MACA(U)quices
Sobre Macau e não só ...
segunda-feira, maio 30, 2011
sábado, maio 28, 2011
sexta-feira, maio 27, 2011
quinta-feira, maio 26, 2011
Carlos Mencia.
Há quem não lhe ache grande piada. Ora, eu cá gosto. Há programas inteiros do tipo no youtube; é só procurar. Já agora, o gajo por vezes é um pouco agressivo...
Cadê o nosso pingue-pongue? - Por Ferreira Fernandes.
"Não foi o príncipe herdeiro inglês George Augustus Frederick (1762-1830) que, em vez de suceder ao seu pai George III e tornar-se George IV de Inglaterra (como aconteceu), preferiu ser o primeiro Presidente dos Estados Unidos. Foi mesmo o americano George Washington que teve de mudar a História. Dir-me-ão: mas não é normal que seja um filho da colónia a liderar a independência, e não o filho do colonizador? Claro, claro. Mas ao ler por estes dias as declarações de amizade especial, da relação essencial e da identidade histórica entre a Inglaterra e a América, o jogo de ping-pong entre David Cameron e Barack Obama, ainda pensei que tanta mão na mão, tanto olhar posto no futuro comum - e na língua comum! - pudesse beber num passado insólito. Sei lá, que os Estados Unidos não tivessem precisado de uma luta dura e de anos para se livrar da opressão colonial. Sei lá, que, voltando à hipótese absurda, um príncipe da monarquia colonial tivesse dado o grito de Potomac e libertasse a colónia. Mas, estou de acordo, isso seria demasiado insólito. Seria como se o filho do rei português, tivesse decidido declarar a independência do Brasil, e feito proclamar-se imperador. Ah, isso aconteceu com o infante D. Pedro? A sério? É estranho como, com esse passado, Portugal e Brasil não tenham um presente com ping-pong e olhar posto no futuro comum e língua comum."
sexta-feira, maio 20, 2011
Se tivesse sido na Tuga...
"A empregada dificilmente faria queixa, com medo de represálias, designadamente de ser despedida.
Se a empregada fosse destemida, estivesse farta do emprego e fizesse queixa na polícia, o mais provável é que o polícia lhe dissesse para ter juízo e não se meter com trutas e ela desistia da queixa.
Se o polícia fosse chanfrado e/ou completamente inexperiente e desse seguimento à queixa, o mais provável é que Strauss Khan já estivesse a meio caminho de Paris quando a polícia chegasse ao aeroporto para o interpelar.
Se, por um bambúrrio de sorte, a polícia o conseguisse prender antes de ele sair do país, o mais provável seria ele ser ouvido por um magistrado que lhe fixava termo de identidade e residência, sendo que ele, na primeira oportunidade, punha-se a milhas porque tem mais que fazer do que aturar juízes atacados por excessos de zelo.
Se, por alguma razão inexplicável, o velho Khan ficasse em prisão preventiva:
1. No dia seguinte o Público traria um artigo do Dr. Mário Soares verberando a sede de protagonismo de alguns senhores magistrados que não hesitam perante nada para dar nas vistas.
2. Marinho Pinto desdobrar-se-ia perante diversas estações de televisão clamando que os juízes declararam guerra aos políticos e agora já prendem quem nos dá o pãozinho com manteiga, in casu, qualquer coisa como 78 mil milhões de euros que o maluco do juiz está a pôr em perigo; é bem pior do que nos tempos da PIDE.
3. O ministro da justiça diria que não compreende como é que um homem acima de qualquer suspeita é preso por um juiz português apenas com base num depoimento de uma pessoa, mas que irá pedir ao Conselho Superior da Magistratura para instaurar um inquérito no sentido de se apurarem responsabilidades, designadamente disciplinares.
4. Os chefes dos grupos parlamentares do PS e PSD dariam conferências de imprensa em que a nota dominante seria a de que é muito complicado viver num país em que os senhores juízes pensam que são governo e parlamento, não sabendo fazer a distinção que se impõe na óptica da separação dos poderes (o CDS, o BE e o PCP não diriam nada, alegando que há que respeitar o segredo de justiça, mas nas entrelinhas e em "off" deixariam escapar que é incrível o estado de completa roda livre a que a magistratura chegou).
