terça-feira, agosto 31, 2010

Ser ou não ser o primeiro...

The early bird may get the worm, but the second mouse gets the cheese.

Simplesmente, Federer

4 anos!


Quem diria!... Esta chafarica faz hoje 4 anos! Parabéns ao Maca(u)quices!

segunda-feira, agosto 30, 2010

Questões ibéricas.

Viajavam no mesmo compartimento de um comboio, um português, um espanhol, uma Loira espectacular e uma senhora muito gorda.Depois de uns minutos de viagem, o comboio passa por um túnel e ouve-se uma chapada. Ao saírem do túnel, o espanhol tinha um vermelhão na cara. A loira espectacular pensou:
- Este parvalhão do espanhol queria-me apalpar, enganou-se, apalpou a gorda e ela deu-lhe uma valente chapada.
A senhora gorda pensou:
- O filho da mãe do espanhol apalpou a loira e ela mandou-lhe uma chapada.
O espanhol pensou:
- Este sacana do português apalpou a loira, ela pensou que fui eu e mandou-me uma chapada.
E o português pensou:
- Oxalá venha outro túnel para poder mandar mais uma chapada ao espanhol...

Ainda nos vai dar muitas alegrias...

domingo, agosto 29, 2010

For you, A.

sábado, agosto 28, 2010

Universidade de Coimbra.

Mai'nada!

Muita e para todos os gostos...

Party time!

Ora toma!

A computer once beat me at chess, but it was no match for me at kick boxing.

Grande Júlio.

Julio Iglesias oficializou a coisa. Enquanto lhe dou os parabéns, recordemos esta pérola do cantor:


Bom FDS!

Verbo do dia

Batraquiar: escrever patetices; pensar que se tem graça; pavonear-se; responder pateticamente.

Presente do indicativo:
Eu batraquio
Tu batraquias
Ele batraquia
Nós batraquiamos
Vós batraquiais
Eles batraquiam

Exemplos: o que eu escrevo por aqui e o que outros escrevem por aí.

sexta-feira, agosto 27, 2010

Humor.

Galinha Revoltada

Deus criou o mundo em 7 dias; depois dedicou-se a ouvir as reclamações.

A primeira foi a girafa:
- Deus! Que sacanagem é esta? Este meu pescoço enorme e ridículo!
- Calma D.Girafa! Tudo foi bem pensado. Com esse pescoço comprido, além de a Sra. poder comer as folhas mais tenras, vai poder perceber a aproximação do inimigo antes dos outros e assim se defender.
A girafa ouviu e ficou convencida de que Deus, afinal, tivera uma boa idéia.

Depois entrou o elefante, injuriado:
- Puxa vida, Deus! Eu sou enorme de gordo e tenho esta tromba toda na minha cara, isto é sacanagem!
Pacientemente, explicou:
- Com esse tamanho todo, nem o Leão, que é o rei da selva, terá coragem de te enfrentar e, além do mais, graças a essa tromba, você é o único animal que pode tomar banho de chuveirinho.
O elefante ponderou e chegou à conclusão que Deus tinha razão.

Terceiro bicho da fila era a galinha, que já entrou metendo o pé na porta:
- Nem vem com explicações! Ou aumenta o cu, ou diminui o ovo!!!

Parabéns Sporting.

Paulo Sérgio bem tinha avisado: o sporting iria seguir o exemplo dado pelo Braga na véspera. E assim foi. Estão, pois, de parabéns pelo resultado obtido na Dinamarca. A provar que as equipas portuguesas de meio da tabela já atingiram um nível internacional muito aceitável.

quinta-feira, agosto 26, 2010

Jessica Kastrop.

