sábado, julho 31, 2010

Os Azeitonas.

Aqui fica música portuguesa para acompanhar o FDS!

sexta-feira, julho 30, 2010

Carpe Diem

Hola!
No tempo em que a minha vida se resumia a aprendiz de boémio tive a oportunidade e o privilégio de partilhar umas palavras com o senhor do vídeo. E foram momentos bem engraçados.
Foi-se e estas idas lembram-nos que estamos cada dia mais perto de também irmos.
Por isso, toca a aproveitar cada minuto com um sorriso nos lábios.
Que te vaya bien!

António Feio.


Aos 55 anos, um cancro no pâncreas venceu António Feio, depois de uma luta de mais de 15 meses. Fica a memória de um dos maiores actores da sua geração.

quinta-feira, julho 29, 2010

We all stand together.

Uma grande música do Paulo...

quarta-feira, julho 28, 2010

O jornalismo dos nossos dias.

Salazar morreu fez ontem 40 anos. Parece-me uma excelente oportunidade para se debater, de forma desapaixonada, os seus méritos e defeitos. Contudo, num país que cada vez mais se mede pela bitola da mediocridade e da postura acrítica, parece que tal não se poderá ainda fazer. Alguns preclaros jornalistas do Expresso andam há dois dias a tentar afrontar a hombridade do falecido dirigente. Ontem falavam dos gastos que a sua doença acarretou para o Estado, hoje dão conta do número de médicos que o observaram. Sobre o que é de facto relevante – para o bem e para o mal -, nada! Preferiram aqueles enveredar por um percurso pseudo-jornalístico norteado pelo patético fito de macular a imagem de austeridade e rigor de Salazar. A leviandade impera e o culto da futilidade é a característica maior do jornalismo português. É pena.

Four Seasons - Chiang Rai.


Se o dinheiro é tanto que vos pesa no bolso, aqui fica uma excelente proposta para o gastar. A brincadeira fica em cerca de 2.200 dólares americanos por noite.

E é isto...

Ian Benardo diz-se gay. Não sei se alguém lho perguntou, mas ele não se coibiu de o alardear, assim, sem mais nem menos, como se de algum título profissional se tratasse. Apareceu no American Idol e fez uma deliberada e tremenda figura de parvo. Agora quer processar o programa por ter sido alvo de discriminação.

terça-feira, julho 27, 2010

Cuidado com os telemóveis.

O estudo já não é novo, mas, dada a natureza e gravidade do tema, nunca é de mais repristiná-lo. O European Research Institute for Electronic Components foi contundente quando em 2008 afirmou, e passo a citar, cell phones emit radiation, which causes red blood cells to leak haemoglobin; the hemoglobin then accumulates in the body, which can lead to health complications including heart disease or kidney stones. O alerta foi incisivo mas o seu alcance foi insignificante. Ou seja, ninguém ligou peva aos especialistas. E não parece haver muito a fazer para combater a proliferação de celulares. Contudo, os que não dispensam o aparelho, ao menos que o não guardem junto ao coração ou no bolso das calças. Aliás, daqui rogo plangentemente a Larissa Riquelme que deixe de o pendurar junto aos seios. Aquilo só lhe pode fazer mal. E ninguém quer ver a Larissa com uma pedra nos rins (passe a expressão). O que vale é que no Brasil há já quem esteja a velar pela saúde da paraguaia. Ontem, um rapaz (bem ladino, certamente) surripiou à beldade o passaporte, a máquina fotográfica e... o telemóvel. Não se pode acusar o rapaz de falta de olho para o negócio.

... E Salazar faleceu há 40 anos.

70 anos de Bugs Bunny.

segunda-feira, julho 26, 2010

Dúvidas.

No Sábado vi o Afterlife, filme com Liam Neeson. E não, não o aconselho. O filme é uma sensaboria que roda em torno de uma garina que está morta, mas que afinal ainda fala e afirma que não morreu. O Neeson é o único gajo que a ouve falar e que acaba por convencê-la que já é um cadáver. E, vai-se a ver, a tipa está mesmo falecida. Assim, anda a rapariga uma hora e meia a passear-se pelo filme sem dignidade nenhuma, a teimar que está viva e a chatear para caraças, quando afinal estava mesmo morta. Ou melhor, se não estava morta, acabou por morrer. Confusos? Também eu fiquei. Seja como for, vem isto a propósito de uma pergunta que não me sai da cabeça: quando é que o Queiroz se vai embora?

sexta-feira, julho 23, 2010

Alice, quem é a Alice?

Top Investor

Não sei se foi o “Maior Português de Sempre”, mas foi sem dúvida o maior aforrador.

Vejam aqui.

quinta-feira, julho 22, 2010

Dois artigos interessantes.

Entrevista de Caetano Veloso ao jornal ionline

Crónica de MST no jornal Expresso

Baleia atrevida.


