Resistência.

Aqui fica uma bela música para o FDS!

Não chores.

Ontem, a menina Michelle perdeu com uma francesa de ascendência árabe. A adversária queixou-se ao árbitro dos gritos da portuguesa, embora só o tenha feito quando começou a perder a vantagem que até aí tinha granjeado. A estratégia da francesa rendeu-lhe a desejada vitória. O público francês, exemplo máximo da arrogância e da má educação, despediu-se de uma miúda de 16 anos com um coro de apupos e ofensas. No balneário, Michelle rompeu em pranto. Mas não valia a pena chorar. Em 1980, depois de uma meia-final mítica e polémica, um miúdo de 21 anos atingia a final de Wimbledon. O seu adversário era o ídolo do público: Bjorn Borg. A imprensa e o público crucificaram o miúdo antes e depois da final que viria a perder. A imprensa apedlidou-o de “superbrat” e previram que nunca mais jogaria uma final nos courts sagrados de Wimbledon. Enganaram-se. No ano seguinte, também contra Bjorn Borg, o miúdo voltou ao relvado principal e venceu! Os velhos do All England Club não gostaram da afronta e recusaram-lhe o título de sócio honorário do clube, honra até aí atribuída a todos os campeões do torneio inglês. Em 1983 e 1984 voltou a vencer o torneio. Os críticos calaram-se e os velhos do All England sempre lhe atribuíram o título anteriormente negado. Hoje, este jogador é uma glória do ténis e não há inglês que lhe não teça os mais rasgados elogios. Chama-se McEnroe. Calar jornalistas, adversários e público afinal é fácil. Não é preciso chorar, basta ser persistente e vencer!

Gritar mais alto.

A adolescente Michelle Larcher de Brito está a fazer história nos míticos courts de Roland Garros. Com apenas 16 anos (nasceu em Janeiro de 1993), encontra-se na terceira ronda do torneio parisiense. Se lograr vencer o jogo desta tarde, irá defrontar Safina (se também esta vencer o seu jogo), precisamente a número 1 do ranking feminino. Note-se igualmente que, se conseguir chegar às meias-finais da prova, Michelle poderá encontrar a russa Sharapova. Seria um jogo digno de ver, mas não tanto de ouvir. Há já quem questione qual das duas tem o grito mais irritante do circuito profissional de ténis...

Liga dos Campeões.

Hoje, joga-se a final da Liga dos Campeões. Um jogo que irá opor as duas melhores equipas mundiais da actualidade. Espera-se, por isso, que seja um jogo inesquecível. Lionel Messi e Cristiano Ronaldo entrarão numa competição à parte, pois quem levantar o troféu, seguramente, será considerado o melhor jogador do ano. Veremos.

Espero que seja uma grande jogatana. Só isso! Porém, por mim, perdiam os dois! Entre a arrogância de uns e a petulância dos outros, venha o Platini e escolha! Mas, como tem de ganhar um deles, estou mais inclinado para torcer pelo Barça. Jogou um futebol fantástico, tem um treinador que muito admirei enquanto jogador, e tem a melhor dupla de médios da actualidade: Xavi e Iniesta.

Mais logo saberemos quem foi mais forte.

FF, novamente...

"Paulo Serôdio, de 45 anos, nasceu em Moçambique, numa família portuguesa de três gerações em África. Foi para os Estados Unidos, em 1984, naturalizou-se americano, casou, teve filhos e, já quarentão, decidiu tirar Medicina. Queria trabalhar nos Médicos Sem Fronteiras, no continente onde nasceu. Na Faculdade de Medicina de Nova Jérsei, em Newark, numa aula em que era pedido aos alunos que se definissem culturalmente, Serôdio respondeu: "Afro-americano branco." Uma colega negra insurgiu-se: aquilo era um insulto! E o professor ordenou-lhe que nunca mais se definisse assim. Paulo Serôdio insistiu e foi suspenso da escola - há um processo judicial que corre sobre o assunto (li a história no site da cadeia televisiva americana ABC, alertado por um post, ontem, no blogue Blasfémias). É uma história de ignorância. Do triângulo "africano, americano e branco" é claro que o que incomoda é a junção de africano com branco. Se Paulo Serôdio quiser, serei sua testemunha. E levo uma longa lista de brancos que deram a vida, o trabalho e o amor pela sua pátria africana."