Da estupidez humana

Hola!
Faz-me confusão como é que pessoas que se dizem civilizadas (o que quer que isso seja) comecem a ter atitudes xenófobas, racistas, animalescas e estúpidas contra um povo que, por muitos defeitos que possa ter (mulheres com bigode, por exemplo), nada tem a ver com um louco que se meteu num autocarro e que não levou um tiro quando devia ter levado de uma polícia incompetente.
Na verdade, já ontem ouvi no meu local de trabalho pessoas que tinha como cultas a dizer que nunca mais vão às Filipinas. Hoje, leio os jornais e vejo que há hongconguenses a despedir as empregadas domésticas só por serem filipinas.
Eh pá, vão meter-se num cacto e não sejam hipócritas! Há uns meses atrás, na Mãe China, loucos da mesma estirpe sequestraram e mataram crianças em escolas. Não foi por isso que os amigos aqui do lado, os mesmos que agora tomam estas atitudes, deixaram de se excursionar todos.
E, já agora, se acham mesmo que esse é o caminho a seguir, aqui fica o meu desejo: façam menos excursões para ir ver as unhas dos pés de pandas gigantes ou as pedras preciosas do tempo da Ma Ca Chu Che (Pinyn de Maria Cachucha) ou as longas barbas do leão-marinho que vive na barragem das três gargantas (em francês, trois goles) e pode ser que assim corram menos riscos.
Que te vaya bien!

US Open.

Já aí está o último Grand Slam da temporada. Podem segui-lo aqui.

Air Maca(u)quices

Hola!
A Air Macau, companhia aérea de bandeira da Região Administrativa Especial de Macau da República Popular da China, atribui os atrasos frequentes, diários, recorrentes, permanentes e qualquer outra coisa terminada em "ente" aos controladores aéreos, esses desnaturados que só gostam das outras companhias e que obrigam a Air Macau a desesperar os seus passageiros com os indecentes atrasos.
Infelizmente, gostava que a Air Macau fosse uma companhia diferente, quiçá menos incompetente (con perdon de las damas, mas hoje estou muito com o "tente" na língua e só neste texto descontente escrevi-o 9 vezes).
Que te vaya bien!

quarta-feira, agosto 25, 2010

Jimena Navarrete Rosete.


Miss Universo 2010. A mexicana Jimena Navarrete Rosete.

Sevilha 3 - Braga 4.


Notável! Braga está na liga milionária. Parabéns!

terça-feira, agosto 24, 2010

Tragédia nas Filipinas.


Rolando Mendoza será para sempre sinónimo de infâmia. No fundo, estes acontecimentos põem a nu o estado calamitoso e corrupto em que as Filipinas se encontram, bem como a impotência e desorganização das forças policiais. Já para não mencionar o patético aparato televisivo que poderá ter custado a vida de turistas inocentes.

sexta-feira, agosto 20, 2010

Portugal no seu melhor...

Um agricultor de Celorico da Beira foi condenado por conduzir embriagado. Contudo, o sujeito foi apanhado a conduzir, não um veículo motorizado, mas sim uma carroça puxada por uma burra. Ainda assim, a preclara juíza (escrevo com letra minúscula propositadamente) encarregue do assunto decidiu condenar o sujeito. Viu-se, pois, o agricultor condenado a pagar 450 euros de multa, acrescida da inibição de conduzir qualquer veículo motorizado por um período de sete meses - o que não era o caso aquando da infracção. Como esta proibição obviamente não inclui a condução de carroças puxadas por burras, a juíza do processo entendeu por bem aconselhar ao arguido a venda de ambas: carroça e burra. Ao sujeito não o conheço como agricultor, mas como consumidor de bebidas alcoólicas não preciso que me digam mais nada, basta isto: 2,85 g/l no sangue. Trata-se de um recordista, portanto. Já quanto a adjectivos para qualificar a juíza e o seu trabalho precisava de mais informação, pois desconfio que as suas decisões e conselhos não se ficam por aqui.

Cacilheiros...

P.S.: Enviado por email pelo ilustre Dr. A. Obrigado.

quarta-feira, agosto 18, 2010

O que se temia, pode acontecer

Vai aumentar o preço do Uísque!
É verdade que em Portugal já houve a moda de beber umas copázias valentes nas bombas de abastecimento. Mas, com esta descoberta, há rapazinhos capazes de passar a viver por lá e automobilistas a pedir: olhe, é cheio daquele de 95 octanas, 12 anos, single malt, oh xáxavor!

Montana Fishburne.

Ó Lourenço, anda ver a tua filha na televisão, pá!