5. As várias Tvs fariam alguns inquéritos de rua em que alguns populares apareceriam dizendo que a “estúpida da preta” (não esquecer que a empregada vítima de tentativa de violação é negra) está mas é a ver se saca "algum" ao Strauss Khan, que toda a gente sabe que é milionário.
6. A presidência do conselho de ministros faria sair uma nota oficiosa indicando que mais uma vez se prova que se a oposição não tivesse irresponsavelmente inviabilizado o PEC IV, a reorganização judiciária já estaria em marcha, impossibilitando os protagonismos dos senhores juízes demasiado cheios de si próprios.
Azar dos azares: Strauss Khan não tentou violar nenhuma negra em Lisboa – fê-lo em Nova Iorque.
Por isso ficou em prisão preventiva, tendo a juiz recusado a sua oferta de prestação de caução no valor de 1 milhão de dólares.
Moral da história: em países em que a justiça é mesmo a sério, convém não pisar o risco; nos outros, é o que se quiser, à fartazana."
Se a empregada fosse destemida, estivesse farta do emprego e fizesse queixa na polícia, o mais provável é que o polícia lhe dissesse para ter juízo e não se meter com trutas e ela desistia da queixa.
Se o polícia fosse chanfrado e/ou completamente inexperiente e desse seguimento à queixa, o mais provável é que Strauss Khan já estivesse a meio caminho de Paris quando a polícia chegasse ao aeroporto para o interpelar.
Se, por um bambúrrio de sorte, a polícia o conseguisse prender antes de ele sair do país, o mais provável seria ele ser ouvido por um magistrado que lhe fixava termo de identidade e residência, sendo que ele, na primeira oportunidade, punha-se a milhas porque tem mais que fazer do que aturar juízes atacados por excessos de zelo.
Se, por alguma razão inexplicável, o velho Khan ficasse em prisão preventiva:
1. No dia seguinte o Público traria um artigo do Dr. Mário Soares verberando a sede de protagonismo de alguns senhores magistrados que não hesitam perante nada para dar nas vistas.
2. Marinho Pinto desdobrar-se-ia perante diversas estações de televisão clamando que os juízes declararam guerra aos políticos e agora já prendem quem nos dá o pãozinho com manteiga, in casu, qualquer coisa como 78 mil milhões de euros que o maluco do juiz está a pôr em perigo; é bem pior do que nos tempos da PIDE.
3. O ministro da justiça diria que não compreende como é que um homem acima de qualquer suspeita é preso por um juiz português apenas com base num depoimento de uma pessoa, mas que irá pedir ao Conselho Superior da Magistratura para instaurar um inquérito no sentido de se apurarem responsabilidades, designadamente disciplinares.
4. Os chefes dos grupos parlamentares do PS e PSD dariam conferências de imprensa em que a nota dominante seria a de que é muito complicado viver num país em que os senhores juízes pensam que são governo e parlamento, não sabendo fazer a distinção que se impõe na óptica da separação dos poderes (o CDS, o BE e o PCP não diriam nada, alegando que há que respeitar o segredo de justiça, mas nas entrelinhas e em "off" deixariam escapar que é incrível o estado de completa roda livre a que a magistratura chegou).
5. As várias Tvs fariam alguns inquéritos de rua em que alguns populares apareceriam dizendo que a “estúpida da preta” (não esquecer que a empregada vítima de tentativa de violação é negra) está mas é a ver se saca "algum" ao Strauss Khan, que toda a gente sabe que é milionário.
6. A presidência do conselho de ministros faria sair uma nota oficiosa indicando que mais uma vez se prova que se a oposição não tivesse irresponsavelmente inviabilizado o PEC IV, a reorganização judiciária já estaria em marcha, impossibilitando os protagonismos dos senhores juízes demasiado cheios de si próprios.
