sensação de ficar sempre no mesmo. Provavelmente é o mesmo, que vai mudando de cidade a perseguir-me. Em todos escrevi, aproveitando uma horinha à tarde, dez minutos à noite a fim de não perder a mão. No televisor ligado, sem som (tiro sempre o som àquilo) um concurso idiota que ajuda a compreender que não me enganei: em todos os televisores de todos os hotéis da minha vida concursos idiotas, um apresentador ridículo, uma assistente que merecia melhor sorte, por exemplo estar aqui comigo. E daí não: ao fim de meia hora já não conseguia aturá-la, apesar do penteado, apesar do vestido, apesar das pernas. Mulheres que me fazem lembrar o aviso nos rótulos dos xaropes: agite antes de usar. Voltei ao hotel agora, a seguir aos autógrafos, é muito tarde, estou cansado. As pessoas que me lêem comovem-me: fiz um livro diferente para cada uma delas, com palavras diferentes, do mesmo jeito que um alfaiate trabalha por medida, porque a vida de cada um é única, nunca existiu ninguém antes. As experiências podem ser parecidas, a maneira de vivê-las diversa: somos mundos sem fim. Guardo olhos, sorrisos, vozes, dedos que apertaram os meus, uma comunhão indizível. São eu e eu sou elas, falando para elas, por elas. Tanto sofrimento também, algumas alegrias, um imenso, impartilhável silêncio que deseja, com toda a força da alma, ser escutado. Durante os autógrafos oiço muito mais do que digo, escuto expressões, olhares, gestos, o som de um sorriso. Isto no Porto, sexta e sábado, com gaivotas pequeninas (nunca tinha visto gaivotas pequeninas)nos penedos da foz, dúzias de gaivotas pequeninas nos penedos da Foz, a aprenderem a ser, na manhã de um azul tão português e imenso mar à nossa frente, sob toneladas de sol, a pura alegria de estar vivo. Ganas de ir à Boa Nova na esperança de encontrar António Nobre, que me retratou inteiro nos seus versos. E as gaivotas pequeninas para aqui e para ali, confundidas com o cinzento das rochas. Estou a meter estas palavras no papel, sem crítica, não pretendo ter graça, não pretendo ser profundo, não pretendo impressionar ninguém: recuperei a infância sou um miúdo espantado. E, tal como quando era miúdo, não morrerei nunca, qualquer fada obscura parece condenar-me à felicidade, um dia dura que tempos, peguem-me ao colo. Uma ocasião, com cinco ou seis anos, Mozart deu um concerto para a corte francesa. Mal começaram os aplausos foi a correr para os joelhos da rainha Maria Antonieta e pediu
– Goste de mim
Será a sede de amor uma doença grave? Ponho os nomes das pessoas nos livros, ponho o meu, palavras entre os dois nomes e ficamos unidos. É bom conhecer quem me lê, afinal existem leitores, os livros não saem sozinhos das livrarias, sinto-me grato. As gaivotas pequeninas sempre em bando, junto umas das outras, com medo. O Zé Francisco ao meu lado
– Já tinha visto gaivotas pequeninas?
e nunca tinha visto gaivotas pequeninas, há imensas coisas que nunca vi. Também ando a aprender a ser. Escrevi sobre esta praia em junho, perdão, em maio, perdão, em maio ou junho não recordo ao certo. Se calhar esta crónica vai ficar uma chumbada, são desenhos sem interesse na margem do papel. Que importa? Sou feito destas minúsculas coisas igualmente, destas patetices que me desfiguram o perfil, desta pobreza de emoções:
– Já tinha visto gaivotas pequeninas?
e a cara diante do espelho opaca. Deito fora estas folhecas? Mando-as para a revista assim? Abro a janela toda e um bêbado lá em baixo na avenida, em lentidões orgulhosas, equilibrando o corpo que lhe foge numa atenção preocupada. De vez em quando pára a insultar sombras, ameaçando-as com a manga solene, janelas cegas, quase nenhuma luz nos prédios fronteiros: a minha cara continuará no espelho à espera que eu volte? Espreito e lá está ela de facto
– Quem és tu?
não, antes
– Quem és tu por baixo dessa cara?
que parece avaliar-te, medir-te. O bêbado lá ao fundo, longe, suponho que zangado ainda. Apetecia-me passear na Ribeira agora, apetecia-me uma trouxa de ovos, apetecia-me o teu corpo, apetecia-me que o vento me despenteasse, apetecia-me benzer-me ao passar pelo oratório da minha avó. Apetecia-me conversar com Santo Agostinho acerca do Tempo, apetecia-me reler Ovídio. Mas vou levantar-me daqui porque acabei, estender-me na cama, esvaziar-me, não pensar em nada. Ou seja: pensar nas gaivotas pequeninas, pensar no mar. Qual das ondas sou eu? Desfaço-me sem ruído, desapareço. Ficam os meus livros na areia. Talvez alguém descubra, daqui a imensos séculos, os meus livros na areia. Não são livros, aliás: são apenas as marcas dos passos de um homem."