Jason, o Cha(t)o


Hola!
Desde que sigo com alguma atenção, mais do que me é recomendado por forma a acautelar a sanindade mental, o que se vai passando nesta terra do fantástico, que chego à conclusão que tem os políticos que merece, os taxistas que merece, as meninas do atendimento online da CTM que merece e até os pastéis de nata que merece. Espelho disso mesmo é um tal de Jason Chao, recém nomeado, eleito, cooptado ou lá o que o rapazelho foi, Presidente da Associação do Novo Macau Democrático, que é entrevistado hoje pelo Ponto Final.
Entre outras pérolas, considera o Senhor Presidente que mamocas ao léu nos televisores é um crime de lesa pátria!
Pois, não fosse a Associação Política ter Novo no nome, e crime de lesa Região seria a eleição como Presidente dos ditos democratas de um imberbe de 22 anos que, ao invés de seios, mesmo que piccolinos, não se importa que uma governante apareça com uns chifres, crucifixos ou demónios em folhetos de propaganda política.
O que vale é que daqui a 3 anos estará sentado na Assembleia Legislativa e os cidadãos de Macau viverão seguramente melhor.
Que te vaya bien!

terça-feira, agosto 17, 2010

Inca writing.

Artigo muito interessante.

segunda-feira, agosto 16, 2010

Os antis.

Tenho para mim que alguém que se defina a si ou às suas preferências pela negativa não é pessoa com quem eu queira tomar café. Vem isto a propósito de uma página do FB denominada “Anti-Benfica” – também haverá outras dos agora ofendidos sobre os clubes rivais, pelo que o que aqui vos trago não pretende conotar-se com nenhum clube. A página merece uma visita; é uma verdadeira homenagem à língua de Camões. Dentre tantos e tão bons comentários e chistes sobre o Benfica, destaco esta verdadeira pérola, obra maior de uma tal de Sofia:

"B-atoteiros
e-estupidos
n-euroticos
f-ilhos da p***
i-negrumenos
c-adelas com cio
a-ntí-títulos"

Enfim, podia ter sido pior... Podia ter-nos chamado e-ncultos ou, o que seria ainda mais aviltante, e-ngnorantes.

P.S.: Tremo ao pensar que a senhora em causa possa dar aqui com o estaminé. Era menina para escrever algo de avassalador como: ”dasse, vesse logo k ez do benfica nem sabes que e i-ngnorante que se dis. vaiam se f****”. Sempre com asteriscos, a demonstrar que é rapariga pura e alva. Como a Madonna no "Like a Virgin".

sexta-feira, agosto 13, 2010

Vuvuzelas.

Começou pelo sporting de Portugal, esse esteio da liberdade e dos valores democráticos – costume que, aliás, lhe advém desde os idos tempos de Carlos Góis Mota e Francisco Casal Ribeiro -, e alastrou-se ao continente francês, onde a liberdade, igualdade e fraternidade passaram a ser meras palavras de conveniência. Proibidas as vuvuzelas nos estádios, passa o futebol a ser cada vez menos um desporto do povo, asfixiado como está por uma oligarquia dos costumes.

A política sem coragem, por MST.