"Na África do Sul, uma baleia branca de 10 metros tentou saltar por cima de um pequeno veleiro, mas acabou por aterrar em cima do barco. Da brincadeira não resultaram vítimas, mas a embarcação ficou seriamente danificada." Retirado do jornal Sol.

quarta-feira, julho 21, 2010

"Refudiate".

A facunda Palin escreveu no twitter. Sim, foi ela mesmo quem o fez, tal a enormidade de erros veiculados. Ao invés de escrever “repudiate”, escreveu “refudiate” (que, lido com sotaque tuga, até tem a sua piada...) Alertada para o facto, corrigiu a gralha e comparou-se a Shakespeare. Segundo a moça, “o inglês é uma língua viva. Shakespeare também gostava de cunhar novas palavras. Temos de o celebrar." Se o poeta inglês fosse vivo, não duvido que haveria mais uma personagem na sua interminável galeria de figuras castiças e patetas.

Burro voador

Hola!
Se o antigo árbitro Vítor Correia - que a terra lhe seja leve por muitos e bons anos - ainda fosse vivo, talvez pensasse em mudar a frase célebre que proferiu "desde que vi um porco a andar de bicicleta" para "desde que vi um burro a andar de páraquedas".
Que te vaya bien!

Old Spice.


terça-feira, julho 20, 2010

Por uma boa causa.

"O vídeo mostra o pessoal do St. Vicente Medical Center (Providence, Portland, Oregon, USA) a dançar para a consciencialização do cancro de mama. Eles vão receber uma grande doação da empresa que produz as luvas cor de rosa, quando o vídeo no YouTube for visto milhões de vezes (...)"

Justiça de Fafe.


Desconheço quem seja o Padre Lopes; e de Fafe também são poucos os que conheço. Contudo, cheira-me que há por ali muita gente com tempo livre em demasia. A avaliar pelo cartaz acima, deveriam usá-lo correctamente - ao tempo, bem entendido - e frequentar umas aulas de português.

segunda-feira, julho 19, 2010

O-Gram


Daqui.

Fez ontem 92.


Parabéns, Madiba!

Família em stress.

Não é aconselhável aos mais sensíveis. A linguagem é de uma classe notável. Enfim, na senda dos grandes artistas portugueses, aqui fica...

Sinal dos tempos...

A crise chega a todos...

domingo, julho 18, 2010

Mai'nada!

LINHO TE VESTI
DE NARDOS TE ENFEITEI
AMOR QUE NUNCA VI
MAS SEI.

SEI DOS TEUS OLHOS ACESOS NA NOITE
SINAIS DE BEM DESPERTAR
SEI DOS TEUS BRAÇOS ABERTOS A TODOS
QUE MORREM DEVAGAR
SEI MEU AMOR INVENTADO QUE UM DIA
TEU CORPO PODE ACENDER
UMA FOGUEIRA DE SOL E DE FÚRIA
QUE NOS VERÁ NASCER

IREI BEBER EM TI
O VINHO QUE PISEI
O FEL DO QUE SOFRI
E DEI

DEI DO MEU CORPO UM CHICOTE DE FORÇA
RASEI MEUS OLHOS COM ÁGUA
DEI DO MEU SANGUE UMA ESPADA DE RAIVA
E UMA LANÇA DE MÁGOA
DEI DO MEU SONHO UMA CORDA DE INSÓNIAS
CRAVEI MEUS BRAÇOS COM SETAS
DESCOBRI ROSAS ALARGUEI CIDADES
E CONSTRUÍ POETAS

E NUNCA TE ENCONTREI
NA ESTRADA DO QUE FIZ
AMOR QUE NÃO LOGREI
MAS QUIS.

SEI MEU AMOR INVENTADO QUE UM DIA
TEU CORPO HÁ-DE ACENDER
UMA FOGUEIRA DE SOL E DE FÚRIA
QUE NOS VERÁ NASCER

ENTÃO:
NEM CHOROS, NEM MEDOS, NEM UIVOS, NEM GRITOS,
NEM PEDRAS, NEM FACAS,
NEM FOMES, NEM SECAS, NEM FERAS,
NEM FERROS, NEM FARPAS, NEM FARSAS,
NEM FORCAS, NEM CARDOS, NEM DARDOS,
NEM GUERRA

Voleibol.


Uma grande vitória. Parabéns à selecção nacional!

sexta-feira, julho 16, 2010

Fado cangalheiro.

É um artista português...

Eu sabia


"Thanks Spain for getting the World Cup for Portugal. It turns out that according to the Tordesilhas Treaty signed in 1494, everything conquered by Spain east of 46 degree meridian, is indeed property of Portugal. So, could you please fedex the Cup now to Portugal?"

quinta-feira, julho 15, 2010

Voleibol em Hac-Sa.

Quem quer participar?

Sakineh Ashtiani.