Roland Garros.

Michelle Larcher de Brito acaba de conseguir o apuramento para a segunda ronda do Roland Garros, após derrotar a inglesa Melanie South pelos parciais de 0-6, 7-6 e 7-5. Feito inédito do ténis português, que poderá ser ainda mais relevante se Rui Machado vencer o jogo que disputa com o belga Kristof Vliegen. Neste momento, joga-se o 4 set. O português venceu os 2 primeiros. Poderão seguir os resultados no site oficial do torneio.

Momento televisivo.

Ora aqui está um grande momento de televisão! Já não se via tamanha arruaça desde que o Marco acertou o passo à Sónia. Entretanto, um tal de Moniz, que parece que é marido da rainha do botox, já se apressou a vir a terreiro defender a sua dama. É bonito, sim senhor!, ter sempre presentes os deveres conjugais. E sabemos bem como isto é malta que leva muito a sério os compromissos assumidos. Como diria o Perestrelo: “é disto que o meu povo gosta!”

Parabéns!

"Arena", curta-metragem de João Salaviza, conquistou a Palma de Ouro do Festival de Cannes.

roberto...

Ha dias que nos sentimos felizes. Felizmente, a vida tem dado a este vosso servo mais alegrias que tristezas. Queria dedicar esta musica a alguem que esta longe e sempre presente, para o bom e para o mal, esta e para ti.... Tani, a minha mae!

O mundo em português - IX.

A sul do canal, os ceboleiros; a norte, os cagaréus. Assim são apelidados os habitantes desta cidade. Os primeiros, tradicionalmente conotados com a fidalguia; os segundos, gente mais humilde e trabalhadora. Conhecida pela sua ria, pelos moliceiros e pelos ovos moles, hoje deixo-vos com algumas imagens de Aveiro.

Humor.

“Diz que gosta muito de marcar golos ao FC Porto, mas eu gostava muito era de o ver marcar pela Selecção. Infelizmente sofremos um golo a 35 metros numa baliza em que uns dias antes ele falhou o golo a 35 centímetros.” – Pinto da Costa, em resposta a Cristiano Ronaldo.

Inglourious Basterds

Se os críticos dizem isto, é porque não devemos perder esta película.

O "ciclo".

Esta é a escola E. B. 2, 3 Sá Couto, sita na rua 34, em Espinho. Pelo menos é o que lhe chamam agora; quando lá andei tinha um nome mais simples: era o "ciclo". Ali fiz os dois anos da escola preparatória (também já sei que agora se chamam quinto e sexto anos, parece que é mais elegante). Acontece que, por causa da chanfrada da Josefina - e da bufa da aluna, que mais faz lembrar uma informadora da PIDE em ponto pequeno -, Espinho tem sido mais falado do que quando o Maia e o Brenha andavam a botar figura nos jogos olímpicos. Até apetece dizer, como nos tempos em que as miúdas gostavam de jogar à macaca e não andavam de telemóvel e gravador na mochila, nem se armavam em queixinhas (e os professores ainda eram dignos desse nome e não ameaçavam ou processavam alunas de 12 anos), que a professora e a aluna estão metidas num saralho do carilho, mas é de gente desta cepa que se fazem as lêndeas. Há, pois, que agradecer à loquaz senhora e à sensitiva criança. Até porque não é todos os dias que vemos a escola onde estudámos nas notícias. Por tudo isso, e pelas boas recordações que me trouxeram, os meus agradecimentos à garota e ao seu gravador. E, claro, o meu penhorado agradecimento à sôtora e ao seu esmerado vernáculo!

Ida.