A razão pela qual não é admissível o fim dos chumbos no ensino secundário (agora chama-se "exclusão", a palavra politicamente correcta), é uma razão de justiça social. O Estado, que os cidadãos legitimam e financiam, existe para cumprir funções de soberania, defesa e ordem públicas, administração da justiça e correcção das desigualdades sociais aberrantes. Nestas, inclui-se a obrigação de não deixar que ninguém more na rua porque não pode pagar uma habitação, que ninguém deixe de ser tratado porque não tem dinheiro e que ninguém deixe de estudar e ter uma oportunidade na vida porque não tem meios para tal.
Mas o Estado não tem obrigação de dar casas a quem as não estima nem cuida; de acudir às falsas baixas e aos falsos doentes que exigem uma TAC ou uma ressonância magnética porque estão com uma dor de barriga; ou de pagar os estudos a quem está na escola para não estudar e tudo fazer para perturbar os que querem estudar.
Primeiro do que tudo, portanto, os chumbos existem por uma razão de justiça social: uma vez corrigida a desigualdade de nascença e fornecida a oportunidade, o Estado (isto é, a comunidade, todos nós), não tem de insistir e proteger quem o não quer ou o não merece. É bem mais útil gastar o dinheiro dos impostos dos que trabalham a financiar um doutoramento no estrangeiro a um aluno excepcional e que, de outro modo, o não poderia fazer, do que gastá-lo em aulas de recuperação aos calões de serviço - que sempre os haverá. E, sobre uma razão de justiça social, existe ainda uma razão de mérito: em todos os domínios, e começando logicamente pela escola, que é onde tudo começa, o dever de uma comunidade não é proteger os medíocres e compadecer-se dos inúteis, mas sim estimular os bons e premiar os que fazem.
Podemos sempre discutir os métodos de ensino, os currículos, os manuais (eu, por exemplo, não sei porque me chumbaram, no meu tempo, por não saber o aparelho digestivo do coelho, quando estava na cara que aí não estava o meu futuro). Mas não podemos nunca transigir no essencial: quem o Estado deve apoiar são os bons alunos, não os maus. A falta de uma cultura de mérito, de uma cultura de responsabilização e de uma cultura de risco é hoje o principal problema do país. A proposta da ministra da Educação para acabar de vez com os chumbos representa a rendição de toda uma política.
A anterior ministra, Maria de Lurdes Rodrigues, experimentou começar a mudança por cima: pelos professores. A sua longa e desgastante tentativa de avaliar pelo mérito e responsabilizar pelos resultados concretos os professores foi derrotada na rua (que não na opinião pública) pela mais poderosa força em defesa da mediocridade a que já assistimos em trinta e seis anos de democracia. E o mais grave de tudo é que poderia não o ter sido, se a uma opinião pública que maioritariamente compreendeu o que estava em jogo e o apoiava, se tivesse juntado a opinião do establishment político: mas, do CDS ao BE, todos tiveram medo de enfrentar o lóbi dos sindicatos dos professores, com assento diário numa imprensa que prefere tomar partido pelos que berram e não pelos que têm razão. Não sei se as pessoas perceberam, mas a actual paz entre esta ministra e os sindicatos vai custar ao país, nos próximos anos, milhares de milhões de euros em promoções e regalias injustificáveis, e, mais do que tudo, a coragem de qualquer governo actual ou próximo de desafiar algum outro poder fáctico instalado nos seus privilégios e no seu reaccionarismo.
E, se dúvidas houvesse, a questão do Ministério Público veio demonstrar agora que o poder político, para citar a Sarah Palin, não tem cojones para enfrentar nenhum poder corporativo. Por uma vez (por uma vez, santo Deus!) o procurador-geral da República, Pinto Monteiro, teve a coragem de dizer aquilo que muito poucos, raríssimos, se atreveram a dizer antes: que esta estrutura do Ministério Público, em que cada procurador é independente e não presta contas a ninguém e em que o PGR faz figura de rainha de Inglaterra, não funciona nem faz justiça. O.K., podemos discutir se o PGR, pensando isso, não o deveria ter já dito antes ou ter-se demitido antes e dizê-lo depois.