(…) Articles 98-107 explain how to carry out lapidation, including who should cast the first stone. Article 102 stipulates that the man is buried in a pit up to his waist and the woman is buried roughly to her chest. Article 104 defines the size of stones and states that the stones should not be so large that the person dies upon being hit by one or two of them, nor should they be so small that they cannot be called a stone. If the crime was proven solely on the basis of a confession, the judge has the responsibility for throwing the first stone, but if it was proven through witnesses, they shall start, followed by the judge, and then by any others who are present, the number of whom cannot be less than three (Article 99, 101). Stones are hurled one by one until the convicted is killed. Article 103 states that if, in the course of the lapidation, the person escapes the pit, he or she will be brought back if witnesses confirmed the crime. But if she or he was sentenced solely on the basis of his or her own confession, she or he will not be brought back (…).

Sakineh Ashtiani foi condenada à morte no Irão, por lapidação. Sobre o assunto, é o Código Penal do Irão que nos diz o que consta acima. A tolerância nunca funcionará com quem funda a sua organização social nesta e noutras atrocidades. Mas os arautos da democracia lusa costumam ter opinião diversa...

Em Espinho.

Missa na praia.

quarta-feira, julho 14, 2010

Marina Sands Resort.

Ora aí está o Marina Sands Resort, o mais caro do mundo. Localizado em Singapura, foi projectado pelo arquitecto Moshe Safdie e conta com uma piscina imprópria para quem tem vertigens.





terça-feira, julho 13, 2010

Retirado do blogue "Corta-fitas"

"* Por: Pedro Chora Barroso in Algarve Mais"
Licenciado em Educação Física e amigo de Carlos Queiroz