Azar dos azares: Strauss Khan não tentou violar nenhuma negra em Lisboa – fê-lo em Nova Iorque.
Por isso ficou em prisão preventiva, tendo a juiz recusado a sua oferta de prestação de caução no valor de 1 milhão de dólares.
Moral da história: em países em que a justiça é mesmo a sério, convém não pisar o risco; nos outros, é o que se quiser, à fartazana."
quarta-feira, maio 18, 2011
O torneio de que se fala...
http://www.escadamacau.blogspot.com/
P.S.: O B e o W são de "bunnies" e "whisky"... ;)
segunda-feira, maio 16, 2011
Quando vejo as intenções de voto, lembro-me...
O Nevoeiro
Nem rei nem lei, nem paz nem guerra,
Define com perfil e ser
Este fulgor baço da terra
Que é Portugal a entristecer -
Brilho sem luz e sem arder,
Como o que o fogo-fátuo encerra.
Ninguém sabe que coisa quere.
Ninguém conhece que alma tem,
Nem o que é mal nem o que é bem.
(Que ânsia distante perto chora?)
Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro...
É a Hora!
Fernando Pessoa
Nem rei nem lei, nem paz nem guerra,
Define com perfil e ser
Este fulgor baço da terra
Que é Portugal a entristecer -
Brilho sem luz e sem arder,
Como o que o fogo-fátuo encerra.
Ninguém sabe que coisa quere.
Ninguém conhece que alma tem,
Nem o que é mal nem o que é bem.
(Que ânsia distante perto chora?)
Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro...
É a Hora!
Fernando Pessoa
sábado, maio 14, 2011
Haverá ainda esperança?
É de facto medonho que se esteja a discutir o vernáculo de Catroga ao invés de atentar nas suas ideias. Pintelhos, é o que é! Já agora, pintelho significa pintassilgo.
segunda-feira, maio 09, 2011
O chico-espertismo dos pseudo-intelectuais de pacotilha.
Não sei quem é Samuel de Paiva Pires, mas deve ser tipo importante, dada a imponência do nome que ostenta. E é por tipos como ele que Portugal atinge os gritantes níveis moral e intelectual de hoje: o chico-espertismo. Apressa-se a trucidar; avança com truísmos; e lança argumentos elaborados ou falaciosos e manipulados - precisamente aquilo que critica nos outros. O mais exasperante no meio de tudo isto é que o sujeito (como o próprio afirma) foi rever os seus conhecimentos de história para rebater o que foi avançado pelos jovens que fizeram o filme em causa (já aqui postado). Ou seja, preocupou-se e deu-se ao trabalho de estudar, apenas e só para destruir – tarefa sempre mais fácil do que criar. E, vai-se a ver, até estará orgulhoso e impante com o seu ego. Que o vídeo contém imprecisões é um facto notório. Não é isso que importa e nem sequer é o âmago da questão. E tenho pena de quem o não percebe. Humm, bom, nem por isso: são sempre os mesmos...
sábado, maio 07, 2011
Brilhante!!!
Este é o meu país! E as gentes desse país não podem votar num mentiroso corrupto, ao contrário do que dizem as sondagens...
sexta-feira, maio 06, 2011
quinta-feira, maio 05, 2011
Humm...
Humm… leio aqui e além que Bin Laden foi morto por ter resistido à detenção. Ora, se o gajo não estava armado, de que forma terá resistido à dita? Ofendeu a mãe dos Seals que lhe limparam o sarampo? Mostrou-lhes dois ou três piretes? Mandou-lhes com um penico ao capacete? Enfim, não me levem a mal, é só curiosidade. Já agora, leio também que o governo paquistanês qualifica a operação norte-americana de "acção unilateral não autorizada" e ameaça um corte de relações diplomáticas. Ora, não se pense que ponho em causa a verticalidade paquistanesa, mas também aqui tenho uma pergunta para o governo daquele país: sendo eles um aliado dos EUA, não lhes parecerá estranho que Bin Laden vivesse numa vivenda de luxo a uma dúzia de quilómetros de Islamabad sem que nenhum responsável do país o soubesse?