Orgulho de pai.

Muntazer Al-Zaidi atirou dois sapatos a Bush. O mundo apreciou a técnica de arremesso, sempre disposto a aplaudir manifestações anti-americanas. De tal forma que a Associação Waatassimu decidiu atribuir a "Ordem da Coragem" ao jornalista iraquiano. Trata-se de um prémio atribuído pela associação de caridade presidida por Aicha Kadhafi, filha de Muammar al-Kadafi. Antes do arremesso, o jornalista terá gritado “não à violação dos Direitos Humanos”. Ora, trata-se de uma inovadora forma de defender tais direitos. Tempos houve em que se pensava que a caneta era mais poderosa que a espada. A partir de agora nada vence uma boa sapatada. Jornalista que é jornalista faz uso da alpercata. Aicha, de rosto coberto, foi entrevistada enquanto fazia compras no centro de Bagdade – para aliviar o stress. Revelou-se uma acérrima defensora da caridade e dos direitos humanos. O pai deve estar orgulhoso por saber que há quem lhe siga as pisadas humanitárias.

segunda-feira, dezembro 15, 2008

Quioto II.

Fotografias da cidade.







Bush no Iraque...

sexta-feira, dezembro 12, 2008

O Natal à porta.

Porque amanhã é o meu sábado off e porque já se sente o Natal aí à porta, deixo-vos com Olivia Olson no filme “Love Actually”.

Bom FDS!

ASAE, bota os olhos nisto!

Num dos mais marcantes filmes da década passada - “A Vida é Bela” -, Giustino Durano diz a Roberto Benigni: “Servire è l'arte suprema. Dio è il primo servitore... Dio serve gli uomini ma non è servo degli uomini.” A ver pelo que podem conferir aqui, há quem não afine pelo mesmo diapasão, bastando, para isso, que as meninas mostrem as mamocas e os meninos trabalhem o físico.

Não sou falso moralista e sou até um grande defensor do “strip tease”, “lap-dance” e outras práticas do mesmo jaez. Porém, estou em crer que uma empregada de peitoral ao léu não será o que mais se coaduna com um relaxante jantar na companhia de família e amigos. A não ser que seja uma despedida de solteiro(a). Gajas e gajos em pêlo não se adequam ao conceito de refeição, mais parendo uma grande e valente bandalheira! Ou então trata-se de uma boîte. Não lhe chamem é restaurante, pelas alminhas! Um gajo ou bem que vai a uma boîte ver o gajame ou bem que vai a um restaurante comer uma caldeirada de cabrito! Cabrito de ligas é que não...

quinta-feira, dezembro 11, 2008

Quioto I.

Hoje, deixo-vos com algumas fotografias da recente viagem que fiz a Quioto. Por ora, apenas publico fotografias aleatórias sobre a bela paisagem nipónica.

Se conseguir cumprir o plano que tracei, lá para segunda-feira espero deixar-vos com fotografias da cidade e, na terça-feira, será a vez dos templos e afins terem honras de publicação.

Espero que as fotos sejam do vosso agrado. Abreijos!