Mas isso são pormenores, jogos florais: o que não é possível ignorar é que nenhuma democracia pode ter um primeiro-ministro seis anos a ser investigado por suspeita de corrupção, sem que o processo jamais esteja concluído - com uma decisão ou com outra, não importa; que nenhum país que se preze pode assistir de braços cruzados à total incompetência da investigação do 'caso Maddie', com toda a imprensa mundial a gozar connosco; que nenhum Estado de Direito se pode permitir que todos os casos mediáticos investigados decorram com sistemáticas fugas destinadas a proporcionar julgamentos populares e, no final, o MP acabe a arquivar por falta de provas, mas sempre sugerindo e insinuando que só pressões políticas o impediram de chegar à descoberta da verdade.
Por mais que a cultura dos "direitos adquiridos" se tenha instalado nas mentalidades, tornando tudo intocável, dos disparates constitucionais ao modelo de investigação criminal, este sistema em que o MP vai aos poucos, não apenas alargando os seus poderes, mas tomando conta do poder e ditando a lei, já provou que não funciona, não faz justiça e é politicamente explosivo. Num modelo alternativo, em que o fim fosse garantir a justiça, o Governo - a quem cabe executar a função de administração da Justiça do Estado e que, obviamente, tem um programa político onde a Justiça ocupa um capítulo (e que não é a dizer quantos novos computadores vai instalar nos tribunais) - não estaria permanentemente a dizer que nada tem a ver com a investigação criminal: pelo contrário, teria tudo a dizer sobre isso.
E, para tal, teria um programa político sobre o assunto, cuja execução confiaria a um PGR por si indicado e que aceitaria executar esse programa. Uma vez indicado pelo Governo, o PGR seria confirmado ou não pela Assembleia da República - que o interrogaria 'à americana', sufragando o seu currículo, as suas ideias, os seus métodos, os seus objectivos. Uma vez por ano, o PGR prestaria contas da execução do seu mandato perante o Parlamento - que, se não aprovasse a sua actuação, poderia demiti-lo em qualquer altura. Em contrapartida, o PGR teria poderes de facto sobre os procuradores e sobre cada caso em investigação: se não gostasse do andamento de uma investigação, se não concordasse com a decisão de um procurador de acusar ou de arquivar, poderia substituí-lo por outro - e, depois, explicaria no Parlamento porque o havia feito. Haveria uma cadeia hierárquica, uma responsabilização com rosto, uma política criminal escrutinada democraticamente.
Ah, e o sagrado direito de independência funcional dos magistrados do Ministério Público? Ah, isso acabava, claro: já demos para o peditório e o resultado está à vista! "Há mais coisas entre o céu e a terra, Horácio" do que os teus sagrados direitos exigem...
Foi isto que o dr. Pinto Monteiro deixou subentendido com as suas declarações. Mas, mais uma vez, do CDS ao BE, todos preferiram fingir que não tinham percebido (com excepção do PS, porque achou que tudo se referia ao 'caso Freeport' e à defesa de José Sócrates). Preferiram agarrar-se a questões formais, sobre a oportunidade e o modo das declarações do PGR, para não terem de encarar o desafio e pronunciar-se sobre a sua substância. Porque há eleições à vista, eles têm medo da imprensa politicamente correcta e não querem, de modo algum, enfrentar o lóbi do MP e levar a um parlamento dotado de poderes constituintes a questão mais do que incómoda do fim da autonomia funcional do MP.
Mesmo sabendo que, explicando o que está em causa, a maioria da opinião pública estaria de acordo em quebrar o poder desse lóbi. Assim como estava de acordo com a avaliação dos professores ou como está de acordo com o fim das SCUT, ou como está de acordo com um travão ao despesismo das autarquias locais, das suas rotundas e empresas municipais, com o fim da cedências às chantagens do dr. Jardim ou com o fim de um sistema instalado em que o Estado, que subiu em 6% a sua receita fiscal no primeiro semestre deste ano, aumentou também em 4% a sua despesa corrente.
Os portugueses, na sua maioria, já perceberam: os partidos é que não. Os portugueses estão prontos para as rupturas que têm de ser feitas, mas os partidos vivem amarrados aos lóbis de que acham que depende a sua sobrevivência: os professores, os construtores civis, os autarcas, os militares, os magistrados, a Igreja Católica, os 'produtores culturais'. Há quase cem anos que Portugal é governado assim, em obediência ao poder das corporações e a pergunta é: valeu a pena?