Custa sempre bater num amigo. Sempre tive com ele o privar cordial e companheiro de alguém com a mesma formação e geracionalmente próximo. Era eu já razoavelmente conhecido no mundo da canção e o Carlos, um pouco mais novo, debutava nos iniciados do meu Belenenses, o que nos aproximava sobremaneira. Éramos colegas, lado a lado. Ficou uma amizade tranquila, confirmada por encontros posteriores, onde ele me confidenciava do seu desejo de ferias e sossego secreto num Algarve privado que me revelou. Mas onde talvez hoje não possa arriscar muito o passeio público, pois estaria sujeito a ouvir imprecações de menos nobreza a cada esquina, e insultos animosos de um qualquer pescador mais impulsivo. Mas adiante; isso… foram confidências que não denuncio. E em nome da sua privacidade tem direito mante-las. Também eu sei o que custa entrar num sítio e ter de aturar um sujeito que nunca vimos, já bebeu demais, e nos trata por tu, só porque esteve na sétima fila de um qualquer concerto que dei há 20 anos em Santa Comba do Semicúpio. E nos bate nas costas como se fosse nosso amigo de infância ou mesmo irmão de longa data. E nos chateia o resto do jantar, sem ter objectivamente nada para dizer, só porque é insolente e grosseiro na sua etílica condição e calhou estarmos ali.Mas o que me liga ao Carlos é tão distante já como o seu olhar superior e altaneiro, sempre posto num horizonte longe, indefinido, talvez ausente. Um olhar de iluminado, cientista e conhecedor que tem de contemporizar com a plebe assanhada e pobre, curtas pessoas de ideias pequenas, sem conhecimento nem saber para discutir as decisões doutas e autorizadas do grande Professor.Passam-lhe por isso ao lado as críticas maldosas, feitas com acinte e aleivosia, por meia dúzia de energúmenos, ciente que está da sua suprema razão e de seu imenso saber. Olha em torno de si - com dificuldade, acrescente-se…- e, quando o faz, é apenas para pensar tão alto que todos nós conseguimos ouvir: - Que importa o dizeis? Para mim os cães ladram e a caravana passa.Já nos idos de oitenta quando privávamos diariamente com a humildade de um laborar conjunto e a intimidade do desabafo, dia a dia, anos seguidos, no Liceu de S João do Estoril, o Carlos era assim. Tranquilo, educado, correcto, cordial; mas um tanto inseguro, defensivo, elaborado, meticuloso, gestor de palavras e projectos, investigador, evasivo, contornante. Vínhamos ambos de um INEF, onde ambos nos licenciáramos tendo sido alunos de topo com três anos de diferença, mas a minha vocação de autor e poeta sobrepôs-se à minha ambição monetária. Aí, assumi causas, escrevi combate, abracei a vida difícil de músico e compositor, arrisquei opinião, defendi a cultura convivida e esqueci-me dessa secreta ambição que me poderia ter dado fortunas impensáveis e colossais. Acresce que fui ainda “colega” - uns mais novos, outros mais velhos…- de Jesualdo, Vingada, Mourinho, Caçador, etc. por aí fora…Coube-me ainda, por acasos da vida, vir a ser professor dos internacionais irmãos Xavier, precisamente no sítio onde fui professor de Ed. Física e colega de Queiroz.Tudo isto para justificar que ainda tenho os galões e sei dos livros. Bem podia ter sido treinador, tivesse a vida virado por aí… Não fui. Mas sei do que digo, quando ainda hoje falo de Fisiologia do esforço, Treino físico, táctica e técnica de jogo, motivação, etcPor isso me sinto autorizado a dizer que falhaste. Depois daquela geração de ouro, com que foi fácil ser campeão do Mundo de juniores, havia que sedimentar outra densidade humana e outra leitura alta para… frutificar. O tecido humano de uma equipa de futebol a alto nível é ainda vaidoso, inconsequente irreverente, difícil. Os jogadores de topo são normalmente jovens ricos e mimados, com todos os defeitos da imaturidade; mas há outros que entretanto começaram a aparecer com um discurso adulto, assente em muito saber e experiencia e já não admitem ensaios nem improvisos. Já foram treinados por pessoas e métodos muito variados e sabem num minuto avaliar a segurança e o valor do seu comandante.Eu também tremeria se visse o dentista enganar-se, trocar os instrumentos e dar ordens contraditórias. Tudo isto para dizer que um treinador não escapa ao olhar critico, não só da massa associativa, como dos próprios jogadores. E todos pensam, avaliam, julgam.Ora uma representação nacional é uma montra do país. E a massa associativa são todos os portugueses. Que, alias, são eles a pagar – e bem, ao que parece – o servicinho…As tuas equipas Carlos, tornam-se um pouco aquilo que tu és. Se queres transmitir que não sofrer toques no gilet já é triunfo; se achas que defender, para não sofrer humilhação, é uma forma de vitoria; se admites que é preferível empatar a zero a arriscar a estocada que nos expõe; se queres ganhar sem risco, através de alguma cartomancia ocasional; se preferes convocar 18 jogadores com características médio/defensivas em cada 23, muito bem. Isso… és tu. Tal qual te conheci. Continuas temperamentalmente na mesma. Cauteloso, ponderado, estudioso. Mas no futebol de competição e de selecção nacional - e dispondo, como dispunhas, dos melhores e de todos os meios à disposição para fazer um enorme Mundial – há que arriscar a gloria, para não sair por falta de coragem. Ser agressivo, objectivo, ambicioso. E desportivamente astuto, líder, entusiasta, galvanizante. E, ao nível de grupo, companheiro, amigo e confidente, criando empatias totais, emocionais, sinceras com os jogadores. Coisas que nunca mostraste.As tuas convocações, as tuas estratégias, as tuas substituições, os teus jogos ocultos – que transparecem, Carlos, desculpa, mas transparecem demais e são causa evidente de falta de alegria no seio da equipa… – foram quase sempre negativos. Mas há mais.As lesões convenientes do Ruben, para não levantar mais polémica; do Nani, por mistério interno que ninguém sabe mas, sem nunca haver boletim médico, tudo indica que foi por forte falta disciplinar não assumida; do Deco, nitidamente por espírito de vingança, o que é feiíssimo.As ordens do banco, as palestras de intervalo, as escolhas tácticas, as trocas de jogadores – que nem eles próprios aceitam, nem compreendem; o rigor oculto por um sorriso farisaico, para que tudo pareça controlado, quando o que está a ver desenvolver-se todos os dias é revolta e discordância… A obsessiva tendência defensiva, as indecisões infantis em lugar e momentos chave. Precisar de municiar atacantes com passes a rasgar, largos e imaginativos e manter o Deco no banco, por birra, é infantil. Ver os ataques passarem por trás do Ricardo Costa, pois não é bem um defesa direito, e ter dois defesas direitos no banco, é, no mínimo, ou teimosia ou autismo. Insistir no Pepe, sempre Pepe para destruir, quando se sabe que ainda não pode estar a 100%...Mas há ainda mais.Precisar de atacar e retirar avançados. Deixar as linhas de defesa e medias próximas e desterrar lá para a frente os sacrificados pontas de lança, sem apoio, nem bola, nem municionamento à vista, a vinte metros de distancia, dependendo das explosões do Fábio Coentrão, ou de outros eventuais e raros passes a rasgar, vindos de trás, mas sempre fora do desenlace pretendido. Não estruturar ataque. Não se ver uma construção apoiada e consistente de teia de jogo, vivendo do génio e inspiração de cada um. Não incentivar ataque. Não rematar.Não apresentar um único esquema de livre estudado, em tantas ocasiões que se prestavam para experimentar. Idem, também não haver combinações visíveis na marcação de cantos.Outra coisa. Ronaldo lá por ter sido o melhor, – se calhar…coisa boa e má, por prematura, que lhe aconteceu… – não deixa de ser um jovem mimado que bate na relva em fúria quando as coisas lhe correm mal. Capitão de equipa? Nunca. Capitão era o Coluna, ou o Germano. Caramba! - Bastava um olhar reprovador e o colega enfiava-se pelo chão! E já agora… Motivação psicológica de balneário era …aquilo? “Portugal ganhar - Portugal ganhar??!”Aquilo é pobre e bimbo, Carlos. Não está ao nível da tua formação académica, rapaz! Um discurso patriótico, iluminado, transbordante de História e força, entusiasta – tipo egrégios avós e às armas, talvez! … Agora “Portugal ganhar - Portugal ganhar??!”É fraquíssimo, é pimba, motivacionalmente nulo, quase regressivo, infantil, sem criatividade, nem slogan, nem eficácia. O Deco fez muito bem em virar costas. Eu faria o mesmo. Achava ridículo.Outra coisa, embora mais subjectiva, mas lá vai. Convocar o Castro e o Costa e não levar o Carlos Martins, nem o Ruben, nem o Moutinho?! Convocar o Daniel não sei que e não convocar o Quim?! Há para aí alguma embirração escondida? Este não é um interesse nacional acima de quaisquer ódios caseiros, como tanto proclamaste?Portugal não podia ganhar sem atacar. Ficar à espera que Ronaldo “aconteça”, sem apoios, nem ataque estruturado, é mau para ambas as partes e nunca vai acontecer. Tal como o superlativo bloco defensivo que desenhaste, há que construir um outro bloco, enredante e ofensivo que terás de imaginar. Ou alguém por ti. Com espontaneidade e alegria criativa. Que é uma coisa que não incutes, com esse ambiente, nem com esses escassíssimos e espartilhados atacantes, em lugares e funções de que não gostam, e onde não são rentáveis.Para dirigir uma selecção de um Pais é preciso a formação, o estudo, a calma, a cultura e ponderação que inegavelmente possuis. Mas é preciso a ambição, o golpe de génio, a raiva, o combate, a capacidade motivacional, o cuspo, o grito, o abraço sincero e a agressividade atacante que inegavelmente sofreias.E a relação humana com os jogadores, não sei, Carlos, porque ninguém sabe. Mas cheira que não pode ser boa. Eu, se fosse internacional, declarava a minha indisponibilidade já amanhã, pelo menos enquanto andasses por lá. Uma pequena e persistente fissura na clavícula impede-me de ser mais explícito.Mas a essa cura-se, mais semana menos semana. E tu se calhar também continuas – ou não – mais milhão, menos milhão.