E um turista no "caminho do filósofo"...

quarta-feira, dezembro 10, 2008

Da linguagem.

Não há dúvida que em todas as gerações existem palavras cujo emprego num determinado contexto se vulgariza, acabando tal utilização por fazer parte da linguagem corrente. Porém, isso não invalida que o seu uso seja errado. É o caso das três palavras de que vos falarei em seguida: tipo, género e grossa.

Tipo – A expressão "tipo", tanto quanto me lembro do tempo em que não era adulterada, significa modelo. Ou, então, refere-se a indivíduo. Agora, utilizar a expressão no meio de qualquer frase, sem propósito e sem contexto, é imoral. “Eu vou ali, tipo, à casa-de-banho”. Já dizer que vai à casa-de-banho era dispensável, utilizar a expressão "tipo" tão a despropósito é medonho.

Género – Quase tudo o que vem dito acima se poderá aplicar a esta expressão. “Eu estou, género, deprimido”. Também eu estaria se não soubesse que género significa ordem, família, agrupamento...

Grossa – No meu tempo, "grossa" era uma bebedeira e "estar grosso" era estar com uma valente cardina. Também pode significar volumoso, entroncado, espesso. Ora, dizer que uma mulher "é toda grossa", querendo com isso significar que ela é gira, é pura e simpleste parvo! Uma rapariga gira é uma brasa. Grossa é uma pinguça ou então refere-se a alguém que tem quilos a mais. Apelidar uma mulher atraente de grossa, é o mesmo que chamar bacalhau ao peixe-espada. Tipo, não fica bem...

terça-feira, dezembro 09, 2008

Zimbabwe.

Aqui está um relato aterrador sobre a situação que se vive actualmente no Zimbabwe (e que, muito provavelmente, ficará aquém da triste realidade). Enquanto isto acontece, o silêncio assassino do ocidente mantém-se. Não faltará muito para o descalabro total da antiga Rodésia. Porém, quando esta tormenta chegar ao fim - pois necessariamente chegará o fim desta loucura! -, outros governantes virão, tão ou mais celerados que os actuais e, quando alcançarem o poder, estou em crer que será com o beneplácito dos não menos ineptos governos ocidentais, que, nessa altura, não deixarão de tecer loas à mudança de regime, perfilando-se para extorquir o celeiro de África até o exaurir de vez. Revoltante!

Japão.

De positivo: ruas limpas e engalanadas. Pessoas urbanas, civilizadas e prestáveis. Trânsito ordeiro, num exemplo menor do elevado sentido civilizacional que enforma actos e costumes. Paisagens deslumbrantes e uma arquitectura muito própria. Castelos, templos e palácios sumptuosos. Boa comida. De negativo: o elevado custo de vida; a dificuldade de comunicação. Eis algumas impressões sobre Quioto. Uma Ásia diferente, que, de facto, mereceu a visita. Voltarei.

P.S.: Logo que possível, publicarei algumas fotografias.

sábado, dezembro 06, 2008

Quioto.


Ultimamente, sempre que consulto o saldo da conta bancária, tenho a sensação que ela só emagrece. Depois, de acordo com uma análise mais aturada e profunda, concluo que não é só uma sensação, mas sim uma estrondosa evidência. Dir-me-ão: “é a crise!” Não, não é, meus caros. Depois de uma rápida pesquisa pelo blogue, constatei que, durante o ano de 2008, estive em Langkawi, em Março; na Suíça, em Junho; em Portugal, em Agosto; no Vietname, em Setembro; e em Xangai, em Novembro. Não contente com isto, ainda irei a Portugal passar o Natal e final do ano. Acresce que, fazendo jus à velha máxima, “quem corre por gosto não é de bragança”, vou aproveitar o feriado de segunda-feira e parto hoje à tarde para Quioto, no Japão. Volto segunda-feira. Como tal, ficam já a saber que este ano não há prendas de Natal para ninguém! A vida não está para vícios!

Bom FDS e bom feriado!

Para apreciadores.

Ian McCulloch.