Em 1983, perto de Frankfurt, descobriu-se um fóssil com 47 milhões de anos. Na altura não se deu grande relevância ao achado, mas agora, volvidos mais de 25 anos, parece estar a chegar-se à conclusão de que se trata de um antepassado dos macacos, humanos e outros primatas. Na verdade, a descoberta tem sido apelidada de "extraordinária", pois poderá tratar-se do elo perdido que une estes primatas superiores (incluíndo os humanos) a muitas outras espécies. O fóssil em questão, com cerca de 66 centímetros de altura, foi identificado como sendo de um primata do sexo feminimo que teria morrido com cerca de 9 meses de idade. Acreditam os cientistas que a primata pré-histórica terá caído e partido o pulso, acabando por se afogar no Lago Messel, no leito do qual foi preservada até à sua descoberta. Não deve ter sido agradável. Ora, perante tão desventurado fado, o Dr. Jorn Hurum, do Museu de História Natural da Universidade de Oslo, com a sensibilidade que tão bem caracteriza os paleontólogos, decidiu baptizar o fóssil de Ida, o nome da sua filha caçula. Amor de pai é isto mesmo.

Federer e Nadal.

Aproximam-se os dois maiores torneios de ténis da actualidade: de 24 Maio a 7 de Junho teremos o Roland Garros, de 22 Junho a 5 de Julho será a vez de Wimbledon. Indiscutivelmente, Rafael Nadal tem sido dominador em todas as frentes; e se em Wimbledon se aguarda a reacção de Federer (derrotado pelo espanhol na mítica final do ano passado), em Roland Garros há uma unanimidade quase total quanto à superioridade de Rafa.

Entretanto, Federer venceu Nadal em Madrid, precisamente em terra batina, o terreno em que Nadal é avassalador. Tem sido dito que Nadal perdeu porque estava cansado (após 4 horas de jogo com Djokovic, durante a meia-final do torneio). Contudo, nunca antes o cansaço impediu Nadal de vencer o suíço (veja-se o caso do Grand Slam da Austrália deste ano). E é sabido que Nadal é um jogador com um poderio físico notável, sendo seguramente o mais forte do circuito profissional de ténis. Tudo sopesado, será legítimo acreditar que Federer venceu porque foi melhor. O que parece significar que animicamente o suíço recuperou dos últimos embates (e derrotas) com o espanhol. Se assim for, estou convencido que os torneios que se avizinham poderão ser inesquecíveis. E será interessante observar se Federer terá capacidade suficiente para se desforrar da desfeita que Nadal lhe fez em Wimbledon, sendo certo que não haveria maior vingança que vencer Nadal onde ele é mais forte: em Roland Garros. É o que falta para se dissiparem as dúvidas e para que Roger Federer seja considerado, definitivamente, o melhor jogador de todos os tempos. Veremos. Já só faltam 6 dias.

Duo Ouro Negro.

Raul Indipwo, Milo MacMahon e a "Maria Rita". Para alegrar o FDS!

Portem-se bem, tenham juizinho.

A Fernanda, não me câncio de o repetir (trocadilho fácil, mas a que não resisto), é a guarda avançada do Triboulet de Alijó. Não quero agourar-lhe a relação - que não sou de desejar maldades -, porém, gostaria de recordar que a última relação amorosa de contornos idênticos, em vendo-se o caldo entornado, deu em livro, filme e processos em tribunal. Foi um fartote de roupa suja! Por isso, vejam lá no que se metem.

O mundo em português - VIII.

Foi um dos principais entrepostos comerciais durante a era colonial. Também foi uma das províncias mais afectadas pela guerra civil e ainda hoje se debate com graves dificuldades económicas. É a capital da província da Zambézia, em Moçambique.

É uma cidade caracterizada pela forte presença muçulmana (desde sempre, aliás), morada de inúmeros coqueiros e do rio dos Bons Sinais. Fica a cerca de 30 km da praia de Zalala. Nesta cidade do centro-norte de Moçambique vivi durante cerca de 2 anos.

Contam alguns que o seu nome se deve à enorme incidência de malária na região, o que teria levado os ingleses que por lá se movimentavam - incluíndo Livingstone - a apelidar a zona de “kill the men” (a sua corruptela daria origem ao nome da cidade). Porém, os dados existentes tornam esta teoria altamente improvável, tanto mais que os portugueses já por ali andavam há muito mais tempo que os ingleses. Como tal, a teoria mais comummente aceite dá-nos conta que, quando os tugas chegaram àquelas paragens (com o Tio Vasco da Gama à cabeça), depararam-se com os locais a trabalhar a terra. Acto-contínuo, ter-lhes-ão perguntado qual o nome da região. Os trabalhadores, atónitos, pararam momentaneamente a sua actividade, interessados que estavam em observar os estrangeiros. O responsável por tais trabalhadores terá gritado “Kalimane!”, o que, na língua local, o Chwabo, significa “Trabalhem!” Os portugueses terão pensado que se tratava do nome da terra e assim ficou: Quelimane!