Sempre ao dispor,

O meu abraço amigo,
Pedro Chora Barroso
Licenciado em Educação Física
Post grad em Psicoterapia Comportamental

Ps – se a FPF me quiser contratar, como Consultor animador, Especialista motivacional e Analista comportamental para dinâmica de grupos…estou ao dispor na volta do correio e muito obrigado. Quaisquer 50000€/mês e fecho contrato."

segunda-feira, julho 12, 2010

Glória aos vencedores.

Chegou ao fim. Mais do que as alegrias e tristezas, mais do que Iniesta e Xavi – os dois melhores jogadores do mundo -, o que perdurará na memória de todos e será recordado como um dos maiores momentos dos mundiais de futebol é o beijo de Iker a Sara. Qual soldado que retorna do campo de batalha, o guardião beijou a sua Edith Swain e, sinal dos tempos, desta vez foram as câmaras de televisão a fazerem as vezes das máquinas fotográficas de outrora. Os espanhóis levaram emoção, paixão e arrebatamento para o campo de jogo, e venceram. E isso está tudo ali, naquele beijo.

Espanha campeã!

Parabéns aos espanhóis. E a Casillas...

sábado, julho 10, 2010

Waka Waka.

A música que a bela Shakira tão bem interpretou, Waka Waka, tem raízes bem longínquas. De facto, a versão original deve-se aos camaroneses Golden Sounds e é um tributo aos soldados que lutaram na segunda grande guerra. A letra original, portanto, é cantada em fang, uma das línguas dos Camarões:

Tsaminamina – vem;
Waka waka – faz / força / avança;
Tsaminamina zangalewa? – De onde vens?
Wana – é meu; e
Zambo – espera.



Bom FDS!

sexta-feira, julho 09, 2010

Arrogância.

Espanholada, vamos lá a ter calma que por vezes as laranjas são amargas...

Oracle Octopus Paul.

O Paulo já decidiu. Parece que a coisa está para os espanhóis. Mas será que ninguém come o raio do Polvo...

Os patetas do costume.


A Playboy portuguesa decidiu publicar fotografias de mulheres nuas junto da figura de Cristo. Os patrões americanos não gostaram e decidiram cessar o contrato com a editora envolvida. Que pena que tenham de ser os americanos a explicar aos gândulos que pululam na minha pátria que até o mau gosto e a cretinice têm limites.

Inhambane, Tofo e Barra - Moçambique (10,11 e 12 de Junho)







Por que no te dimites?

quinta-feira, julho 08, 2010

Vuvuzelas em Durban.

Não há nada como uma boa vuvuzelada...

Ponta do Ouro e Ponta Malongane - Moçambique (8 e 9 de Junho)






Waving flag.

Está a chegar ao fim e já deixa saudades, esta grande festa do futebol mundial. Holanda e Espanha foram melhores e estão na final.

quarta-feira, julho 07, 2010

Pôr-do-sol em Cape Town.

Ao final da tarde de um dia muito ameno era esta a vista junto ao farol do Cabo da Boa Esperança.

Paulo, o polvo.

Mais logo saberemos...

terça-feira, julho 06, 2010

Entrevista no "Ponto Final".