Bom FDS!

sexta-feira, dezembro 05, 2008

21 razões para não gostar de espanhóis (recebido por email).

1. A mania que eles têm de invadir-nos de 200 em 200 anos só para levarem nos cornos. Será masoquismo?!?
2. Tratado de tordesilhas, em que eles ficaram com o ouro e a prata toda e nós com as mulatas e a caipirinha... pensando bem, o negócio até nem foi tão mau para nós porque, entretanto, o ouro e a prata acabaram-se.
3. As sevilhanas: que raio de gente com auto-estima se veste com vestidos às bolinhas tipo joaninha e saltita enquanto um parolo de cabelo oleoso geme como quem está com uma crise de hemorróidas?
4. Castilla la macha, estremadura e andaluzia: todos eles desertos áridos e monótonos, mas sem camelos nem tipos de turbante para tirar fotos com os turistas.
5. O antigo costume espanhol de reclamarem para si terras às quais não têm direito (como gilbraltar, ceuta, olivença (que é nossa), as canárias, a galiza, a catalunha e claro o país basco.
6. Enrique iglesias, y su magnifica verruga en la tromba.
7. A língua castelhana: esse prodígio da linguagem, em que seres humanos são capazes de emitir ruídos imitando perfeitamente o som de um cão a roer um osso.
8. Filipe 1.
9. Filipe 2.
10. Filipe 3.
11. Os seat, os piores automóveis que existem a oeste da varsóvia. boca chauvinista, a treinar diante do espelho: "yo esborracho tu seat marbella com mi pujante umm...olé"!
12. A guardía civil, e a sua mania de arrear porrada em políticos portugueses na fronteira: mesmo que eles estivessem a pedi-las, nos nossos políticos somos nós quem "molha a sopa".
13. Badajoz, a segunda cidade mais feia do mundo, todas as restantes cidades de espanha estão empatadas no primeiro lugar, excluindo claro as cidades galegas, catalãs e bascas pois não são espanholas.
14. Os nomes que ostentam: quer queiram, quer não, pilar é nome de uma viga de betão e mercedes é tudo menos nome de mulher!
15. A mania que têm de se afirmarem como uma nação unida quando três quintos da população tem um ódio de morte a espanha. naturalmente que portugal, galiza, catalunha e o país basco são as únicas nações ibéricas.
16. Él córte inglés... até eles tiveram vergonha da sua criação, pelo que não lhe chamaram el córte español, optando por atirar as culpas a outro povo, inocente nesta matéria mas igualmente barrasco.
17. Café espanhol: uma zurrapa intragável e, além disso, para se conseguir uma bica em espanha, o cliente tem que especificar expressamente que a quer "sin leche" e, à cautela, convirá também pedir sem sonasol, sem gelo, sem pêlos do peito do empregado...
18. A riquíssima culinária espanhola: paella de carne, paella de peixe, paella de gambas... claro que galegos, bascos e catalães têm uma culinária riquíssima, mas esses não são espanhóis.
19. O hábito cínico de nos tratarem por nuestros hermanos. aí o português deve, com ênfase, esclarecer: "xô, bastardo! vai prá puta que te pariu, olé"!
20. A televisão espanhola: 100% parola, e onde é considerado top de audiências um concurso em que a concorrente, chamada mercedes (vrumm! vrumm!), tem que dançar sevilhanas (arrghh!) com o enrique iglesias (vómitos!) para ganhar um seat (keep it!) ou um t2 em ayamonte (nãaaaaaaaao!).
21. Já imaginando a contra-argumentação que alguns tentarão contra esta minha lista, devo lembrar que os filmes do canal 18 não são feitos em espanha, nem por espanhóis. vejam o genérico. são americanos e dobrados em espanhol porque os espanhóis ficariam logo murchos se ouvissem as senhoras a gemer noutra língua que não a sua. aliás, os espanhóis nunca foram muito dotados: sabiam que a durex comercializa em portugal preservativos com uma média de 1 cm mais compridos do que aqueles que comercializa em espanha?!?

Atravessar a estrada.

