Merry Christmas (The Ramones)
Sobre Macau e não só ...
Escrito por José Manuel Saraiva, tem como pano de fundo a embaixada enviada por D. Manuel I ao papa Leão X. O autor pinta-nos um quadro verdadeiramente descritivo, em que, por vezes, a escrita sardónica e a crítica aos costumes e às mundanidades atinge a excelência. Clero e fidalguia convivem com a pobreza. A pobreza material e a de espírito. Uma boa companhia para quem tiver de viajar de avião nesta quadra natalícia ou, pura e simplesmente, para quem quiser relaxar e aproveitar uns dias de férias.
Apesar de não ser grande apreciador de películas sobre boxe, considero que "Touro Enraivecido" e "Rocky I" são dois grandes filmes. No caso da saga "Rocky", penso que tolerei Stallone até ao "Rocky IV". A partir daí ficou patético vê-lo desancar sujeitos com menos 20 anos. Pensei que o homem já não tinha idade para aquelas andaças. Mas pensei mal. Depois de saber que Holyfield, de 46 anos, se prepara para defrontar o russo Nikolai Valuev para o título da W.B.A., não vejo por que é que o "Italian Stallion" não pode chegar à dúzia de filmes. Vambora Stallone, já só faltam 6!

Muntazer Al-Zaidi atirou dois sapatos a Bush. O mundo apreciou a técnica de arremesso, sempre disposto a aplaudir manifestações anti-americanas. De tal forma que a Associação Waatassimu decidiu atribuir a "Ordem da Coragem" ao jornalista iraquiano. Trata-se de um prémio atribuído pela associação de caridade presidida por Aicha Kadhafi, filha de Muammar al-Kadafi. Antes do arremesso, o jornalista terá gritado “não à violação dos Direitos Humanos”. Ora, trata-se de uma inovadora forma de defender tais direitos. Tempos houve em que se pensava que a caneta era mais poderosa que a espada. A partir de agora nada vence uma boa sapatada. Jornalista que é jornalista faz uso da alpercata. Aicha, de rosto coberto, foi entrevistada enquanto fazia compras no centro de Bagdade – para aliviar o stress. Revelou-se uma acérrima defensora da caridade e dos direitos humanos. O pai deve estar orgulhoso por saber que há quem lhe siga as pisadas humanitárias.
Hoje, deixo-vos com algumas fotografias da recente viagem que fiz a Quioto. Por ora, apenas publico fotografias aleatórias sobre a bela paisagem nipónica.
E um turista no "caminho do filósofo"...
Aqui está um relato aterrador sobre a situação que se vive actualmente no Zimbabwe (e que, muito provavelmente, ficará aquém da triste realidade). Enquanto isto acontece, o silêncio assassino do ocidente mantém-se. Não faltará muito para o descalabro total da antiga Rodésia. Porém, quando esta tormenta chegar ao fim - pois necessariamente chegará o fim desta loucura! -, outros governantes virão, tão ou mais celerados que os actuais e, quando alcançarem o poder, estou em crer que será com o beneplácito dos não menos ineptos governos ocidentais, que, nessa altura, não deixarão de tecer loas à mudança de regime, perfilando-se para extorquir o celeiro de África até o exaurir de vez. Revoltante!

Sempre achei piada à protecção que, na escola secundária, os gandulos dispensam aos mais frágeis. É giro, mas isso é na escola secundária. As pessoas crescem e impõe-se que sejam tratadas como seres responsáveis. O contrário seria minimizar as qualidades daqueles com quem interagimos e, em última análise, seria tratá-los como se não fossem capazes de conduzir a sua própria vida. Chegou-me hoje às mãos a edição da Lei das Relações de Trabalho (Lei 7/2008) que está a ser gratuitamente distribuída pela DSAJ. Ao olhar para a capa, ficamos na dúvida se se trata de uma lei que irá regular as relações laborais no território, se de um daqueles livros que ensinam os mais pequenos a atravessar a estrada. Claro que, como já é do conhecimento geral, quando atentamos no seu conteúdo, percebemos que está longe dos tempos em que os gandulos protegiam os mais frágeis. E, afinal, talvez também não sirva para ensinar os mais pequenos a atravessar a estrada. Ë capaz de ser mesmo uma lei.
Consta que 65% dos venezuelanos rejeitam a reeleição presidencial ilimitada (que permitiria a reeleição de Hugo Chávez em 2012). Ora, sabe-se que Chávez apelida o seu governo de “revolucionário” e que justifica tal afirmação a partir da abusiva utilização que faz da revolução bolivariana. Alguns venezuelanos mais informados – e que deram a devida atenção às aulas de história -, estão empenhados em demonstrar as fragilidades e incoerências do contestado líder. Ver aqui.