"Há vuvuzelas em Macau
by pontofinalmacau

Frederico Rato, Victor Castro e Pedro Cortés regressaram há dias do Mundial. Seguiram a selecção portuguesa, conheceram o país e até trouxeram vuvuzelas autênticas para a RAEM.
Hélder Beja
helderbeja.pontofinal@gmail.com

“Eles não paravam, mas eu levei os meus auscultadores”, anuncia Frederico Rato sobre o som das vuvuzelas e o modo que encontrou de escapar parcialmente à espécie de corneta sul-africana que invadiu os estádios do Mundial de futebol. As fotos que publicamos comprovam-no, e os que não paravam de “vuvuzelar”, verbo que pegou, eram milhares de adeptos a que se juntavam Victor Castro e Pedro Cortés, também advogados em Macau. “Tornava-se, além de ensurdecedor, um bocado irritante. Ou melhor, para quem estava a vuvuzelar não era, porque nem sequer nos apercebíamos. Para quem não estava, era desagradável”, ri-se Victor Castro. E também Cortés aponta as vuvuzelas como a imagem forte dos estádios sul-africanos. “A grande e maior diferença era aquele som, que não parava durante o jogo. Não que nós não tivéssemos participado activamente na vuvuzelada, e ainda trouxemos algumas”, admite.

Começamos pelo pormenor da vuvuzela nesta história de três adeptos que decidiram partir de Macau para seguir a equipa portuguesa no continente africano porque são esses, os detalhes, que enriquecem as experiências e as viagens. “Esta é a continuação de uma tradição que começou com o Mundial da Coreia do Sul. Ir a primeira vez produz habituação, de maneira que acabámos por nos tornar uns ‘frequent goers’, começámos a ir aos campeonatos da Europa também, fomos ao campeonato do Mundo na Alemanha e agora ao da África do Sul”, prossegue Frederico Rato. Pedro Cortés principiou ainda mais cedo, no França 98: “Vivia em Paris na altura e a partir daí fiquei com o bichinho de ir às competições todas. Gosto de futebol, sobretudo do Benfica, mas as partes culturais do campeonato do Mundo são até mais importantes que os jogos”.

Rota do futebol e dos vinhos
A viagem começou a 4 de Junho e, antes da África do Sul, o trio que reunimos à mesa em Macau esteve uma semana em Moçambique, recebendo a companhia de João Rato, filho de Frederico, vindo de Lisboa. “Seguimos basicamente o trajecto da selecção. Fomos para Port Elizabeth, depois para a Cidade do Cabo, para Durban e para a Cidade do Cabo novamente. Já não tive oportunidade, ou foi mais a felicidade, de não ter de assistir ao vivo à derrota de Portugal com a Espanha”, conta Victor Castro, que entretanto se separou dos companheiros de viagem para visitar família.

De carro alugado e nenhuns problemas de segurança, estes portugueses com bilhetes ‘Follow My Team’, que lhes permitiam avançar pelo país conforme Portugal desenvolvia na prova, aproveitaram para conhecer outras riquezas sul-africanas, como os vinhos. “Tal como tínhamos feito na Suíça, essa parte de conhecer neste caso os vinhos sul-africanos é aquela em que ponho mais valor. Claro que a interacção com pessoas de outras culturas é importante, mas aproveitar o facto de estarmos num outro país e perceber o que realmente lá se passa é a verdadeira expedição ao Mundial”, assegura Cortés.

A Garden Route, uma das viagens mais populares na África do Sul, feita na província de Western Cape e que tem como centro a Cidade do Cabo, foi o percurso escolhido pelos seguidores das Quinas. Perigos, nem vê-los. “Estávamos até demasiado sensibilizados para a questão da segurança, mas surpreendentemente tudo correu bem. Notava-se o controlo pelo número de polícias presentes, mas andámos na rua a qualquer hora, sem problemas. Acho que se esmeraram para criar boas condições de segurança”, considera Rato.

De carro, viajaram “uns milhares de quilómetros”. E, em tom de brincadeira, o advogado vai dizendo que o único problema de segurança rodoviária que enfrentaram foi a própria condução. “A determinada altura fazíamos doze provas de vinho por dia e, no fim, o carro já se atravessava”, brinca Rato.

Por onde passaram encontraram sempre “os portugueses da África do Sul muito envolvidos pelo facto de a selecção estar presente”, refere Victor Castro. “Não sei se muito crentes na equipa, mas pelo menos muito envolvidos. Foi bom para nós, porque a alegria era maior. Temos de facto muitos emigrantes e isso ajudou”, refere.

Para Castro, o Mundial foi também o regresso à África do Sul, onde tem família, e a Moçambique, onde nasceu. “No meu caso particular era um bocadinho mais sentimental, porque tenho amigos em Moçambique, família na África do Sul. Foi mais agradável do que se tivesse sido noutro sítio qualquer, isso sem dúvida.”