N.B. - Algumas das fotografias acima são recentes.

Por Ricardo Galvão.

Fotografias.

Aqui vos deixo duas magníficas fotografias da autoria do Remus, ilustre instrutor de mergulho de Boracay.

24.

Numa das investidas à região aqui ao lado, adquiri os 6 dvd’s completos da série “24”, produzida e transmitida pela cadeia de televisão americana “FOX”.

Tenho positivamente devorado a série, episódio atrás de episódio. No seu oitavo ano consecutivo, as aventuras e desventuras de Jack Bauer (protagonizado por Kiefer, o filho de Donald) têm recebido algumas críticas um pouco por todo o mundo, mormente no que concerne à ligeireza com que o agente do CTU recorre à tortura e a outras práticas de igual jaez. Eu, por mim, não me queixo. A série é interessante e só o tom sussurrado adoptado pelas personagens me enerva qualquer coisa. O resto, é de qualidade. Aconselho.

A desilusão do CR7.

Não fiques triste, pequenote...

Festival de Cannes.

Alea jacta est! Já se perfilam os candidatos à Palma de Ouro do Festival de Cannes. Pedro Almodovar ("Broken Embraces", com Penelope Cruz), Ang Lee ("Taking Woodstock"), Gaspar Noé (o director do filme "Irreversible, que contava com a participação de Monica Bellucci, surge agora com "Enter the Void"), Quentin Tarantino ("Inglorious Bastards", com Brad Pitt), Ken Loach ("Looking for Eric") e Lars Von Triers ("Antichrist", com Willem Defoe) são alguns dos contendores. Confira aqui.

Nicotiana, nicotiana...

Finalmente, está a chegar aí a tão ansiada moralização dos costumes – estará mesmo a chegar só agora? A sofisticação e a modernidade batem à porta. Faz-se temporariamente tábua-rasa do essencial, para atentar no supérfluo. Luzes da ribalta sobre a nicotiana. O que releva por agora é que a plantinha vai ficar mais cara na RAEM. E até nem discordo (por razões que para mim conservo). Porém, outros há que aplaudem a medida, mas com um fito muito próprio. Qual? Chatear o vício alheio. Porquê? Também não sabem bem. Mas eu ajudo: têm o vício da temperança (mas só aplicada aos outros), o da maledicência e a preocupação com o ancilar. No entanto, se me permitem, eu sei algo que vai chatear os núncios da purificação ainda mais: o maço de cigarrinhos só vai aumentar 3 lecas, mais coisa menos coisa. E um aumento de 60 milréis ainda se aguenta. Significa isto que o vício do cigarro está quase ao preço do falso moralismo. Os paladinos da temperança deveriam aproveitar e dar uma ou duas passas. Podia ser que acalmassem.

De volta.

Aqui estou eu de volta a Macau depois de 10 óptimos dias nas Filipinas. Algum mau tempo impediu que fosse a Palawan, pelo que me quedei por Boracay e Manila. Recomendo vivamente!

Logo que possa, deixarei alguns relatos e fotografias das férias. Entretanto, e porque praticamente não prestei atenção ao que vai pelo mundo - à excepção da redondinha -, deixo os meus parabéns ao Sp. de Espinho, que, no passado dia 1 de Maio, se sagrou campeão nacional de voleibol; e ao FCP que conquistou ontem o 24º título nacional de futebol. Por último, gostaria ainda de felicitar os blaugrana, por nos mostrarem que ainda vale a pena perder uns minutos a ver a bola...

O Azar dos Távoras

Hola!