Ruy Duarte de Carvalho.


Faleceu ontem, na Namíbia.

quinta-feira, agosto 12, 2010

The Beatles.

Nasceram há 50 anos.

Um caso de sucesso.

É uma pena os clubes portugueses não optarem pelo que têm perto de casa...

quarta-feira, agosto 11, 2010

Entrevista de Ivkovic.

Muito interessante.

Carlos e as testemunhas.

Qualquer homem que tenha como testemunhas abonatórias Pinto da Costa e Luís Filipe Vieira deveria ser condenado ab initio. Penso eu de que.

sexta-feira, agosto 06, 2010

Grooveshark

Aqui vos deixo com a melhor invenção desde a roda, o http://listen.grooveshark.com/

É só escolher as músicas e botar a tocar. Bom FDS!

Maximbombo.

Machimbombo. Um palavra que eu, como muitos de nós, sempre julguei ser de origem africana. A sonoridade está lá toda, mas a sua etimologia é muito curiosa... Aparentemente, a palavra significa elevador mecânico (anglicismo que provém, possivelmente, de “machine pump”) e o seu uso – que infelizmente caíu em desuso - data do século XIX. Vejam as fotografias abaixo (e atentem no texto, que vale a pena).










MST.

"(...) Jorge Jardim Gonçalves: fundou o primeiro banco privado depois do PREC. Criou, inovou, triunfou, com mérito e talento. Mas, depois, deslumbrou-se: segundo o juiz que o acusou em processo-crime, falsificou documentos e contas, manipulou o mercado, abriu offshores para financiar clientes privilegiados que compravam acções do banco, financiados pelo próprio banco - e assim subiam as suas cotações, os resultados e os prémios dos administradores. Depois de exposto e afastado, saiu com uma reforma pornográfica e privilégios escandalosos, tais como jacto privado e seguranças a tempo inteiro. Entrevistado aqui, explicou que tudo era normal e boa gestão - até o crédito de 12 milhões que o banco de que era presidente concedeu ao seu filho e declarou perdido, por impossibilidade de cobrança. Disso, como de tudo o mais que ninguém imaginava, ele não sabia de nada.

João Rendeiro: fundou um banco de vão de Amoreiras e dedicou-se a gerir patrimónios particulares, comprando e vendendo na bolsa, quando a bolsa estava em alta. Quando as coisas se complicaram, o seu génio financeiro implodiu, porque afinal o que ele fazia qualquer banal especulador podia fazer. Fez publicar um livro louvando os seus dotes de visionário, que, por azar dos prazos da editora, saiu exactamente na véspera de ele ir pedir ao Banco de Portugal que lhe acudisse à falência da sua gestão de sucesso. Faliu, arruinou centenas ou milhares de clientes do banco e publicou um anúncio a explicar que não tinha nada a ver com o assunto, pois que era, à data, "apenas presidente do conselho de administração" do banco. E, enquanto os clientes desesperavam por uma intervenção do Estado que cobrisse os danos da gestão de sucesso do dr. Rendeiro, ele dava uma entrevista a contar que estava back in business e a estudar novas oportunidades de negócio.

António Mexia: por nomeação governamental, preside a uma empresa semipública que explora um bem absolutamente essencial, em regime de monopólio. Qualquer zé-careca conseguia lucros a gerir a EDP. Mas o dr. Mexia acha-se um caso único e notável: de três em três meses, quem lhe gere a imagem anuncia ao país que o dr. Mexia foi eleito o melhor CEO da Europa por uma qualquer organização de que nunca ninguém ouviu falar.

E, entrevistado pelo Expresso, o melhor CEO da Europa gastou três páginas a gabar-se de si próprio e a explicar que tem um particular talento para "energizar" tudo - pessoas, negócios, almas e oportunidades. E, interrogado sobre o mérito do seu prémio de gestão de 3,1 milhões de euros, reportado a 2009, responde que, não só é mais do que justo, como só por "inveja" é que pode ser contestado.

O que em comum falta a estes três homens é uma coisa caída em desuso: pudor. Neles, o país que hoje somos explica-se exuberantemente. "

quinta-feira, agosto 05, 2010

Artigos interessantes.

Sobre a aprovação da construção de uma mesquita no Ground Zero, aqui fica uma opinião deveras interessante. A tolerância e multiculturalidade americanas.

Numa altura em que já começou a Volta a Portugal em bicicleta, intensifica-se a investigação ao alegado recurso a substâncias dopantes por parte de Lance Armstrong. A ser verdade, penso que este desporto estará condenado a desaparecer.

quarta-feira, agosto 04, 2010

Mini Monet.

Puto pinta que se farta. E ganha dinheiro aos milhares.

Quit smoking.

Um tal Dr. Carol Francis afirma que 97% das pessoas que vêem este vídeo deixam de fumar. Bom, confesso que não consegui chegar ao fim do dito, mas, se serve de consolo ao xôtor, fiquei algo tonto e com os olhos revirados. Vou fumar um cigarrito para relaxar.