Antes e depois do jogo
Frederico Rato considera que “estas viagens têm duas grandes componentes”. Uma é a “lúdico-folclórica”, composta “pelo jogo em si e pela festa, que normalmente bate o futebol”. Para o adepto, “é extraordinário ver como é que as pessoas reagem, a facilidade de relacionamento que se estabelece de imediato”. A outra vertente “é a político-cultural, é ver como é que o país funciona e que tipo de atractivos tem, em relação à arte, à cultura”. O grupo fez “uma digressão cultural” na Cidade do Cabo, “provavelmente a cidade mais culta da África do Sul”, e ficou surpreendido com “o nível de criação cultural”.

Do ponto de vista da harmonia do país, Rato também veio bem impressionado. “Pensei que a integração ainda fosse incipiente. Ainda há diferenças… a classe rica é a classe branca e a classe pobre é a classe negra, só que já há a formação de uma pequena e média burguesia negras que vão ascendendo ao poder e matizando as instituições. Pensei que o processo estivesse mais atrasado mas não está, e o milagre chama-se Mandela e democracia”, atira.

A Cidade do Cabo foi mesmo a favorita de todos, apesar de, como lembra Frederico Rato, o Cabo da Boa Esperança se ter transformado em Cabo das Tormentas outra vez, no jogo com os espanhóis. Para falar de bola, prefere passar a palavra “aos especialistas” que o ladeiam. Pedro Cortés começa por dizer que a prestação dos seleccionados de Queiroz “foi natural e dentro das expectativas, se calhar até a superar um bocadinho”. “Achava que Portugal ia ficar logo na primeira fase, que não ia passar a Costa do Marfim, que tem realmente uma equipa boa. Depois acontece aquele resultado estranho que é ganhar 7-0 à Coreia do Norte e aí ficámos praticamente apurados”, continua.

O pior foi com Espanha, quando Carlos Queiroz “não teve uma boa leitura do jogo e no momento em que tira o Hugo Almeida e mete o Danny, acaba com a equipa”, considera. “Os jogadores sentiram que iam defender o resultado, ou que não iam jogar para ganhar. Espanha deu-nos baile de bola na segunda parte.”

Victor Castro achou sempre “que Portugal passaria a primeira fase”. Enquanto lembra que “não é vergonha perder com Espanha nos oitavos” e que “era um resultado expectável”, aponta o grande problema luso: “O que fica é a falta de ambição do treinador, alguns equívocos, e depois a parte final. O treinador esteve para mostrar serviço, as coisas não correram bem, principalmente porque Portugal não jogou bom futebol, e não se responsabiliza. Queiroz devia responsabilizar-se e demitir-se”.

O treinador de bancada está em todos nós e também Frederico Rato não se escusa a um comentário. Considera que “o treinador é um condutor de homens, e não conseguiu incutir um espírito vencedor àquele time”. “Ficou-se por aquele sentimento tão português de ‘ah, vamos para a fase seguinte e já não é mau’, é a felicidade na mediania. Essa falta de ambição é o defeito principal da equipa. Os romanos já diziam que a sorte protege os audazes, e nós não fomos audazes”, sentencia o advogado.

Durante as partidas, em “estádios com condições excelentes”, refere Cortés, as más exibições podiam compensar-se com a festa e umas quantas cervejas com álcool. “Essa é outra grande diferença para os estádios europeus”, nota. “É um pormenor interessante, porque não houve receio nenhum de se vender a cerveja com álcool. Ali, em garrafas de plástico, bebia-se sem perturbação e não houve um único incidente”, completa Frederico Rato. O único problema eram as filas para conseguir o precioso líquido, que obrigavam a perder parte dos jogos. “Eu diria até alguns golos”, brinca Victor Castro.

Quando soa o apito final e Portugal é eliminado da prova, a coisa muda de figura. “No dia da derrota é tentar ir mais rapidamente possível para fora daquilo. Já tínhamos marcado voo para o dia seguinte ao jogo, tal como em 2008. Mas a sensação que uma pessoa tem é ‘porque é que não marquei o voo para me ir embora ainda hoje?’”, diz Pedro Cortés. “Se tivesse pensado que Portugal ia perder tinha marcado um voo nocturno para estar imediatamente fora daquilo.” E Frederico Rato ajuda: “É como os espanhóis a fugirem de Aljubarrota”.

Se Portugal tivesse seguido em prova, Cortés e restantes aficionados provavelmente ainda por lá estariam. Nunca tiveram qualquer problema para alterar voos ou reservar hotel em cima da hora. Não estão, regressaram à RAEM, mas o advogado desdramatiza, assegurando que “não é uma tristeza assim muito grande” e que “o Benfica perder um jogo da pré-época é bem pior”.