Sempre achei piada à protecção que, na escola secundária, os gandulos dispensam aos mais frágeis. É giro, mas isso é na escola secundária. As pessoas crescem e impõe-se que sejam tratadas como seres responsáveis. O contrário seria minimizar as qualidades daqueles com quem interagimos e, em última análise, seria tratá-los como se não fossem capazes de conduzir a sua própria vida. Chegou-me hoje às mãos a edição da Lei das Relações de Trabalho (Lei 7/2008) que está a ser gratuitamente distribuída pela DSAJ. Ao olhar para a capa, ficamos na dúvida se se trata de uma lei que irá regular as relações laborais no território, se de um daqueles livros que ensinam os mais pequenos a atravessar a estrada. Claro que, como já é do conhecimento geral, quando atentamos no seu conteúdo, percebemos que está longe dos tempos em que os gandulos protegiam os mais frágeis. E, afinal, talvez também não sirva para ensinar os mais pequenos a atravessar a estrada. Ë capaz de ser mesmo uma lei.

quinta-feira, dezembro 04, 2008

Chávez e as aulas de história.

Consta que 65% dos venezuelanos rejeitam a reeleição presidencial ilimitada (que permitiria a reeleição de Hugo Chávez em 2012). Ora, sabe-se que Chávez apelida o seu governo de “revolucionário” e que justifica tal afirmação a partir da abusiva utilização que faz da revolução bolivariana. Alguns venezuelanos mais informados – e que deram a devida atenção às aulas de história -, estão empenhados em demonstrar as fragilidades e incoerências do contestado líder. Ver aqui.

"(...) nada es tan peligroso como dejar permanecer largo tiempo a un mismo ciudadano en el poder. El pueblo se acostumbra a obedecerlo y él se acostumbra a mandarlo; de donde se origina la usurpación y la tiranía". - Simón Bolívar.

Elegância ou a arte de bem vestir.



Qualquer lista onde figurem, lado a lado, os nomes de Federer, Sócrates, Sarkózy e Lagerfeld é, só por si, instigadora da maior desconfiança. E não é sem alguma incredulidade que constatamos que se refere aos homens mais elegantes do mundo (segundo o jornal “El Mundo”). Sócrates ocupa a sexta posição. É favor conferir aqui.

terça-feira, dezembro 02, 2008

Bola de Ouro.


Depois de Eusébio (1965) e de Figo (2000), Cristiano Ronaldo tornou-se o terceiro português a vencer a “Bola de Ouro”, troféu atribuído pela prestigiada France Football e que premeia o melhor jogador do ano. Parabéns!

segunda-feira, dezembro 01, 2008

Tropic Thunder.

Esta é uma das melhores comédias dos últimos anos! Absolutamente hilariante! Escrito por Ben Stiller, Justin Theroux e Etan Cohen, conta com as interpretações de Robert Downey Jr., Jack Black, Tom Cruise, Matthew McConaughey, Nick Nolte, Steve Coogan e Ben Stiller.

A interpretação de Robert Downey Jr. é fantástica! Ver para crer! Ah, e tentem descobrir Tom Cruise à primeira. Aparece poucas vezes, mas é responsável por alguns dos melhores momentos deste ”Tropic Thunder”. No final do filme, é também Tom Cruise quem nos leva a rir a bandeiras despregadas... A não perder!

1 Dezembro.


Tenho para mim que se há povo parecido com o português, ele é, indiscutivelmente, o espanhol. Não tanto aquela gente de Madrid, que é muito dada a modas e vive iludida com a sua própria macrocefalia, mas principalmente os Bascos, os Andaluzes, os Estremenhos, os Galegos. Tudo boa gente! Ademais, eles têm o queijo manchego e o vinho de rioja. E têm os Duncan Dhu. E a Esther Cañadas. E a Penélope Cruz. E perderam duas finais para o benfica. É impossível não gostar deles! Passam hoje 368 anos desde que lhes demos um valente pontapé na peida. Só dois povos com um passado tão rico e entrecruzado podem tratar o decurso do tempo desta forma íntima e natural.