Aproveitei, tal como previra, para ir a Coloane no fim-de-semana. Em conversa com um residente de Hong Kong sobre o H1N1 e a quarentena no Metro Park, fiquei a saber que um senhor, distinto profissional de Hong Kong, ter-se-á divertido a noite toda em Wanchai na noite antes de encerrarem o estabelecimento hoteleiro. Divertiu-se tanto ou tão pouco que acabou a noite no Metro Park Hotel com uma namorada de ocasião, verdadeira paixão à primeira vista. Até aí tudo bem. Na manhã seguinte a mulher ligou, perguntou onde estava, e o pobre senhor lá teve de responder: "Estou no Metro Park Hotel". O resto da história é conhecida e faz furor em Hong Kong.
Esta gente não tem juízo nenhum!
Que te vaya bien!

Verão Quilmado

Hola!
Como a esta hora o Vici está submarino e distraído com as maravilhas sub-aquáticas, e hoje é dia de vídeo de Portugal antigo, decidi - sem que isso extravase o pouco poder que o Vici dá aos seus colaboradores, situação a rever na próxima estação - para não defraudar os nossos estimados amigos e visitantes, ir à procura de um vídeo que nos lembre o Verão, estação do ano que assentou arraiais em Macau. Já sei que a esta hora estão o mais antigos a dizer, entre outros impropérios: "Isto ainda não é nada! Vais ver quando vier o Verão a sério..."
Como este fim-de-semana tenciono ir a Coloane ver o mar/rio/delta/água de aluvião/qualquer coisa parecida, e porque já começo a sentir falta do Mar Del Plata e das suas estâncias balneares repletas de coisas boas, em baixo podem encontrar um sugestivo filme em que se publicita uma homónima deste vosso servo que, diga-se em abono e a bem da verdade, até nem morre de amores por cerveja.
Que te vaya bien!

Escarlate

Hola!
Nas minhas aventuras sul-americanas, a vida de genro ofereceu-me tempo para viajar, gozar dos rendimentos matrimoniais e de todas as mordomias a que um bem casado tinha direito.
Ele eram estreias no Cólon de Buenos Aires, visitas às melhores Fincas de Málbec, jantares no exclusivo bairro Village Recoleta ou idas repentinas a Nova Iorque. Numa dessas idas, juro que me cruzei com a menina da foto. De estatura a fazer lembrar o ditado popular tão português "A mulher e a sardinha querem-se pequenina", expira saúde por todos os poros. É uma mulher saudável!
Tentei fingir que não se passava nada, perante as cotoveladas normais dos que me acompanhavam, estupefactos por estarem tão perto de uma superstar.
Tudo isto vem a propósito das notícias que dão conta de que o seu primeiro filme como realizadora, com a participação do brilhante Kevin Bacon, foi deixado na sala de montagem, por não se adaptar ao conceito do "New York, I love you", continuação não oficial da "saga" "Paris, Je t'aime" que foi exibido nas telas em 2007.
Não desesperem os apreciadores da escarlate figura: apesar deste contratempo, a última musa do meu realizador favorito, Allen Stewart Konigsberg, verá o seu filme distribuído.
Que te vaya bien!

O Outro

Hola!

Viver no Alentejo tem coisas do diabo.
O homem médio, sabedor, audaz, experiente, sai-se por vezes com expressões engraçadas e conta histórias que não lembram ao demo.
Um dia, num dos montes das redondezas, falava-se num determinado sujeito como favorito a ganhar as eleições à Junta de Freguesia. Todos diziam que era o que tinha mais apoio das extensas famílias de lavradores que viviam na magnífica planície alentejana, uma das 7 maravilhas do mundo.
O Zéi do Lête, ordenhador por vocação e distinto sabedor das coisas da vida, dizia no Central que não, que "nã podia ser, porque era do partido do magano que por lá andava há mutos anos. Êh gosto é do outro que é sério e está perto do camarada Carvalhas."
Passaram-se uns dias, pôs-se o voto na urna e, perante o espanto dos mais distintos senhores da terra, o Zéi do Lête acabou por ter razão. O outro ganhou.
Isto tudo vem a propósito, claro está, das eleições no Sporting Clube de Portugal e do frenesim à volta dos vários candidatos. Não seria já tempo de se assumirem como tal e dizerem quem vai presidir aos destinos dessa instituição nos próximos anos?
Isto claro, se do Norte já tiverem dado a benção. Não que me importe, porque não ligo patavina à bola lusitana, mas sinto que anda muita gente preocupada com isso.
Que te vaya bien!

Swine Flu