De malas aviadas
Conhecer adeptos de todo o mundo e, por assim dizer, vê-los em acção, é apanágio deste tipo de provas. E aqui Pedro Cortés não tem dúvidas: “Os melhores adeptos continuam a ser os ingleses, aqueles que não param do princípio ao fim, que têm uma cultura diferente de ver a bola. Depois disso, acho que os portugueses não estiveram nada mal”. Frederico Rato prefere “tirar o chapéu” aos sul-africanos. “Dentro e fora do estádio, foram apoiantes de coração da sua equipa, houve uma união nacional surpreendente em função da equipa nacional. Os brancos das classes mais abastadas andavam de boné, de vuvuzela e com o revestimento dos espelhos retrovisores dos automóveis de luxo com bandeiras do país”. “Mesmo nos nossos jogos, os adeptos sempre estiveram presentes, os estádios cheios”, acrescenta Victor Castro, deixando ainda “uma nota de destaque” para o árbitro português Olegário Benquerença, “que tem estado muito bem, ao contrário do que toda a gente esperaria”.

Quanto a prognósticos, Castro – que desde que se estreou nestas andanças de campeonatos em 2008 nunca viu Portugal perder (falhou sempre os jogos da eliminação) – sabe que a grande candidata à vitória do Mundial 2010 é a Alemanha, mas está pelos holandeses. “Acho que a Alemanha é favorita, ainda que deseje que a Holanda ganhe o campeonato. Gostaria de uma final Alemanha-Holanda, e que a Holanda desta vez vingue a derrota de 1974″, quando perdeu por 2-1 no derradeiro jogo do torneio disputado em solo germânico.

Todos concordam quanto ao favoritismo da ‘Mannschaft’ e também em fazer valer a tradição de acompanhar próximos Mundiais e Europeus. “Já temos a mala preparada para a Polónia e Ucrânia [Euro 2012] e a seguir para o Brasil [Mundial 2014]“, anuncia Frederico Rato. “Em relação à Polónia e Ucrânia, o treinador vai ser o Manuel José”, diz com grande certeza. “E no Brasil vai ser o Fernando Santos.” Castro julga que não e que em 2014, na terra do samba, já será o esperado José Mourinho. “Até lá ele ganha tudo e dedica-se à selecção.” Com ou sem vuvuzelas por perto."

Mónica Farro.

Já não haverá Larissa Riquelme, mas é agora Mónica Farro que promete despir-se se o Uruguai se sagrar campeão mundial de futebol (uma impossibilidade tão grande como a Ana Malhoa deixar de ser galdéria). Promessa assaz curiosa, vinda de quem já posou nua para a playboy...

Entrevista no Ponto Final.

Hoje, nas páginas centrais do "Ponto Final", a entrevista por que todos esperavam: os 4 na África do Sul! Um caloroso agradecimento ao Hélder Beja pelo profissionalismo e simpatia com que conduziu a nossa agradável conversa. Aproveito, no entanto, para esclarecer 2 pontos: a Garden Route fica no Eastern Cape e o título profissional que ostento não é aquele que me foi atribuído na reportagem.

sexta-feira, julho 02, 2010

Que ganhe o melhor.

Os meus favoritos no mundial da bola:


Natalia Oreiro - Uruguai


Sylvie Van Der Vaart - Holanda


Meliena Pitra - Argentina


Larissa Riquelme - Paraguai

Ser ou não ser responsável.

“Não me demito”, diz Queiroz. E, em boa verdade, tal acto não lhe ficaria bem, i.e., destoaria daquilo que ele tem feito até agora. A única coisa coerente e que estará em consonância com a sua atitude será manter-se num torpor indolente e, pacientemente, aguardar que outros façam aquilo que lhe caberia a ele. E, então, será obviamente demitido.

quinta-feira, julho 01, 2010

De volta.

Já cá estou. A festa na África Do Sul (e Moçambique) foi fantástica. Já da selecção não falo. Os 23 que lá estiveram (mais os seus responsáveis técnicos) serviram apenas como desculpa para voltar a África. Os seleccionados só merecerão o meu aplauso quando perceberem que representam um país com uma história gloriosa e deixarem de utilizar o símbolo que trazem ao peito para se auto-promoverem. Ponto. Voltemos ao bom da festa.

Que bom foi rever Moçambique e Áf. Do Sul! E que maravilha rever os amigos e familiares. E que pena não ter revisto outros tantos ou ter passado mais tempo com alguns daqueles que revi. Que me perdoem, o tempo não deu para tudo. Fica aqui o meu sincero pedido de desculpas. É a vossa vez de aparecer por Macau...

Moçambique está maravilhoso. Pessoas fantásticas, num país belíssimo. Aqui deixarei algumas fotos a seu tempo, mas, desde já, aconselho vivamente uma visita à Pérola do Índico: barato, seguro, belo e simpático.

África do Sul continua um dos países mais belos do mundo, mas também se pressente que os seus políticos estão, paulatinamente, a manter e a alimentar feridas que poderão levar a que o país de Mandela e Declerck deixe de ser um arco-íris. Veremos. Entretanto, juntem uns trocos e partam à descoberta dessa terra incrível. Vale a pena. A paisagem é deslumbrante; a pinga e a comida são um manjar dos deuses: o Chenin Blanc e o Pinot Noir do Eastern Cape, a butternut soup de Cape Town, o malva pudding de Port Elizabeth, as boerewors de Gauteng, tudo delicioso. As fotografias seguirão dentro de momentos.